Missão Suicida

Capítulo 2

—Meus queridos Darkiness, sentem-se. Hoje nós iremos falar sobre uma determinada missão.

Eu e meus irmãos nos acomodamos na cadeira possibilitando que Saulo iniciasse o seu falatório.
—Então, eu tenho uma nova missão para vocês. O FBI, veio na nossa cede ontem, para contratar alguns agentes para cumprirem algo que eles não conseguem realizar: prender o maior traficante do Rio de Janeiro, seu nome é Kauã Albuquerque mais conhecido como Urso.— Saulo falou sério, não me contive e comecei a rir.
—Urso?!—Continuei gargalhando.
—Isso mesmo agente McCain, Urso.—Disse com uma cara nada animada e mesmo assim, meu ataque de riso não cessou.
—Maju, para! Deixa o Saulo falar.—Disse meu irmão mais velho, me agredindo com um tapa no meu ombro.
—Ai Théo!—Falei passando a mão no local em que ele bateu.—Doeu!—Reclamo.
—Bem feito.—Disse encarando-me.—Desculpa pela minha irmã, Saulo. Prossiga por favor.—Lá vem o Théo bancar o irmão mais chato.
—Então como estava dizendo.—Deu ênfase na frase olhando para mim.-—Urso é chefe do morro da Rocinha, uma das favelas do Rio. Acho que vocês já ouviram falar, né? Pois vocês viveram lá por um tempo. Os policiais e nem o FBI, conseguem conte-lo. Nosso objetivo é acabar com o crime e o tráfico que esse cara faz, porém este trabalho é muito perigoso. Por este motivo chamei vocês pois são os mais qualificados para tal missão, ela é arriscada. Infelizmente, não podemos esquecer que seus pais faleceram em uma missão nesse mesmo local.—É agorinha que eu aceito.— Quero saber se vocês aceitam, o valor do recebimento de vocês será 50 milhões, incluindo a parte destinada à agência.
—50 MILHÕES?—Eu e meus irmãos repetidos perplexos. Esse valor é extremamente alto.
—Sim crianças, 50 milhões. Se caso vocês aceitarem, poderão utilizar o jatinho daqui à 1 hora e as instruções serão dadas dentro do mesmo. E ai o que me dizem?—Nós nos encaramos pensativos. Fico feliz que temos uma forte ligação, todos assentiram e eu apenas falei.
—Nós aceitamos. —Falei com firmeza e logo um enorme sorriso surge no rosto de Saulo. É gente, agora vamos quebrar esses filhos da mãe que mataram nossos pais.