Capítulo 9

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Tranquei a porta de casa e fomos descendo em direção à quadra de esportes que aconteceria o baile. Vou dar uma dica para todas vocês, não desçam o morro de salto.

***

Estávamos próximos ao baile quando escuto alguém nos chamando através do aparelho de escuta.

—Agente McCain, está na linha?

—Sim, pode falar.

—Preciso que me dê a localização do baile.

—Só um momentinho, por favor.— Andei em busca do endereço da rua do baile, assim que encontrei passei todas as informações necessárias, e é claro que recebi várias recomendações.

—Quem era?—Theo pergunta.

—Pela voz, suponho que era o Galdo, ele queria saber a localização.

—Entendi.

—Bora pegar umas gatinhas. —Disse Jackson apoiando os braços nos meus irmãos.

—Claro, maninho.—Afirmou Dylan.

—Bora passar o rodo!—Disse Theo.

—Que passar o rodo o que? Nós estamos trabalhando. —Puxei orelha do Dylan e do Theo —Eu vou estar de olho em vocês! Se eu vir qualquer um com alguma menina, eu vou sair no tapa, entenderam?—Assentiram.

—Já entendemos Maju, agora você pode fazer o grande favor de soltar a minha orelha? Ela tá doendo, sabia?—Reclamou Theo.

—É menina, solta.

—Ainda não.

—Adoro ver briga de mulher.—Disse Jackson.

—Se você acha que eu vou sair no tapa com alguma vagabunda, tu tá completamente enganado!  Eu vou bater em vocês.

—Elas não tem culpa de não resistirem aos nossos encantos. —Explicou-se.

—Que encanto? Encanto em você é uma coisa que não existe! Nem vem se achar o tritão da história aqui. Agora venham, vamos entrar.—

Entramos pelo portão enorme da quadra. Assim que colocamos o pé lá dentro daquela muvuca, um tumulto iniciou-se na entrada e quem estava perto de lá, começaram a encarar a gente e cochicar.  Me senti totalmente deslocada naquele local, as meninas usavam shorts curtos e cropped, mas a maioria delas não sabiam combinar roupas, duas coisas estampadas em um corpo só não dá querida.

A maioria das pessoas continuavam nos encarando, algum dos homens tentavam passar a mão pelo meu corpo — eles tentavam mas não conseguia, meus irmãos fizeram uma espécie de cercado em volta de mim para que eu não me machucasse. Sim, eu ainda era tratada como princesinha da família.

Missão SuicidaOnde histórias criam vida. Descubra agora