SOCORRO

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Pov Dulce...

Assim que acordei as minhas mãos estavam amarradas na cama que me colocaram. Eu olhei pros lados e vi que eu estava sozinha.
Pablo chegou no quarto com uma bacia e luvas cirúrgicas nas mãos, olhei pra baixo e tinha um lençol cobrindo da minha cintura pra baixo. Arregalei meus olhos, ele colocou a bacia numa cadeira que estava ali e foi se aproximando da cama. Meu coração estava a mil, queria gritar mas minha voz não saía. Ele pegou uma seringa e espirrou um líquido dela, sorriu e olhou pra mim. Ele levantou o lençol deixando uma perna minha a mostra, na mesma hora ouvi o Chris me chamar, ou melhor gritar...

Chris: DULCE, DULCE...DULCE.

Pablo: Merda, é melhor eu acabar com isso logo.

O Pablo veio com a seringa pra mas perto e finalmente minha voz saiu...

Dulce: SOCORRO, SOCORROOOO

Ele rapidamente tampou minha boca com uma das mãos.

Pablo: Fica quieta, um louco apaixonado por uma mulher eu posso explicar, agora uma mulher gritando socorro eu nao posso.

Pov Pablo...

A vadia mordeu minha mão, dei um tapa na cara dela que a fez dormir por um tempo, por culpa dela acabei deixando a seringa cair. Nao perdir tempo procurando, fui ate a bacia e peguei uma faca e cortei a barriga da Dulce.

Pov Chris...

Depois de me mudar de comodo e levar a Dulce pro quarto comecei a gritar por ela e por socorro....

Chris: SOCORROOO, SOCORROOO

Era inútil gritar ninguém viria.

Pov Ucker...

Any me passou o endereço como eu pedi. Assim que cheguei notei que nao tinha porteiro subi e assim que cheguei no 4° andar escutei por socorro, corri ate a porta, colei meus ouvidos nela e ouvi mas alto...

Chris: SOCORROOOO...

Nao pensei duas vezes e comecei a tentar arrombar , a cada batida o pedido de ajuda aumentava. Um vizinho abriu a porta e ficou me olhando...

Ucker: Meu filho e minha mulher estao presos

XXX: Vamos no 3

Graças ao vizinho conseguimos arrombar a porta. Ouvi um grito, o Chris me olhou e gritou...

Chris: A DULCEEEE

Ele apontou pro lado com a cabeça e corri na direção. Entrei no quarto e vi ela amarrada na cama e sangrando o bebe na bacia e mais ninguém so uma janela aberta. Desamarrei a Dulce, ela segurou no meu braço e sussurrou...

Dulce: O bebe... salva...o bebe...

Eu nao sabia o que fazer nao podia deixa-la sangrando mas tambem nao podia deixar o meu filho morrer. O vizinho entrou no quarto e viu a cena, ele rapidamente enrolou o bebe num pano que ali estava e me entregou.

XXX: Tem um hospital a duas quadras daqui, deixa que eu cuido da sua mulher, assim que chegar la diz que o Doutor Siller te mandou.

Eu fiquei parada olhando pra ele se saber o que fazer.

XXX: VAI.

Com o grito dele eu sai correndo com um bebe tao pequeno que nem sabia se iria sobreviver, ou se tornaria a vê a Dulce. Tudo o que eu sabia e que precisava correr.

Meu amigo é Gay???Onde histórias criam vida. Descubra agora