Maria Júlia - mais conhecida como Maju - não é apenas uma menina clichê preocupada com o colegial. Desde a morte de seus pais, é integrante da Agência Secreta Americana (ASA), na qual seus outros três irmãos participam também.
Recentemente, Maju...
**** Depois de tomar banho, coloquei um macacão preto, simples, lindo e básico. Desci as escadas chamando meus irmãos.
—Vamos?
—Bora.—Imediatamente levantaram do sofá.
—Já chamei um táxi, ele está nos esperando na entrada do morro.— Disse Theo.
—Então vamos logo! —Disse saindo de casa. Os meninos trancaram a porta e fomos descendo o morro conversando. As pessoas que estavam na rua, nos olharam rapidamente, outros ficaram encarando-nos como se fôssemos algo de outro mundo, principalmente as putas arrastando suas asinhas para meus irmãos. Juro que a próxima aparecer aqui eu dou um chute no cangote dela. Os três são meus e não aceito dividi-los com ninguém.
Na entrada no morro, havia muitos capangas do Urso, com carros fazendo a vistoria para a entrada no morro. Os vapores seguravam várias AK-47, nem sei como eles arranjaram isso. Olhei para o lado de fora da barreira e avistei o táxi, passamos sem sermos barradas e logo fomos a caminho da sede.
*****
—Tem certeza que é aqui?—Disse Jack olhando preocupado com o local.
—Acho que sim, mas é um galpão abandonado.—Comentou Dylan.
—Seus tolos, é aqui. Nossa sede é exatamente igual a esta ou vocês esquecerem do grande detalhe que somos agentes secretos e não precisamos ficar divulgando para todos a nossa localização? —Digo ligando a escuta.
—Saulo?
—Estou aqui Agente McCain.
—Já chegamos. Estamos em frente ao galpão.
—Aguardem por enquanto. Irei solicitar que um agente receba vocês.
—Ok.
—O Saulo vai mandar alguém nos buscar.—Digo para os meus irmãos que apenas assentiram.
Minutos depois, uma agente aparece e nos leva até dentro da sede. Passamos nosso identificador na máquina e somos reconhecidos rapidamente. As portas do galpão são automáticas e então adentramos na agência.
Notei que grande parte dos agentes que estão nos corredores, nos olham admirados, afinal somos considerados lendas por todos.
—Boa tarde, Saulo os aguarda em sua sala presidencial.—Disse uma secretária que eu não sei quem é.
As portas são abertas e então podemos observar o escritório. Junto com todo aquele branco presente no local, notamos Saulo sentado em sua poltrona nos esperando.
—Olá Darkiness.—Nos cumprimenta com um sorriso receptivo.
—Você não estava em Nova York?—Pergunta Jackson.
—Exatamente como você falou, eu estava. Vim para o Brasil ontem à noite para ajudar vocês no progresso na missão. E aí descobriram algo?
—Descobrimos a localização da casa do Urso, o local aonde é realizado os bailes e também um de seus pontos fracos que pode ser utilizado a nosso favor.—Disse Theo pegando o bloquinho.
— E qual é?
—Laura Albuquerque, irmã de Urso tem 3 anos de idade, estuda no colégio Pequeno Príncipe no Leblon.—Mostrei uma foto da menina.—Noite passada, eu fiquei na casa dele e pude descobrir diversas coisas, mas as provas de seus crimes estão todas na boca.
—Ele mora sozinho? —Saulo pergunta.
—Não, apenas ele e a irmã. E temos a babá, Samantha, que cuida de Laura durante o dia.
Conversamos durante o dia todo, planejando a missão. É necessário que prendemos o urso enquanto antes Por volta de 20:00 pegamos nossas motos e fomos direto para casa. Assim que chegamos no morro, fomos barrados pelos capangas do Urso.
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