Vinte e Dois

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Aqui trago um capítulo de Breathe, sim, um capítulo! Vocês devem ter uma vontade tão grande de mandar-me para o Texas e deixarem-me sem mantimentos. Algo leve como isso certo? Vamos todos rir um pouco...

Bem, a verdade é que eu já desisti desta fic faz tempo. Aqui começa a hora da história: Eu comecei a escrevê-la em 2014 e estava super animada com ela. Mas ao longo dos capítulos a minha ideia com ela mudava, e quando chegava quase ao fim da fic, alguém informou-me que estava confuso para essa pessoa. E eu, querida como sou, decidi apagar os capítulos e mudar a história. Mas a verdade é que, bem, a minha felicidade com ela foi junto. Logo, eu demoro eternidades para escrevê-la porque não me sinto entusiasmada com ela, não mais. E isso é complicado. Mas eu irei terminá-la, não importa quanto tempo eu demore!

Já agora - A fic está a chegar à sua reta final *cara animada*

Bem, agora... Boa leitura e espero que gostem. Já agora, tenho uma nova fic (onde estou entusiasmada com), chamasse Chemicals e também é com o querido Harry, embora ele em Chemicals não seja tão querido assim.

Não escrevo mais nada e boa leitura!!! Aqui a escritora gosta muito de vocês leitores, embora possa não parecer!!! Desculpem a minha arrogância.

🌕🌗🌑

Eu sorri. O meu primeiro e único instinto foi sorrir ainda mais, porque bem, Harry estava acordado.

Caminhei lentamente até ele, com um certo medo de receber mais uma vez aqueles olhares vazios e vácuos. Harry simplesmente não merecia o que estava a acontecer com ele. 

Em um ato voluntário diminui lentamente o meu sorriso à medida que me aproximava dele. Os seus olhos verdes por nada abandonaram os meus movimentos, parecia que queria ter certezas de algo. Não desconfiei de nada, até ao momento onde finalmente estava perto dele. Harry observou-me com atenção antes de chamar a minha atenção para os seus lábios:

"O que estás aqui a fazer?" Perguntou. Assim, sério e rude, tão rígido como uma pedra. O seu maxilar estava trancado como se algo estivesse a aborrecê-lo seriamente. 

Não consegui evitar. Primeiramente o meu rosto confundiu-se, porque falava ele tão frio? 

E depois, sem mais nem menos, os meus lábios esticaram-se em um sorriso ignorante que mais tarde se tornou um riso forçado e desgostoso. Podia não conseguir ouvir a minha própria gargalhada, mas o sabor amargo que se estendia na minha boca foi capaz de denunciar tudo o que o exterior conseguia ouvir. 

Respirei profundamente antes de pensar em pegar no meu telemóvel e escrever uma nota qualquer para ele. Mas no meio caminho para esse ato, Harry aparou o meu braço como um pedido silencioso para que eu olhasse para ele.

Então eu olhei para ele.

"Eu preciso de estar sozinho," não era rude. Dava para perceber pela suavidade estranha na sua expressão. Estava completamente o oposto de à momentos atrás. "Não precisas de dizer nada." Pediu.

Cogitei aquela informação um pouco lentamente. Não eram vozes que se infiltravam na minha cabeça, não naquele momento pelo menos. Tudo o que a minha cabeça conseguia pensar eram imagens. Como um flash de uma memória não tão distante assim.

Eu lembrava-me tão vivamente daquele dia na casa de banho da universidade. O meu estúpido medo de Harry fartar-se de mim e deixar-me, como todos faziam. Fartar-se da minha falta de audição, das minhas palavras sem som, dos meus olhares fracos e feridos. Nada em mim resultava em harmonia, toda eu me encontrava em descoberta para comigo mesma. Mas nem assim Harry deixou-me naquele dia.

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⏰ Última atualização: Aug 15, 2016 ⏰

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