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Henrique tirou o restante da minha roupa e, pela primeira vez na história da humanidade, não senti vergonha.
Eu nunca tive um corpo escultural, com traseiro redondinho e seios grandes. Sempre tive uma barriguinha de quem come muito e caminha pouco. Ou seja: um corpo normal. Mas não senti vergonha por isso.
Henrique me olhava diferente de todos os homens com quem eu já tive relações. Ele me olhava com respeito, desejo e orgulho. Parecia que ele estava prestes a ganhar um prêmio e eu seria seu prêmio. Eu seria o prêmio que ele quisesse. Se ele quisesse que eu me vestisse como um prêmio, eu faria isso sem problemas!
Henrique abriu o botão da sua calça e o zíper. Ficou olhando para mim e tirou a calça, a jogando para o outro lado. Nessa hora, meu coração perdeu umas três batidas. O que era aquele homem na minha frente? Ele era melhor que todos os sonhos eróticos que eu já tive em toda a minha mocidade. Ele era perfeito em cada centímetro e isso chegava a ser assustador.
Henrique se aproximou mais e pude averiguar um pouco mais de perto o tamanho da henriconda que se escondia dentro da cueca vermelha. Senti meus olhos arregalarem involuntariamente e joguei minha cabeça para trás, cobrindo os olhos.
Henrique começou a rir sem parar e se deitou em cima de mim.
– Não falei que você não tinha visto nada ainda?
– Posso levantar uma bandeira branca? Pedindo arrego?
– Por quê? – Ele beijava meu queixo, meu pescoço, meus ombros.
– Você viu o tamanho disso, Henrique? Nem que tivesse duas de mim ia caber!
Ele deu risada e segurou meu rosto de frente para o dele, para que eu olhasse em seus olhos.
– Vou fazer caber. Você vai gostar e vai querer mais.
– Duvido! – Seus olhos cinza me fitavam.
– Essa resposta é para qual pergunta?
– Não sei mais – comecei a rir.
– Se você não quiser, a gente para aqui, sem problema nenhum!
– Sério?
– Sério!
– Sério mesmo?
– Claro, Amora! Quero ver você delirando de prazer, não com medo.
– Ele é muito grande – cochichei.
– Eu sei, – Henrique riu – desculpa.
Ele me deu vários beijinhos e, nessa hora, me senti uma boba.
Henrique era imenso? Era! Eu o vi sem a cueca? Não! Eu ia entrar em pânico? Sim! Mas ele estava ali. Na minha frente. Naquele momento. Nada nunca seria igual aquilo. Henrique era carinhoso, atencioso e foi o único que se preocupou dessa maneira comigo.
Ele continuou a me beijar, enquanto eu pensava, mas cheguei à conclusão sem ter que pensar muito.
Coloquei meus dedos segurando seus cabelos e o puxei para um beijo. Ele retribuiu da mesma maneira e começou a alisar meu corpo. Sua mão enorme passava toda por mim em segundos e eu desejava mais.
– Se eu fizer qualquer coisa que te cause desconforto, quero que você avise.
Assenti e vi Henrique se levantando e tirando a cueca. Tapei os olhos com medo da henriconda e ouvi sua risada.
Henrique se ajoelhou de frente para mim e acariciou minha perna direita. Ele passava a mão em minha pele e dava beijos em seguida. Ele foi subindo da minha panturrilha até minha coxa.
Repetiu o mesmo trajeto na outra perna e beijou minha parte sensível por cima da calcinha. O tecido dela era bem fino e transparente. Henrique ficou olhando para a minha coisinha e sorriu. Será que ela era torta? Fiz a depilação certinha...
Me remexi desconfortável e Henrique riu ainda mais.
– Para de se remexer, Amora. Eu sorri porque você é perfeita, até aqui embaixo.
Minhas bochechas queimaram de vergonha e, antes que eu pudesse responder qualquer coisa, Henrique segurou as duas laterais da minha calcinha e rasgou como se fosse papel. Abri a boca para reclamar que aquela era a única calcinha que eu tinha naquele momento, mas ele interrompeu todos os meus pensamentos ao encostar sua língua na minha protuberância.
