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Oi gente! Desculpa a demora! Estava em prova e precisei focar inteiramente nelas. Estou de férias agora e tentarei postar o máximo de frequencia que eu puder.  

Beijos

Izzy

*****  

De todas as respostas que esperava, um riso não estava em minha lista.

- O senhor não está falando sério, está? – seus olhos estavam bem abertos, e sua voz não continha todo o nervosismo e a incredulidade.

Empertigo-me em minha poltrona. – Falo sério. E peço que não ria de minha proposta.

Seu rosto se fecha e faz uma careta. – Está me propondo matrimônio? Depois de tudo que presenciou em sua sala? – ela faz um gesto para mostrar o aposento em questão.

- É uma pergunta simples e precisa de uma resposta mais simples ainda.

Ela bufa, um som que não se escuta normalmente de uma dama. – Uma pergunta simples? Sério? Então lhe respondo: NÃO.

Ergo-me incrédulo. – Como não?

- É isso que ouviu: Não! Quer que repita? Não, não, não e ah, esqueci... NÃO!

Faço uma careta. – Porque não quer se casar comigo? Aceito tudo que vem com você: Sua maldita história, seus malditos costumes e sua maldita família!

Ela apóia as mãos em sua fina cintura. – Peço que pare de falar de maneira grosseira comigo.

Reviro os olhos. – Não vais mudar de ideia? Não irei perguntar novamente.

- Antes, quero lhe perguntar algo.

- Adiante.

- Vais me botar para fora se lhe negar?

Coloco minhas mãos em minha cintura. – Mas é claro que não! Como cavalheiro eu...

- Acabou de expulsar duas agora pouco.

Fico de boca aberta e vejo um sorriso despontar em seus lábios. Sua sobrancelha direita sobe em divertimento.

- Elas eram diferentes. Você... – calo-me e fecho a boca.

- Tudo bem, não vai me expulsar. Então não.

- COM TODOS OS DIABOS! Por quê?

Ela respira fundo. – Edward... Pense. Odiamo-nos, estamos em pé de guerra sempre e sou a preceptora de sua filha e eu adoro isso.

- Vai continuar sendo, só que mãe dela...

Ela vacila com seu peso. Seu rosto obscurece.

- Não. Ela merece uma mãe melhor. Você não sabe... – ela engole com dificuldade – Não sabe as coisas que sei. Não sabe o que fui ensinada a fazer... Se soubesse eu não estaria aqui na sua frente... Eu... Vou continuar o meu trabalho. Se me der licença.

Ela faz uma mesura e sai apressada. Minha mente estava um alvoroço, o que ela quis dizer? Que coisas sabe?

- Senhor?

Sou interrompido quando um lacaio bate na porta com uma bandeja de prata em sua mão.

- Entre.

Cartas não Respondidas Onde histórias criam vida. Descubra agora