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Derick segurava a arma sem entender o que acontecera, a arma não havia disparado.
Poncho partiu pra cima dele transformando a raiva e medo por quase ter perdido Any em socos deformando o rosto de Derick.
Poncho: você teve sorte por não ter destravado a arma antes. Se Any estivesse... - não conseguiu proferir as palavras.
Ele foi arrancado de cima de Derick pelos polícias que o algemaram e levaram pra a viatura.
Poncho correu para o lado de Any e a encontrou desacordada.
Poncho: o que ele fez com você princesa? - verificou o pulso e constatou os batimentos fracos, mas ela ainda estava viva.
Pegou-a nos braços e desceu as escadas levando para ambulancia que já estava no pátio.

Na sala de espera do hospital, encontrou seus amigos e sua mãe.
Ruth: como ela tá filho?
Poncho: sedada. - suspirou cansado - Tá muito fraca, não comeu nada durante esses dias. Eu devia ter matado aquele desgraçado! - bateu com o punho fechado na cadeira ao lado.
Ruth: e aí você não estaria aqui esperando ela acordar, mas na delegacia prestando depoimento. Ele vai ter o que merece filho, pode ter certeza. Vou cuidar pra que isso aconteça. - falou decidida antes de abraçar o filho.
Dr. Xavier: Alfonso, pode me acompanhar até o quarto da Anahi?
Poncho: ela acordou?
Dr. Xavier: ainda não, mas está muito agitada.
Poncho seguiu o médico e ao entrar no quarto, viu Any sobre a cama, suando e se debatendo.
Poncho: Any, minha pequena. - segurou as mãos dela - Sou eu princesa, seu Poncho.

Tu Voz Me DespiertaOnde histórias criam vida. Descubra agora