Ele fazia movimentos circulares, retos, angulados e frenéticos. Henrique sabia exatamente o que estava fazendo ali. Ele se afastou e lambeu seu dedo médio inteiro e o posicionou na minha abertura. Henrique voltou a me estimular com a língua e foi introduzindo seu dedo devagar.
Ele começou a movimentar sua língua em sincronia com seu dedo. Aquilo fez meu corpo quase explodir. Henrique tirou o dedo de mim e lambeu o indicador junto. Ele introduziu os dois ao mesmo tempo em que mordiscava minha carne. Fez os mesmos movimentos da primeira vez. Quando eu estava quase chegando ao ápice, ele tirou os dedos.
Henrique lambeu seu dedo anelar e introduziu com cuidado em mim. Mesmo estando lubrificada, aquele tamanho já era maior do que eu estava acostumada, então senti um desconforto, mas nada que machucasse.
Ele voltou a me lamber e o movimento de seus dedos dentro de mim fizeram eu retorcer os dedos dos pés. Eu iria finalizar a qualquer momento e Henrique saiu de dentro mais uma vez.
Ele ficou em pé de frente para mim e começou a se estimular. Naquele momento, meu desejo era tão grande que nem fiquei assustada ao ver seu tamanho. Ok, não muito.
Henrique foi até a cômoda e tirou um preservativo de dentro dela. Se aproximou, jogou a embalagem do preservativo ao meu lado e pude ver que era uma camisinha maior que as que homens normais usam.
– A original me machuca – ele respondeu sem que eu perguntasse nada.
Por um momento, me questionei se falei alto ou se ele lia pensamentos mesmo.
Henrique segurou em minha cintura e me virou com tudo de barriga para baixo. Ele foi se debruçando e beijando minhas costas, causando arrepios por todo o meu corpo.
– Se doer, me avisa.
Concordei com a cabeça e Henrique se debruçou em cima de mim e colocou a ponta da sua henriconda na minha entrada.
Conforme ele ia introduzindo, não deixou de me fazer carinho e beijar minhas costas. Henrique causava diversas reações em meu corpo, deixando claro que eu nunca mais faria um sexo como aquele.
Ele foi abaixando até estar com os dois braços na lateral do meu corpo, sustentando seu peso. O corpo de Henrique estava colado no meu, mas sem me esmagar.
Conforme ele ia entrando, senti um desconforto por causa de seu tamanho, mas não era dor. Parecia uma pressão.
Henrique não tinha pressa. Ele estava tão calmo como se lesse um livro.
– Você é tão apertada, Amora – Henrique falou com a voz rouca em meu ouvido.
– Até uma lata de ervilha seria apertada pra você, Henrique!
Eu me arrependi assim que terminei a frase.
Senti ele rindo atrás de mim e logo em seguida levei um tapa no traseiro.
– Pare de dizer bobagem!
Henrique começou a fazer leves movimentos de vai e vem. Quando meu corpo já estava acostumado com seu tamanho, ele começou a pegar mais pesado.
Sempre fui da seguinte opinião: entre quatro paredes, vale tudo. Você tem que curtir aquele momento intensamente e deixar para sentir vergonha depois. A vergonha sempre vai vir, então é só escolher a melhor hora para ela dar as caras. Eu optei por senti-la depois. 
Henrique dizia coisas eróticas em meu ouvido cada vez que se afundava mais em mim. Aquele pequeno movimento começou a me ser insuficiente, então eu levava meu corpo de encontro ao dele.
Não demorou para que não conseguíssemos nos segurar mais. Chegamos ao orgasmo juntos. Henrique continuou a beijar minhas costas mesmo depois de tudo ter terminado.
Depois que ele murchou um pouco, saiu de dentro de mim e deitou ao meu lado sorrindo. Sorri em resposta e me ajeitei próxima ao seu corpo quente.

Delicioso (Des)Conhecido (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora