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Depois de ouvirem toda a historia de Any e ouvir Chris chingar o pai dela e o Velasco de todos os nomes terríveis que poderiam existir e Dul jurar que mataria ele se não tivesse morrido, tiveram que segurar a doida pra que não saísse dali direto pra casa do pai de Any acertar as coisas.
Ucker: caramba! Tu é explosiva ruiva!
Dul: em tudo o que faço. - disse mais calma, com Ucker acariciando as costas dela.
Ucker sorriu: vou ter oportunidade de descobrir isso? - falou só pra ela ouvir.
Dul: ah com certeza vai! - disse com uma certa malicia.
Any: agora que estão todos calmos, vamos jantar! - levantou do colo de Poncho puxando ele pela mão.
Ele se deixou guiar ainda meio perdido com tudo o que ouviu, era a primeira vez que ouvia tudo em detalhes.
Chris: o Poncho é sempre quieto assim? - achando estranha a reação dele.
Mai: ele é mais tranquilo, mas tá se segurando pra não estourar. Poncho é o tipo de amigo que te defende até o fim, e o carinho dele pela Any é maior, acho que ele já tá apaixonado por ela, mas não admite.
Chris: tô começando a entender a reação dele.
Mai: é a primeira vez que ela conta tudo com detalhes. Ele deve tá explodindo por dentro, mas daqui a pouco se acalma. - deu de ombros.
Chris: ele parece ser um cara legal. - disse preocupado - Espero que cuide bem dela.
Mai: você gosta muito dela né? - curiosa.
Chris sorriu: é a irmã caçula que eu não tive, ela e Dul.
Mai: que bom. - corou - Quero dizer, que bom que vocês se gostam assim, e não que bom de você não gostar mais dela do que isso e...
Chris riu alto: eu entendi morena, não precisa explicar tanto!
Poncho se sentou a mesa ao lado de Any mais calado que o normal.
Any: tá tudo bem Ponchito? - perguntou pousando a mão em seu rosto e acariciando.
Poncho deu um sorriso forçado: tá sim.
Any: não tá não. - franziu o cenho - Pessoal, podem se servir, eu preciso conversar com o Poncho um minutinho tá. - se levantou puxando ele pela mão, sem dar espaço pra uma objeção.
Ela o guiou para a varanda dos fundos e se sentaram nos degraus.
Any: pode falar Ponchito. - pediu fazendo voz de bebê.
Poncho com muita dificuldade acabou falando: é dificil ouvir tudo o que você disse sem ter vontade de acabar com seu pai ou o monstro que já morreu. - os dentes cerrados de raiva.
Any sorriu segurando o rosto dele entre as mãos: já passou, sentir raiva e acumular esse sentimento ruim no seu coração não vai trazer nada de bom.
Poncho suspirou: como você consegue? - colocou suas mãos sobre as dela.
Any abriu ainda mais o sorriso: isso é fácil! Tô concentrando minhas energias em começar a viver de novo, estar com meus amigos e um caso muito difícil! - falou seria.
Poncho: que caso?
Any: fazer um enfermeiro lindo e timido se apaixonar por mim. - sorriu apertando as bochechas dele.
Poncho riu: Any, você é incrível! - beijou a testa.
Any: tá funcionando? - mordeu o labio inferior.
Poncho sorriu e abraçou: pode-se dizer que sim. - deu um beijo demorado na bochecha dela e a puxou de volta pra dentro da casa e encontraram os outros quatro rindo e conversando.

Tu Voz Me DespiertaOnde histórias criam vida. Descubra agora