NÃO

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Pov Any...

Eu estava tão nervosa que ja nem me importava mas de chorar na frente da May e do Junior. Tadinho dormia tranquilamente nos meus braços mesmo molhando ele como minhas lágrimas. May estava preocupada pois nao estava entendendo nada. Quando ja estavamos longe ela parou o carro no acostamento e me olhou...

May: O que esta acontecendo?

Respirei fundo e comecei...

Any: O Pablo ele e um psicopata. Ele feriu a Dulce e o Chris...

May: O Chris?

Any: Agora ele esta bem. O Ucker esta com os dois.

May: Nao acredito que ele fez isso.

Any: Mas ele fez. E agora ele quer pegar voce. Temos que ir pra bem longe dele. E pedir ajuda, o Poncho ficou com ele para que pudéssemos fugir e sabe-se la o que ele irá fazer com o Poncho.

A May congelou e eu tive que balaça-la algumas vezes...

Any: May, May? Precisamos sair daqui.

May: Eu levei ele pra minha casa. Eu... Fui pra cova dele. Coloquei meu filho em risco. Eu sabia que tinha algo errado assim que falei com ele pelo celular do Chris, mas ainda assim eu fui.

Any: May... Precisamos seguir em frente. Seu filho e o homem que voce ama estão bem, mas o homem que eu amo nao entao me ajuda a sair daqui e salvá-lo.

May: Ta...

Ela ligou o carro e continuamos. Peguei o celular dela que ainda estava no carro e liguei pra polícia...

Any: Aqui é Anahí Portilla e gostaria de fazer uma denúncia.

Pov May...

Nao acreditei quando a Any me contou o Pablo fez. Enquanto dirigia o carro fiquei pensando no que ele teria feito comigo. Any nao me falou o que tinha acontecido com o Chris, provavelmente porque eu estava dirigindo. Mais assim que ela falou que o Pablo tinha ferido o Chris e agora estava preste a ferir o Poncho minha vontade era voltar e enfrentá-lo mas primeiro teria que deixar a Any e o Junior num lugar seguro. Assim que a Any terminou de ligar pra policia ela logo ligou pro Ucker falou um pouco e logo desligou...

Any: O Ucker vai nos encontrar na entrada do hospital.

May: A Dulce esta bem?

Any: Ta sim.

May: E você mais calma?

Any: Pode-se dizer que sim.

May: Vai me dizer o que o Pablo fez com o Chris e com a Dulce?

Any: Quando chegarmos no hospital você ficará sabendo de tudo.

Dirigimos por mais alguns minutos ate que chegamos no hospital e encontramos o Ucker na entrada como combinado. Saimos do carro ele me abraçou e quando abraçou a Any ele demorou um pouco mais...

Ucker: Calma, você ja chamou a polícia e eu vou pra lá. Ta na hora de ele ter o que merece.

May: Ucker toma cuidado.

Ucker: Vou tomar. Agora entrem e so saem acompanhadas pelos seguranças.

Nos abraçou mas uma vez e ele foi pro meu carro. Any me passou o Junior e correu ate o carro...

Any: O Ucker? Me faz um favor... Na verdade sao dois.

Ucker: Claro, o que é?

Any: Se tiver a chance de mata-lo nao pense duas vezes. E se encontrar o Poncho diga que o amo.

Ucker: Acho quando eu chegar la ele ja vai está morto e quanto ao Poncho, nao se preocupe voce mesma dirá (sorrir)

Ucker ligou o carro e foi embora nos deixando sozinhas na entrada do hospital.

Pov Poncho...

Assim que o Pablo colocou a mao por de baixo da blusa pude ve que ele procurava a arma...

Poncho: Procurando isso? (Com a arma na mão)

Pablo: Como?

Poncho: Como nao interessa. Levanta.

Pablo: Você nao vai atirar em mim.

Poncho: Você não me conhece.

Pablo: Claro que conheço, você é o cara metido a valentao, aquele que so fala e nunca faz.

Poncho: Se eu fosse você nao duvidava, levanta.

Eu apontava a arma pra ele e o mesmo so ria. Nao vou mentir que eu estava nervoso mais precisava provar que eu nao estava brincando. Ele estava no chao com as pernas abertas e com aquele sorrisinho sínico que logo foi embora quando disparei bem no meio das pernas proximo ao membro dele.

Poncho: Nao estou brincando, o proximo tiro vai ser mas perto.

O Pablo levantou me encarando supreso. Mandei ele sentar no sofá e ficamos nos encarando.

Pablo: É esse o seu plano, ficar me encarando?

Poncho: Porque? Porque você fez isso com o Chris e agora quer fazer com a May?

Pablo: (rindo) Nao recebo nao como resposta. E os dois tiveram muita coragem em me rejeitarem, mas agora estou disposto a voltar a ser como era antes.

Poncho: Antes? De que?

Pablo: De conhecer a May. Ela foi a primeira a me rejeitar. Sabe como foi difícil ficar amigo dela pra obter a minha vigança.

Poncho: Voce e doente. Você so se aproximou do Chris por causa dessa sua vingança boba...

Pablo: Boba? Eu nunca recebia um nao e do nada recebo. Quando me aproximei dela logo vi que ela tinha uma queda pelo amigo gay que nem mesmo ela sabia que tinha. Foi facil conquistá-lo, o difícil foi receber outro nao. Meu plano sempre foi so matar um e nao dois, mais ai dois nao, tive que rever meus planos.

Poncho: E voce acha que vai se safar dessa?

Pablo: Tenho certeza.

Nessa hora ele pulou em cima de mim me fazendo jogar a arma longe e começamos a brigar. Era soco e mas soco. Ele me deu alguns e revidei, teve uma hora que estavamos perto da arma eu estiquei meu braço pra pegar mas ele me enforcava me impedindo de pegá-la. Acho que acabei ficando um pouco tonto porque logo ele tinha pego a arma e me mandava levantar. Ele apontava a cabeça e assim que eu olhei pra ele pude vê que ele tinha uma arma apontada na cabeça.

Pov May...

Assim que entramos no hospital falamos com a Dulce e logo em seguida fomos no quarto do Chris, assim que chegamos a cama estava vazia.

May: Cade o Chris?

Any: Sera que ta no banheiro?

Any deu uma olhada e nada.

May: Cade o Chris? 😨

Meu amigo é Gay???Onde histórias criam vida. Descubra agora