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  Oi gente, desculpa a demora. Semana que vem começam minhas provas, essa semana ta bem corrida pra mim. Só postarei mais no próximo fim de semana. 

Um beijo. 

Izzy

*****          

Quando chego à propriedade, os empregados já me esperam nos fundos. Desço do cavalo e entrego o laço a um deles.

Uma senhora gordinha com uma touca branca vem em minha direção.

- Oh! Graças aos céus! Bem a tempo. Ande, nosso menino está mais uma vez vomitando em uma das bacias. Precisa socorrê-lo!

Sigo ás pressas atrás dela, 3 lances de escadas depois, chegamos a um dos aposentos. Era luxuosa a casa. Dava para perceber a opulência pela quantidade de brinquedos espalhados pelo chão do quarto do menino. No canto, estava a cama com dossel com o jogo de lençóis em azul claro e azul marinho.

O menino estava no centro da cama, com uma aparência esverdeada.

- Oh! Senhorita Graiville!

Noto que os pais do menino não estavam aqui.

- Os senhores da casa?

A que parecia ser a babá da criança se avermelha. – Eles foram para uma segunda lua de mel.

Ergo as sobrancelhas. Hmm...

- Bom, posso examiná-lo?

- Claro!

Aproximo da cama, noto algumas bacias á disposição do menino. Algumas jarras com água e panos molhados.

- Não pudemos mandar nenhum recado para eles. Não sabemos aonde estariam. E os médicos pareciam não querer atender mais um paciente, já que começou mais uma temporada e precisam encontrar uma esposa, então...

- Sou a última esperança de vocês. – complemento.

- Sem ofender, mas sim.

- Compreendo. Geralmente sou chamada por esse mesmo motivo.

Coloco minha maleta no chão e encosto as costas de minha mão na testa do menino.

- Ardendo em febre.

Desabotôo a camisa do menino e não apresenta sinais de nenhuma doença grave. Descarto a possibilidade de umas 3 doenças.

- Eu posso dar uma olhada no último vômito dele?

As empregadas se alarmam diante do meu pedido, mas rapidamente sou levada para um pequeno balde.

- Me arrumem um graveto médio. E rápido.

Uma delas grita pedindo o graveto lá para baixo e em menos de 5 minutos surge um em minhas mãos.

Remexo o balde e noto algumas coisas. Interessante.

- Vocês podem me dizer o que ele comeu por último?

- Bom... Não sabemos ao certo. Ele some diante de nossos olhos e...

- Tudo bem. Qual é o nome dele?

- Thomas.

Chego perto da cama dele. – Olá Thomas. Sou Helena e vim resolver seu problema.

Cartas não Respondidas Onde histórias criam vida. Descubra agora