Chapter 12

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PVO Zayn

Empurrei o corpo suado de Louis para longe de mim enquanto junto nos engasgávamos com a fumaça que cobria o quarto. Tirei o preservativo de mim lentamente antes de levantar e pegar meu celular na cômoda onde o tinha deixado.

Já fazia doze dias desde que vim morar com Louis, e foram dias realmente divertidos. Consegui um trabalho ao lado dele no Starbucks e era um trabalho fácil. Nós tínhamos toda liberdade que queríamos, e quando um necessitava do outro sempre estávamos dispostos a ajudar. A noite, várias vezes eu ignorava Louis conversando com Liam no telefone assim como ele me ignorava quando eu pateticamente passava a noite soluçando sentindo falta de alguém. Essa era uma das razões de ser divertido morar com ele, não significava que eu estava feliz.

Voltei para cama onde Louis estava limpando-se com o lençol que depois ele jogou-o de lado antes de se deixar vencer pelo cansaço e dormir. Comecei a olhar algumas notificações em meu Twitter, quando me deparei com um novo seguidor. E senti meu sangue ferver ao ver o nome do usuário. Era tirando sarro de mim sobre minha tentativa de suicídio, haviam algumas fotos das cicatrizes em meu pulso, outras como fotos de mim aparentemente depressivo. Não conseguia entender como esse assunto ainda era uma onda viral se já fazia mais de um mês que isso tinha acontecido.

Li mais alguns tweets dizendo que eu devia ter terminado o serviço, assim eu não teria feito o que fiz quebrado o rosto de Luke. Ao lado do tweet havia uma foto de Luke cheio de ataduras, e ele parecia irreconhecível. Isso sim me deixou feliz, mas eu ainda não me sentia satisfeito na pequena vingança pelo que ele tinha feito com Niall. Sai do perfil eu não era obrigado a ler esse tipo de coisa, assim voltei para as mensagens enviando uma mensagem para Niall lhe perguntando se ele queria sair comigo até uma pizzaria.

Não tínhamos nos vistos há um longo tempo, e foi bom saber que ele sentia minha falta. Ele provavelmente não precisava de mim, mas eu necessitava dele como alguém necessita respirar. Tudo o que ele dizia com um sotaque irritantemente irlandês me fazia sentir vivo, não fazia sentido e isso chegava a me assustar. Quando ele finalmente me respondeu disse que estaria na casa de Harry, seu amigo e se eu realmente quisesse só bastava lhe dizer que ele me acompanharia.

Suspirei e lhe disse que ele fosse até a casa do seu amigo e se divertisse, e depois senti todos os muros se erguerem assim como meu coração fechar-se para sentir qualquer coisa.

"Niall está bem?" Louis murmurou enquanto sentava-se na cama meramente acordado. Dei de ombros e voltei a olhar para meu celular desistindo e o colocando de volta na mesinha ao lado da cama. Sentia muita falta dele, mas não perderia meu tempo tentando me aproximar, não mais. Acho que todo esse carinho era devido ao carinho com que nossa mãe o tratava e que nunca foi redirecionado a mim. Não sentia falta dos momentos em família, eu não sentia falta da insistência de Bobby em querer fazer amizade comigo e ao mesmo tempo estando disposto a me bater quando lhe convenia ou me mandar para a Irlanda quando não tinha controle o suficiente de mim.

"Liam e eu vamos sair hoje, então você vai estar sozinho. Vai ficar bem?" Louis me perguntou pensativo e em seguida me olhando preocupado. Assenti, porque eu não tinha mais pensamentos suicidas eu só estava triste. Louis me fazia sentir bem cuidando de mim de um modo estranho, porque não era do seu feitio cuidar ou se importar com ninguém.

"Você vai trazê-lo?" Perguntei por que eu sabia que deveria ficar em meu quarto no momento em que eles estivessem em casa ou então Liam não concordaria em fazer nada com Louis quando me visse.

"Ele disse aos pais que estava indo para a Igreja, então ele não vai vir. Vamos ao cinema e depois procurar bons nachos." Louis diz parecendo cansado. Olhei em seus olhos percebendo que ele olhava para as minhas tatuagens em meus braços. Sorri ligeiramente para ele antes de montar sobre o mesmo aproximando meu rosto do seu.

Brothers || Ziall HorlikOnde histórias criam vida. Descubra agora