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Poncho: se senta um pouco Any, por favor! - pediu mais uma vez exasperado, ao vê-la andando de um lado a outro com a barriga de 8 meses parecendo quase estourar.
Any sorriu: tá tudo bem amor, eu preciso ficar de olho pra ver se tá tudo certo.
Poncho: Mai e Dul já estão fazendo isso com a ajuda da mamãe e da vovó. - arrastando-a pelo braço.
Any: mas o chá de bebê é do Pablo!
Poncho: mas não combinamos que o nome seria Otávio?
Any sorriu: Prefiro Pablo. Pablo Puente Herrera.
Poncho: eu acho que Otavio Puente Herrera fica melhor.
Mai: escolhe um e deixa o outro pro próximo! E você dona Anahi, sentada e quietinha aí que vovó Isa e mama Ruth estão de olho! - se afastando novamente.
Tudo estava pronto para o chá de bebê que fora preparado no quintal da casa deles.
Any se divertiu ao ser toda pintada e ter que pagar os mais diversos micos, mas gostou muito mais da parte em que Poncho fora incluído aos rabiscos de batom. Todo sujo e manchado de batom vermelho, ele tentava agarrá-la para beijar e Any sempre escapava rindo. Dos dois, ele estava bem pior.
Assim que o ultimo convidado saiu, Any e Poncho puderam finalmente descansar, tomaram um longo banho de banheira juntos para se livrar de toda aquela sujeira. Poncho massageou os pés dela que estavam inchados pelo longo tempo que ficou em pé e andando e deu uma bela bronca por isso. Any só sorria com tanta preocupação de Poncho, estava cansada demais pra discutir e errada também, sabia muito bem disso.

Poncho estava sentado em sua mesa, verificando alguns contratos da clínica, contente pelo sucesso, quando a porta foi aberta.
Any: hola mi amor! - entrou sorridente com sua barriga enorme - Viemos visitar o papai. - falou com voz de bebê.
Poncho sorriu: oi minha princesa. - deu um selinho e se abaixou - E aí campeão, quando pretende sair dessa barriga e conhecer papai e mamãe hein?
Any: não deu nem sinal ainda amor, mas ainda falta quase um mês pra completar 9 meses.
Poncho: veio sozinha? - ela assentiu e ele reprovou com o olhar - Pequena, você tem que ter mais cuidado. Falta pouco, é perigoso ficar andando sozinha de carro.
Any: eu vim de táxi. - se sentou com a ajuda de Poncho - Sabe que detesto atrapalhar a rotina dos outros.
Poncho: mamãe e vovó iriam adorar te fazer companhia e sabe disso.
Any: na próxima não esqueço isso bebê. - mandou um beijinho no ar - Como estão as coisas aqui? - se sentindo desconfortável.
Poncho sorriu: ótimas! Com a ajuda do contador que o Chris indicou, as finanças tem se mantido em ordem e estamos com quase todas as vagas preenchidas.
Any: que bom amor! - fez uma caretinha - Bebê, acho que fiz sujeirinha.
Poncho: que sujeira amor?
Any sorriu: algo do tipo, minha bolsa estourou. - falou quase em um sussurro.
Poncho pulou da cadeira e chamou Mai pelo telefone. Logo a amiga surgiu para ajudá-lo a levar Any para um dos quartos das clínica.
As contrações começaram e Poncho nunca pensou que sofreria tanto ao ver o rostinho de Any se contorcendo pela dor.
Dra Amara não demorou muito a chegar o que aliviou Poncho de certa maneira, as contrações cada vez mais frequentes e fortes, Any cada vez mais exausta e fraca.
Mai saiu do quarto para avisar Ucker, Dul, Chris, Ruth e Isabella que logo encheram a sala de espera.
O que pareceu ser uma eternidade depois, Poncho saiu rindo e chorando.
Ruth: como eles estão meu filho? - ansiosa demais por notícias da nora e do neto.
Poncho ainda ria: estão ótimos, Any está descansando, parece mais desmaiada, mas dra Amara disse que está ótimo pelo longo trabalho de parto e todo esforço.
Isabella: e nosso pequeno Pablo?
Poncho: Pablo está descansando com o irmãozinho Otávio. - o sorriso se alargou.
Todos: O QUÊ???????

Tu Voz Me DespiertaOnde histórias criam vida. Descubra agora