Capítulo 14

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Urso estacionou seu Kia Sorento na frente da porta de casa— traficante ganha bem, hein — e então partimos em direção à escola de Laura


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Urso estacionou seu Kia Sorento na frente da porta de casa-traficante ganha bem, hein.- e então partimos em direção à escola de Laura

No banco da frente havia muitas armas espalhadas pelo chão do carro, depois eu irei bater um papo com o Urso sobre isso.

—Vamos Ursinho!!Quelo vê minhas amiguinhas. —Disse pulando.

Fomos no caminho inteiro com um silêncio perturbador, afinal não sabia nada dele e não tenho interesse nenhum para conhecê-lo, apenas cumprir minha missão e ir embora.

—Vem Laurinha, desce do carro.—Disse Urso abrindo a porta do mesmo.

—Tô descendo maninho.—Disse pegando sua mochila.—Tia Maju? Me leva junto até o portão?— É óbvio que eu não iria recusar um pedido dela, é necessário ganhar confiança desses dois.

—Claro florzinha, vou sim.—Abri a porta do carro e desci.

Peguei suas mãozinhas e junto com o Urso e a levamos até o portão.

—Olá, boa tarde.—Disse a Professora.—Dá tchau para seus pais Laurinha, já já vamos entrar.—Sorriu.

—Tchau maninho.—Urso se abaixou e deu um beijo na testa de Laura.—Tchau Tia Maju.—Peguei ela no colo e dei um beijo em sua bochecha.

—Tchau Laurinha.—Sorri.

—Tchau pequena! Não apronta, tô de olho em você!.—Disse Urso.

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—Obrigada pela carona.—Sorri, vou fazer um esforço para parecer que sou simpática.

—Obrigada você por cuidar da Laurinha, ela é a única coisa boa que eu tenho e além do mais ela nunca gostou de nenhuma mulher que eu levei lá.

—Sinal que ela tem bom gosto.—Digo convencida.— E outra coisa, você não deve deixar essas armas.—Apontei para as mesmas.—Perto dela, é perigoso. Ela é uma criança e não tem noção do estrago que isso pode fazer.—Fechei a porta do carro.

—Ei,tá afim de sair comigo de noite?—Abaixou o vidro.

—Obrigada, mas eu recuso seu convite. Quero dormir.

—Já que não quer sair, passo aqui às 20:00.—Disse saindo com o carro cantando pneu.

Quem ele pensa que é para mandar em mim desse jeito? Por mim, eu saíria dessa missão hoje mesmo. Entrei dentro da casa provisória e bati com força a porta da sala.

—Chegou a mulher do traficante!—Disse Jack.

—Mulher de traficante o caralho, Jackson. Não aguento aquele babaca.—Irritada, sento rapidamente no sofá.

—A sim, nós vimos você chegando agora com o lobo.—Disse Dylan.

—Dylan! Qual é o seu problema com as porcarias de nome? Tu não se dá bem com eles né?

—Não.

—Todos sabemos disso Dylan. Mas Maju, vai lá trocar de roupa, precisamos ir para a sede pegar nossas motos.—Disse Theo.

—Tá bem, espero que esteja minha CBR 1000rr disponível, porque senão tiver eu nem vou pegar.—Digo subindo as escadas.

—Esqueci de perguntar, descobriu alguma coisa?—Perguntou Theo.

—Sim, já sei onde o Urso mora. Ele possui uma irmã de três anos e a protege muito bem, agindo totalmente diferente com ela. O nome é Laura e estuda em uma escola particular no Leblon e obviamente eu sei aonde fica essa escola.

—Ótimo, ainda bem que você descobriu.—Disse Dylan anotando no caderninho. —Ela gosta de você ? —Assenti— Ótimo, e qual é o nome do colégio?

—Pequeno príncipe.

—Dylan? Me passa esse bloquinho.—Disse Jackson.—Preciso passar essas informações para o Saulo.—Dylan joga o bloquinho.

—Ele mora sozinho?

—Não, a Laura mora junto com ele e todos os dias a babá, Samantha, sempre está lá cuidando dela.

—Beleza, mas eu acho que deveríamos fazer um mapa dá casa, já que a Maju entrou lá ela pode nos ajudar. Podemos invadi-lá e pegar informações.—Disse Dylan.

—A casa é cercada de seguranças. E provavelmente as provas que poderíamos arranjar devem estar todas na boca, acho meio difícil estar dentro do própria casa.

—MERDA! Mas vamos dar um jeito.

—Claro que sim, afinal somos Darkiness.—Disse Jack sorrindo.

—Vi que precisamos treinar logo hein. Para que o trabalho seja cumprido o quanto antes.

—Precisamos sim! E vamos na sede para isso hoje, treinaremos e pegamos nossas motos.—Disse Theo.

—Tudo bem. Só me esperem, preciso tomar um banho.

Missão SuicidaOnde histórias criam vida. Descubra agora