Inesperado

33.4K 1.7K 268
                                    

N/A: Preparem o coração! Boa leitura.

OBS: LEIAM O CAP "CIÚMES".

{ A R T U S }

Minha vida esses dias está uma correria. Meus plantões aumentaram, sem contar que agora eu vou começar a fazer minha especialização em neurocirurgia e a maior desvantagem nisso é ficar longe de Melissa.

Ontem eu arranjei um pequeno intervalo para ir buscá-la na escola e não gostei nada do que vi quando cheguei lá, acho que acabei até me exaltando demais. Mas agora acho que está tudo bem.

No momento, estou na minha sala no hospital esperando os próximos pacientes entrarem, pois eu acabei de voltar do horário de trinta minutos de almoço.

Ouvi batidas na porta e em seguida a mesma se abriu, mas me assustei ao não ver um paciente e sim uma enfermeira... A Daniele.

Que porra essa mulher quer?

-- Doutor Artus? - chamou e eu continuei a olhando com uma expressão interrogativa.

Ela veio andando lentamente - praticamente rebolando - até em frente à minha mesa e eu suspirei já imaginando o que viria.

-- O Senhor Bittencourt me ligou. - falou me olhando e eu fiz uma expressão surpresa.

O que meu pai queria? Na verdade, não fiquei surpreso pelo fato dele ligar para Daniele, porque eu não contei, mas os pais dela são grande amigos doa meus, então certamente havia uma pequena torcida para que nós ficássemos juntos.

-- E o que ele queria? - perguntei sem emitir nenhuma expressão.

-- Ele disse que estava tentando te ligar, mas você não atendia. - respondeu sorrindo.

-- Ok, então diga para ele que quando eu sair desse plantão eu ligo. - falei esperando ela assentir e sair dali, mas ela continuou parada na minha frente. - É só isso, pode ir Daniele. - continuei falando.

-- Artus, por que você está me ignorando dessa forma? - ela perguntou com o cenho franzido e eu suspirei.

-- Daniele, nós estamos em horário de trabalho! Não me obrigue a ser rude. - respondi com a expressão cansada.

Afinal, eu estava cansado se tanto trabalhar e essa mulher ainda vem encher meu saco?

-- Eu não vou sair daqui enquanto você não responder. - insistiu e eu revirei os olhos.

-- Olha, nós ficamos somente por uma semana e você sabe muito bem que era uma relação carnal. - falei calmamente enquanto olhava sua expressão indignada.

-- Mas nós somos o casal perfeito! Seus pais são super amigos dos meus e torcem por nós. Imagina como eles não ficariam felizes? - falou tudo com um sorrisinho estúpido.

-- Eu não vou mais falar nada. Só por favor saia, porque eu preciso trabalhar. - falei já irritado e ela bufou irritada e saiu dali batendo a porta com força.

[...]

Depois de um longo dia de plantão, eu sai do hospital às sete horas da noite e como o trânsito estava terrível, resolvi ligar para o meu pai.

Peguei o celular, desbloqueei, disquei o número dele e na quarta chamada ele atendeu.

-- Alô? - sua típica voz rude soou do outro lado da linha.

-- Oi pai. - falei prestando atenção na estrada.

-- Até que enfim atendeu, parece um sacrifício conseguir falar com você. - ele disse e eu revirei os olhos.

Meu Médico Possessivo (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora