Oi gente! Desculpa a demora, meu not quebrou. Arranjei um substituto.
Beijão!
Izzy
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Alguns dias se passaram e fiquei para observar a melhora de Camile enquanto Connor foi resolver o problema das invasões. Observo a menina em minha frente. Menina não, definitivamente e claramente uma mulher. Seus cabelos castanhos estavam crescendo e suas feições delicadas destacavam mais sua feminilidade.
Ela é bonita, não podia negar. Minhas costas estavam doloridas de ficar apoiadas somente nesta rústica cadeira. Remexo em meu assento e aceno para uma enfermeira que passava. O cheiro de morte e doença estava em meu nariz, impregnado. Enraizado. Minha respiração se altera e remexo minha gravata. Sentia-me sufocado. Quando penso em levantar para tomar ar fresco em algum lugar mais aberto, Camile decide abrir os olhos.
- Você deve ser Camile, suponho. – comento delicadamente. Seus olhos tremeluzem e piscam várias vezes para se acostumar com a luz. Constato que eles eram da cor de avelãs.
- Onde está Connor? – sua voz sai rouca pelo desuso, e ela tenta se sentar. Seu rosto se transforma em uma careta pelo desconforto.
- Ele precisou sair. – ela sorri timidamente.
- Nessas circunstancias, não se importaria em ignorar o decoro, não é mesmo?
Sua pergunta era peculiar, mas concordo com um aceno. – Está certa.
- Quem é?
– Sou um amigo de Connor. Edward Vincent Deblin, ao seu dispor. – ergo-me e faço uma rápida mesura, ela sorri.
- Conheço você, bem, só seu nome. Nunca tive curiosidade suficiente para saber quem era. – ela dá de ombros.
– Obrigado.
- O que Connor foi fazer?
Volto meu olhar para as enfermeiras. - Foi resolver os negócios da invasão do acampamento.
Seu rosto se transforma em preocupação. – Quanto tempo ele está fora?
– Quase uma semana e meia. E antes que pergunte, não tenho nenhuma informação que tranquilize. Ele me prometeu que voltaria em uma semana.
Ela fica agitada. – Ele pode estar...
- Morto? Não. Ele não é tolo o suficiente para morrer assim. – meu tom despreocupado faz com que ela relaxe. E espero que esteja certo.
Um silêncio estranho recai sobre nós. Prefiro ficar calado, mas ela não.
- Quanto tempo estive aqui.
- Quase um mês.
- Oh Deus! Todo esse tempo? E Connor, onde ficou?
– E ela ainda pergunta. – sorrio - Ao seu lado, boba. Você devia ver o estado em que ele se encontrava. Passou a ser irreconhecível para mim.
Reconheço aquele olhar. Culpa.
- Pare.
- Perdão? – ela abre os olhos como pratos, mas digo tudo com meu olhar. Ela entende.
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Cartas não Respondidas
Romance2° LIVRO DA SÉRIE 'AMOR E GUERRA' PLÁGIO É CRIME! Helena Grainville era uma mulher diferente. Antes do pai falecer e da mãe gastar toda a herança com sua irmã, ela aprendeu a arte da medicina. Por ser proibido o ensino para mulheres, ela aprendeu co...