Brothers || Ziall Horlik

Chapter 08

PVO Zayn

Já tinha se passado uma semana desde que eu havia beijado Niall, e essa semana foi um pesadelo. Minha mãe e Bobby voltaram de sua viagem depois de três dias, mas eu não tinha os visto porque não fiz o favor de sair do meu quarto. A única maneira que eles sabiam que eu estava vivo era que eu saia do quarto para o banheiro, ou quando eu começo outra crise jogando tudo a parede de Niall, quando ouvia conversar e rir com Luke.

Suponho que agora eles estivessem juntos, o que só torna tudo dez vezes pior emocionalmente e mentalmente para mim. De uma forma doentia, eu senti tanta coisa com aquele beijo. Senti como se Niall fosse meu, fosse à única pessoa em que eu poderia confiar. Eu podia até amá-lo, mas sabia que ele não me amava da mesma forma. Isso é óbvio, pois ele estava com Luke fingindo que nada tinha acontecido.

Peguei minha ultima lata de spray para desenhar o que eu estava sentindo. Era raiva, como sempre, por isso acabei desenhando um crânio verde. Então alguém bateu na minha porta, me fazendo ver que horas realmente eram. Dez da manhã, então eu percebi que era apenas minha mãe me implorando para que eu comesse alguma coisa. Eu não estava com fome, por isso a ignorei. Quando meu spray acabar ai sim eu sairei do meu quarto.

"Zayn, você tem hora marcada na terapeuta, você precisa ir." Minha mãe diz através da porta. Fui até a porta a trancando e colocando minha cômoda em frente à porta. Voltando a trabalhar no meu desenho a ouvindo murmurar algo enquanto se afastava.

Eu sabia que eu estava sendo um total idiota com isso, mas eu ainda não a perdoei por ter me batido. Tudo o que eu havia lhe dito era que Luke iria fazer com seu precioso bebê Niall, mas ela não me ouviu. Espero que um dia, ela me entenda quando estiver chorando rios de lagrimas por Niall perder sua inocência com o garoto do piercing labial. Eu tinha dado a Niall seu primeiro beijo, mas estava totalmente fora de cogitação lhe mostrar o que eu estava sentindo naquele momento. Não havia nenhuma segunda intenção ou desejo sexual porque ele é meu irmão, e eu não faria isso. Porém, Luke tinha todas as suas cartas na manga.

Niall é vulnerável e ingênuo. Ele acreditará quando alguém lhe pedir em namoro, alguém que deveria cuidar e protegê-lo. Ele não sabe o quanto é incrível transar com alguém. Ele também não sabe o sentimento de poder de um cara ao tirar a virgindade de alguém quando não há nenhum sentimento por trás disso. Luke tem Niall acreditando em cada palavra sua, e em uma semana ele levará Niall e deixá-lo bêbado e transar com ele, ou jogar suas falsas intenções para conseguir o que quer de Niall. E pensar nisso, alguém tocando Niall me deixava doente.

Sentei-me no parapeito da minha janela que estava aberta por alguns minutos até que um pé me empurrou e um ser humano caiu pela minha janela.

"Eu odeio subir em coisas." Louis resmungou arrastando-se para sentar ao meu lado. Sorri para ele, pois eu não o tinha visto depois que minha mãe o arrastou para fora de casa enquanto ele ainda estava completamente excitado. Senti-me mal por termos sido interrompidos naquele dia e não poder vê-lo, mas não tanto.

"Por que você está aqui Louis?" Lhe perguntei. Ele sorri um pouco antes de agarrar meu pulso e examinar os pontos no local. Faltavam poucos dias para que eu pudesse tirá-los, mas como eu não estava planejando sair do meu quarto eles teriam que sair por conta própria.

"Eu ouvi sobre isso, mas não pude acreditar. Cara, não importa o quão ruim as coisas fiquem, não vale a pena. Você está prestes a completar 18, você pode ir morar comigo, nós podemos dividir o aluguel. Só não tente isso de novo. Eu sentirei sua falta, se partir." Louis me disse ainda com um pequeno sorriso desenhado em seus lábios. Puxei meu pulso do seu toque o levando até meus joelhos e os trazendo até meu peito. Louis tinha 19 anos, e ele ainda estava preso na escola, na mesma sala que eu. Ele mora sozinho há mais ou menos um ano, mas nunca tinha me convidado para se juntar a ele. Eu não reclamaria, nos se dávamos super bem e podia dar certo.