Feijões mágicos

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Segunda feira

De Repente me senti envergonhada como uma adolescente, pega de surpresa observando Daniel e o modo como seu abdômen se contraiu assim que ele se agachou para beijar a filha. Naquele momento o único pensamento que me ocorreu foi, porque diabos aquele homem estava sem camisa em um dia frio como aquela segunda feira?
- A tia Ana me trouxe... Duda apontou para mim com um sorriso, me pondo na mira daqueles olhar azul.
- Obrigado. - Daniel agradeceu, depois de me examinar detidamente com curiosidade.
- Não há de que. - respondi, com a a certeza estampada de que ele notará meu interesse em seus músculos abdominais.
- Quente hoje não é... Idiota, oque está fazendo me perguntei?
- Bom, na verdade eu tô achando até frio. - ele comentou segurando o passador do jeans.
- Não parece. - retruquei com vontade de morder minha própria língua.
Desejando que um buraco se abrisse aos meus pés, respirei aliviada quando os meninos, vieram em meu auxílio.
- Tô com fome, tia! - disseram ao mesmo tempo.
Agarrei a oportunidade de sair dalí o mais rápido possível.
- Até mais, Mariana. - Daniel disse com um meio sorriso.
- Até mais, delegado Madeiras...
Ouvi sua risada cristalina, mas não me voltei para ver, apenas segui em frente. Com um leve formigar na boca do estômago.

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Terça Feira

Samuel, estava à toda com os preparativos do casamento, assim como Júlia e vovó, que andavam a procura do vestido de noiva perfeito. Enquanto que Luísa, permanecia na estância, e eu tomava conta dos meninos.


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Maria Júlia

Enfim encontramos o vestido perfeito, vai ficar linda nele!
Vovó está tão eufórica quanto eu, nisso sempre fomos parecidas, enquanto que Luísa herdou o temperamento forte de nossa avó materna, e Ana o jeito calmo e compreensivo de mamãe.
- Agora vamos tomar um café - vovó sugere enquanto andamos pelo shopping em Santa Maria.
- OK.
- Ótimo, assim você me conta o motivo desses olhos brilhantes e dos suspiros constantes.
- Hum?
O motivo?
Por mais que eu procurasse negar para mim mesma, esse motivo tinha nome e sobrenome: Benjamin Reis.
- Então, minha neta está apaixonada!
- Vovó!
Essa relação não era algo possível suspirei.
- Ele me parece uma boa pessoa, o seu Benjamin...
Minha avó era mesmo impossível, sorrio.
- Não se preocupe com oque os outros vão pensar, siga seu coração. O amor é algo incrível, filha, como um grão de feijão, ele germina e cresce, e pode te levar aos céus. Ouça sua avó, Júlia, não desperdice essa oportunidade de viver. E, aproveite a chance de fazer muito sexo!
- Vovó!!!

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Meninas me desculpe pela demora, mas a partir de agora estarei postando um capítulo semanal, a cada terça.

Obrigado por acompanharem minha história

Beijos!

Meu Conto De FadasOnde histórias criam vida. Descubra agora