UMA CARTA PARA MIM

Capítulo 31 - Algo bom está por vir ❤

Sendo boazinha e postando mais um capítulo ❤ dedico à PaahSF taydiniz25 e MayaraSilva782 obrigado por acompanharem minha história ❤

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" A esperança é o sonho do homem acordado." -Aristóteles

❤ VAMOS AO CAPITULO ❤

Bernardo narrando

Fiquei intrigado, e eu não curtia ficar assim. Toda aquela história de estar mal por causa da mãe e que ali significava um lugar para voltar a si. Tudo parecia muito falso. Então pedi para Rafael e Amanda para me deixarem no primeiro posto de gasolina que encontrei. Pedi dinheiro emprestado para pegar ônibus e que voltaria mais tarde.

— Você vai voltar lá, não é? – Amanda perguntou.

Eu fiquei em silêncio por alguns segundos.

— Eu tenho que voltar, tem alguma coisa lá que... Não sei. Não sei se é a Isabel, mas eu conheço ela, ela nunca foi muito... Profunda. Aquele papo... Não sei. Vai que ela tenta alguma coisa contra si mesma, pode ser também.

— Nós vamos também. – Amanda falou por ela e o namorado.

— Amor...

— Rafael eu não confio naquela garota. E quando eu cismo que tem algo, é porque tem. Eu sei que ela está escondendo alguma coisa e cabeluda naquele lugar. E eu acho que tem haver com a Anna e Angelina. Não sei porquê. – Na ultima parte ela abaixou o tom de voz, parecia triste.

O que ela disse só me confirmou o que eu mesmo não queria admitir. Tinha algo sobre Anna e Angelina rondando aquele lugar. Rondando-a e de forma negativa.

— Ok. Eu já vivi muito. Foram bons dezoito anos. – Rafael liga o carro.

— Está vendo, até você acha que vai morrer. – Amanda salientou.

Ele parou para pensar.

— Então vamos. Mas antes, vamos esperar algumas horas. Eu acho que ela ainda vai estar lá se formos agora e tenho certeza que ainda hoje ela vai na casa da Angelina se ela pedir.

— Ah, já sei. – Amanda pega o celular e digita rapidamente algo. — Pronto. Eu falei para Angelina dar alguma desculpa e chamar Isabel para lá, tenho certeza que assim ela vai rapidinho para lá. Ah, falei também para ela falar que você teve que ficar mais uma noite na casa do Rafael porque prometeu que ajudaria ele em um assunto sobre mim que era sério.

— Boa. Só esperar agora, quando Angelina disser que ela chegou a gente volta, estamos há uns trinta minutos de lá só. – Falei.

Então esperamos. Mais ou menos duas horas e voltamos para o galpão. Mais trinta minutos na estrada. Eu tinha que saber, descobrir. E cada minuto me dava mais ansiedade, mais agonia, como se aquele lugar me chamasse.

Quando chegamos já era muito tarde. Quase meia noite. Amanda estava levando bronca da mãe e Rafael teve que ficar uns quinze minutos tranquilizando a mãe dela e a dele, explicando onde estávamos. Foi então que liguei a lanterna do celular e fui direto na porta do galpão.

Trancado. Claro. E com correntes grossas. Na verdade, tinha um forte odor vindo de dentro. Enquanto Amanda e Rafael esperavam perto do carro. Eu ia na ponta dos pés em volta do lugar. Era enorme, mas uma hora eu ia encontrar algo.