Capítulo vinte e seis: Galpão

192 9 4
                                    

{Scarlet}

Saímos em busca da Agatha, mas não a encontramos em lugar algum.

— Olha, eu estou cansada. — disse Regan.

— Eu também, mas eu não vou parar de procurar por ela. — afirmei.

— Por que não chamamos a polícia? — sugeriu Tyler.

— Não, não vai adiantar nada. — respondi.

— Mas já rodamos Valência inteira, Scarlet. — insistiu Tyler.

— E daí? Já disse que não vou parar de procurar. — reiterei.

Estávamos discutindo quando meu celular tocou, era uma mensagem. Eu abri para ver e era um vídeo da Agatha, ela estava em uma caixa de vidro e estava cheia de injeções, havia sangue por todo lado.

— Vejam isso. — mostrei o vídeo.

— Merda. Que lugar é esse? — perguntou Logan.

— O antigo galpão de Valência, passamos em todos os lugares, menos nesse — explicou Madison.

— Como não achamos esse lugar antes? — disse Tyler.

— Fica muito bem escondido, está abandonado há anos — explicou Madison.

— Bom, é melhor corrermos. — disse.

— Sigam-me. — disse Madison.

Seguimos Madison até o galpão abandonado.


{Agatha}

Eu estava tentando procurar a chave, mas não conseguia. As agulhas penetravam em minhas mãos, a dor era agonizante. Tentei quebrar o vidro, mas era inútil. Acabei desistindo. De repente, alguém apareceu. Estava vestido de preto e usava uma máscara de palhaço, totalmente assustadora.

— Quem é você? — perguntei, com medo.

— Uma pessoa qualquer. — respondeu ele, com um tom sinistro.

— Por que está fazendo isso comigo? — perguntei, com a voz trêmula.

— Porque é divertido. Seus amigos já estão vindo buscar você, mas enquanto isso, é melhor você achar a chave. Tchau, Agatha — disse, e saiu da sala, deixando-me com um sentimento de pavor e confusão.


{Regan}

Andamos bastante até encontrarmos o tal galpão.

— É aqui, gente? — perguntei, olhando para a estrutura desgastada à nossa frente.

— Sim. — respondeu Madison, confirmando.

— Como vamos entrar? — questionei, avaliando a porta enferrujada.

— Pela porta, ué. — disse Tyler, com sua habitual simplicidade.

— Af, seu ridículo! — resmunguei, ignorando a resposta óbvia.

— Ei, gente! — chamou Scarlet, apontando para um lado da construção.

— Que foi? — perguntou Logan, seguindo o olhar dela.

— Está aberto aqui, vamos! — disse Scarlet, levando-nos até uma entrada nos fundos.

Entramos por uma porta entreaberta e avançamos pelo interior do galpão até encontrarmos uma sala. Lá dentro, Agatha estava presa em uma caixa cheia de agulhas, sofrendo terrivelmente.

— Meu Deus! — murmurou Tyler, chocado com a cena.

— Abre essa merda logo! — exigiu Logan, mostrando sua impaciência.

A Casa Do MedoOnde histórias criam vida. Descubra agora