Capítulo 23

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Eu: Amor, sou eu, o Harry.

Chloe: Amor?... Harry?... – Fez uma pequena pausa. – Quem… sou… eu?... Onde… é que… estou?

Comecei a deixar cair algumas lágrimas, ao perceber que ela não se lembrava de nada.

Eu: Eu sou o Harry, o teu namorado.

Chloe: Na… namorado?...

Eu: Sim… Agora descansa, por favor.

Chloe: Quem… sou… eu?...

Não sabia de lhe havia de responder ou apenas deixá-la descansar, mas ela insistia para saber quem era.

Eu: Chamas-te Chloe, tens 18 anos e vives comigo.

Chloe: Vi… vivo contigo?... Sozinhos?...

Eu: Não, comigo, com a minha mãe, a minha irmã e o meu padrasto.

Chloe: Então... e… os meus… pais?... Porque… é que… eu… não vivo… com eles?...

Eu: Não te lembras mesmo de nada?

Chloe: Não… – Disse, deixando cair uma lágrima.

Chloe ON*

Estava assustada, não me consigo lembrar de nada, mas afinal quem sou eu? Porque é que estou aqui… assim? Olhava para o tal Harry para tentar lembrar-me de algo, mas não conseguia. E agora? Tinha tantas perguntas na minha cabeça, às quais não tinha resposta. Comecei a sentir-me mal, ainda mais fraca do que já estava e a máquina à qual eu estava ligada, começou a apitar cada vez mais rápido.

Harry (agarrou a minha mão): Calma amor!

Eu afastei a minha mão, afinal de contas, não sabia quem era ele.

Eu: Não… me… chames… amor!... – Sussurrei, cada vez com menos força.

Harry: Desculpa!... Mas tem calma.

Harry ON*

O médico de repente entrou no quarto, com a enfermeira atrás, dirigindo-se a correr para ao pé da máquina, que estava a emitir um som cada vez mais rápido.

Eu: O que é que se está a passar com ela, doutor?

No momento em que perguntei isto, só vimos a Chloe a perder os sentidos, eu agarrei logo na mão dela.

Eu: Chloe, não… não me faças isto, por favor! Acorda! Abre os olhos!

Médico: Vou ter de lhe pedir para sair já, por favor! – Disse, enquanto me tentava afastar dela.

Eu: Não! Agora não! Eu preciso de ver a Chloe acordada! Não lhe pode acontecer nada, não pode!

As lágrimas começavam a cair cada vez com mais intensidade, isto estava a ser demasiado difícil para mim, eu não aguentaria se acontecesse alguma coisa a Chloe. Vi a enfermeira a ir ao corredor e passados segundos voltou a entrar, com um segurança atrás. O segurança agarrou-me.

Segurança: Venha comigo, por favor!

Eu: Não, não a posso deixar sozinha agora!

Eu estava completamente sem forças, desnorteado. O segurança lá conseguiu com que eu viesse cá para fora e levou-me até à sala de espera, onde estava a minha mãe, ela quando me viu e quando viu o meu estado veio logo apressadamente ter comigo.

Anne: O que é que se passou Hazza?

Eu: Mãe… - Abraçei-a com bastante força, chorando.

Anne: Calma amor… A mãe está aqui!

Never Give UpOnde histórias criam vida. Descubra agora