Capítulo 38

10.5K 608 13
                                    

[ A R T U S ]

O hospital estava cheio, já tinha atendido cerca de quinze pacientes e somente agora pude ter um pequeno intervalo para almoçar, mas antes que eu me sentasse na cadeira do refeitório, sinto meu celular vibrar no meu bolso, assim que pego-o vejo a ligação de um número desconhecido.

  — Alô? - digo e ninguém responde. — Quem é?

  — Sou eu, filho. - ouço a voz do meu pai e logo me arrependo de ter atendido o celular.

  — O que quer?

  — Que eu saiba isso não é maneira de falar com o seu pai. - reviro os olhos.

  — Olha, eu estou super ocupado, tenho que almoçar para voltar ao meu trabalho, então será que você pode por favor me dizer o que quer?

  — Eu fiquei sabendo que a confraternização do hospital é na próxima semana.

  — É. Mas o que o senhor tem a ver com isso?

  — Bom, você foi muito bem elogiado por conhecidos meus, dizem que é um excelente profissional. Então nada mais justo que o seu pai comparecer a essa confraternização.

  — Olha, realmente fico feliz por saber que me elogiam, mas dispenso a sua presença no evento.

  — Você acha que manda em mim? Você e seu irmão são minhas maiores decepções, querendo ou não, tenho que colocar vocês nos eixos.

  — Nunca pensei que eu ia dizer isso, mas decepção é ter você como pai. Me faça o favor de nunca mais aparecer na minha frente, eu não dependo mais de você, e se seu problema for o Bernardo, não se preocupe, eu tomo conta dele a partir se agora. - desligo o telefone e respiro fundo.

Não basta todo o estresse do dia a dia, ainda tenho que ter um pai que inferniza minha vida. Sinceramente, pra mim chega a ser deplorável ter um pai que nunca sequer deu amor aos filhos e apenas se importou com a imagem da família. Minha mãe nos deu amor quando éramos crianças, lembro que ela era bem atenciosa, mas parece que conforme ela foi convivendo com meu pai foi adquirindo a frieza dele, agora ela se importa exclusivamente com seu trabalho.

Mas tudo bem, não vou ficar me martirizando por isso, eu vou ter uma família linda com Melissa e me esforçarei para ser o melhor pai possível.

(…)

  — Cheguei, amor. - falo assim que entro em casa e vejo Melissa jogada no sofá assistindo desenho animado.

Rio mentalmente e vou até ela, fico ao seu lado e ela deita a cabeça no meu colo.

  — Cadê o Bernardo? - pergunto enquanto acaricio seu lindos cabelos.

  — Ele foi no shopping com Eduardo e minha mãe, disse que iam comprar algumas coisinhas para o Nicolas. - falou ainda concentrada na TV.

  — E por que você não foi com eles? - ela me olha e puxo-a para que fique sentada em meu colo.

  — Porque eu estava muito enjoada, além de que meus pés estão super inchados. - dei um beijinho na ponta de seu nariz.

  — Amor, se lembra que eu te falei da confraternização do hospital? - ela sorriu e cheirou meu pescoço fazendo um leve carinho com o nariz.

  — Lembro, vai ter até umas premiações para os médicos, né? - eu assenti enquanto ela acariciava minha barba rala.

  — Isso, vai ser na próxima semana e eu quero que todos vocês venham comigo, é muito importante para minha carreira. - ela sorriu e assentiu.

Começou a beijar meu pescoço lentamente numa maneira de me provocar. Subiu os beijos até a minha boca e iniciou um beijo lento fazendo nossas línguas se entrelaçarem lentamente, desci minhas mãos até sua cintura fazendo com que ela ficasse com uma perna de cada lado do meu corpo.

Apertei sua bunda com as duas mãos e logo senti minha ereção se formando conforme ela pressionava sua intimidade e rebolava disfarçadamente. Subi uma das minhas mãos por suas costas até chegar nos seus cabelos e puxei levemente fazendo com que ela arqueasse a cabeça para trás deixando o pescoço livre. Distribui beijos por todo o seu pescoço até chegar em seus seios, rapidamente tirei sua blusa deixando-a despida da cintura pra cima, levei minha mão até um de seus seios e acariciei a região do bico fazendo movimentos circulares.

Ouvi ela gemer e levei minha boca até o bico do seu seio, mordisquei e em seguida chupei lentamente fazendo-a arfar e gemer baixinho.

Ela resolveu tirar minha blusa e passou a mão por todo meu peitoral para em seguida voltar a me beijar intensamente. Com rapidez ela desabotoou minha calça e eu tratei de ajudá-la a tirar ficando apenas de cueca, em seguida, tirei a saia que ela usava deixando-a apenas de calcinha. Ela voltou a me beijar e dessa vez rebolou descaradamente sobre minha ereção me fazendo gemer entre o beijo.

  — Porra… Eu não aguento mais. - falei arfando.

  — Eu quero você. Agora. - ela sussurrou.

Com cuidado para não machucar sua barriga, eu tirei sua calcinha e em seguida tirei minha cueca, ela voltou a se sentar em cima de mim e lentamente eu entrei dentro dela. Ela rebolou e quicou lentamente soltando gemidos baixos em meu ouvido enquanto eu jogava a cabeça para trás.

Depois de alguns minutos chegamos ao climáx juntos e eu carreguei ela no colo até o nosso quarto antes que alguém chegasse e nos flagrasse.

Deitamos na cama abraçados e depois de alguns segundos vi que ela adormeceu.

O melhor lugar do mundo era ao lado dela.

Meu Médico Possessivo (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora