Não vou aguentar

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Mídia da Patrícia com o Juninho.

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* Patrícia narrando *

Hoje acordei bem disposta fiz minha higiene matinal botei uma roupa confortável e arrumei os cabelos afinal hoje era dia de tirar sangue.

Desci morro abaixo dando sorrisos e olhares ao pessoal,todos achavam que eu estava feliz e Alegre mais na real eu precisava mesmo era reencontrar minha mãe

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Desci morro abaixo dando sorrisos e olhares ao pessoal,todos achavam que eu estava feliz e Alegre mais na real eu precisava mesmo era reencontrar minha mãe. Nesses meus pensamentos e devaneios o meu ônibus passou,fiz sinal e subi abordo.

- Bom dia. - falei com o cobrador.

Ele não me respondeu só com olhar,me sentei ao lado de um senhor e segui viagem.

Cheguei ao hospital e fui direto para sala.

- Bom dia. - falei com a recepcionista.

- Bom dia,você é a... - disse obviamente querendo saber meu nome.

- Patrícia Conrado de Freitas. - falei sorridente.

....

- Aí moço, pelo amor de Deus faz fraco,tenho pavor de agulha! - falei alto.

Um médico adentrou a sala,o mesmo que tinha dito que eu poderia doar sangue.

- Você é louca? - perguntou óbvio.

- Como assim? - Perguntei indignada.

- Está grávida,e não só uma grávida simples uma gravidez de risco e ainda quer doar sangue?! - falou alto e em bom som.

Eu não consegui "engolir" a notícia. Eu não acreditava! No mesmo momento eu desmaio.

....

- Patty por favor acorda! Não faz isso comigo,eu não vivo sem você! - falou um ser que ainda era irreconhecível por conta da minha visão embaçada.

- Eu te amo,por favor! Volta pra mim!! Você é a flor mais bela do meu jardim, o sol do meu dia! - continuou cansado.

- Não para não,é tão bom te ouvir! - falei sorridente.

- Gb? - Perguntei indignada!

- O que você tá fazendo aqui?! - continuei.

- Eu soube que você estava aqui,e a Rayanne disse que estava muito ocupada no salão, então eu vim no lugar dela. - falou sorridente.

- Desculpa, desculpa mesmo mais eu não quero você aqui. - falei

- Por que? - Perguntou.

- Simplesmente você é o alvo de confusão,tipo você cheira a bandidagem. - falei baixo.

Ele me olhou e por um segundo percebi sua serenidade no olhar,ele virou as costas para mim e caminhou até sair do meu campo de vista.

O que eu fiz? Sei lá, mas eu tô... Grávida? - pensei.

- Oi amiga, eu soube o que aconteceu... Você tá bem? - perguntou Sophia adentrando o quarto em que eu me encontrava.

- Eu tô grávida. - falei com os olhos marejados

- Eu sei,amiga fica calma. Eu já tive filho,eu sei como é um choque eu até fiquei bem tranquila no começo mais depois passa. - falou.

- Mais você tem um namorado,e eu agora no momento não tenho um,alguém me dê apoio. - falei triste.

- Você sabe que pode contar comigo pro que der e vier,se quiser que eu vá morar na sua casa eu vou,mais vai ter que aturar o Juninho berrando! - riu.

- Falar nisso,cadê minha bolinha? - perguntei Alegre.

- Tá com o Lucca na cantina. Mas quando você sai? - perguntou.

- O médico ainda não me disse. - falei.

Ela chamou uma enfermeira que veio seguida de um médico o mesmo que afirmou que eu estava grávida, ele me olhou firme e pegou na minha mão.

- Você nunca vai sair daqui... Mentira! - riu alto.

- Aí que susto doutor. - falei pondo a mão na barriga.

- Você saí hoje mesmo,só vou trazer o dia do pré natal e outras coisas que você precisa ter. - ele disse e se retirou.

Logo ele voltou com um envelope.

- Está tudo aqui,mas lhe darei um concelho. Fique de repouso não levante para nada ao menos para fazer sua higiene e necessidades pessoais,peça ao seu marido para te dar o que comer. E o mais importante não vá trabalhar,não esqueça que essa gravidez é de puro risco. - falou baixo.

Eu assenti assustada e vesti minhas roupas,prendi os cabelos e encontrei Sophia,Lucca e minha bolinha na cantina.

....

*Jeff narrando*

Hoje eu iria começar a trabalhar na oficina do meu tio,acabei de me vestir e encontrei com minha prima na sala.

- Oi Gabi. - falei sorrindo

- Oii Pirulito. - assim ela me chamava,por que na infância eu comia muuuito pirulito,era até enjoativo.

- Cadê o tio Cláudio? - perguntei.

- Já foi pra oficina. - falou.

- Ah,então eu vou nessa. - disse indo em direção a porta.

- Acho melhor você tirar a camisa, senão vai se sujar todo,e vai ser uma pena ter que jogar ela fora. - falou indo em direção a mim.

Ela chegou bem perto dos meus lábios e como eu queria beijar aqueles lábios rosados!

Eu te amo,meu faveladoOnde histórias criam vida. Descubra agora