Perplexidade

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N/A: Hey! O que vocês acham de um grupo no whatsapp?

Tipo... Lá eu podia interagir com vocês, mostrar fotos de todos os personagens, contar curiosidades, e etc.

Se gostarem da idéia deixem seus números (com DDD) aqui.

Sem vácuo, please.

{ M E L I S S A }

-- Quantas vezes eu vou ter que te pedir desculpas? - Eduardo perguntou me olhando.

Para explicar melhor o momento de agora, eu cheguei na escola há pouco tempo, depois de Artus ir embora sorrateiramente da minha casa sem minha mãe perceber. Foi bem fácil pra falar a verdade.

Enfim, eu estava andando distraidamente pelos corredores quando Eduardo me parou para pedir desculpas. Acontece que ele já tinha me mandado várias mensagens e eu simplesmente qs ignorava.

Drama? Talvez, mas pense se fosse com você, tipo, seu melhor amigo de infância te abandonar por causa de um namorado! Isso é bem frustrante.

-- Tivesse pensado nisso quando me abandonou. - retruquei o olhando.

Ele fez uma expressão indignada e eu revirei os olhos.

-- Mel... Eu sei que eu errei, me desculpa vai. - pediu fazendo uma vozinha manhosa e eu suspirei.

Não consigo passar muito tempo sem falar com esse mal agradecido.

-- Se eu te desculpar, você para de encher meu saco? - perguntei e ele soltou uma risadinha.

Logo vindo me abraçar, afinal, sempre foi assim. Nós brigávamos quando éramos menores, mas não conseguíamos passar mais que uma semana sem se falar.

-- Agora você pode me falar as novidades. - ele disse enquanto caminhávamos em direção a nossa sala, e ele tinha um braço ao redor do meu ombro.

-- Ah, nada demais. - respondi.

-- Então namorar o Artus é nada demais? - perguntou e me deu um beliscão.

-- Ouch! - reclamei. - Achei que você já sabia.

-- Sim, mas quero saber como está. - falou quando adentramos na sala.

-- Tá tudo bem, tivemos algumas discussões, mas já nos resolvemos. - falei e sentei na minha carteira que é em frente a dele.

-- E você já ficou sabendo do velho? - perguntou e eu me virei para trás para olhá-lo.

-- Fiquei sim, e pior, vou ter que conhecê-lo. - respondi e ele arregalou os olhos.

-- Sério? Pelo que eu entendi, se ele souber da minha existência ele me mata. - falou meio triste.

-- Vocês não vão confrontá-lo? O certo a se fazer seria isso, até por que vocês não vão ficar se escondendo pra sempre. - falei e ele assentiu em concordância.

-- Nós estávamos pensando nisso, mas temos medo. - falou, e de repente Bernardo adentrou na sala com a mochila nas costas e uma cara assustada.

Ele veio até sua cadeira e colocou a mochila em cima, mas sequer olhou pra cara da gente.

-- Bernardo? Tá tudo bem? - perguntei, mas ele não respondeu.

Logo, Eduardo se levantou e foi até ele - que ainda estava em pé -.
-- O que houve, Bê? - perguntou e ele ergueu o olhar para ele.

Meu Médico Possessivo (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora