Oi gente! Desculpa a demora! Estava em prova e precisei focar inteiramente nelas. Estou de férias agora e tentarei postar o máximo de frequencia que eu puder.
Beijos
Izzy
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De todas as respostas que esperava, um riso não estava em minha lista.
- O senhor não está falando sério, está? – seus olhos estavam bem abertos, e sua voz não continha todo o nervosismo e a incredulidade.
Empertigo-me em minha poltrona. – Falo sério. E peço que não ria de minha proposta.
Seu rosto se fecha e faz uma careta. – Está me propondo matrimônio? Depois de tudo que presenciou em sua sala? – ela faz um gesto para mostrar o aposento em questão.
- É uma pergunta simples e precisa de uma resposta mais simples ainda.
Ela bufa, um som que não se escuta normalmente de uma dama. – Uma pergunta simples? Sério? Então lhe respondo: NÃO.
Ergo-me incrédulo. – Como não?
- É isso que ouviu: Não! Quer que repita? Não, não, não e ah, esqueci... NÃO!
Faço uma careta. – Porque não quer se casar comigo? Aceito tudo que vem com você: Sua maldita história, seus malditos costumes e sua maldita família!
Ela apóia as mãos em sua fina cintura. – Peço que pare de falar de maneira grosseira comigo.
Reviro os olhos. – Não vais mudar de ideia? Não irei perguntar novamente.
- Antes, quero lhe perguntar algo.
- Adiante.
- Vais me botar para fora se lhe negar?
Coloco minhas mãos em minha cintura. – Mas é claro que não! Como cavalheiro eu...
- Acabou de expulsar duas agora pouco.
Fico de boca aberta e vejo um sorriso despontar em seus lábios. Sua sobrancelha direita sobe em divertimento.
- Elas eram diferentes. Você... – calo-me e fecho a boca.
- Tudo bem, não vai me expulsar. Então não.
- COM TODOS OS DIABOS! Por quê?
Ela respira fundo. – Edward... Pense. Odiamo-nos, estamos em pé de guerra sempre e sou a preceptora de sua filha e eu adoro isso.
- Vai continuar sendo, só que mãe dela...
Ela vacila com seu peso. Seu rosto obscurece.
- Não. Ela merece uma mãe melhor. Você não sabe... – ela engole com dificuldade – Não sabe as coisas que sei. Não sabe o que fui ensinada a fazer... Se soubesse eu não estaria aqui na sua frente... Eu... Vou continuar o meu trabalho. Se me der licença.
Ela faz uma mesura e sai apressada. Minha mente estava um alvoroço, o que ela quis dizer? Que coisas sabe?
- Senhor?
Sou interrompido quando um lacaio bate na porta com uma bandeja de prata em sua mão.
- Entre.
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Cartas não Respondidas
Romance2° LIVRO DA SÉRIE 'AMOR E GUERRA' PLÁGIO É CRIME! Helena Grainville era uma mulher diferente. Antes do pai falecer e da mãe gastar toda a herança com sua irmã, ela aprendeu a arte da medicina. Por ser proibido o ensino para mulheres, ela aprendeu co...