Capítulo 12

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Eu: Que parvo! – Disse-lhe a rir, enquanto também lhe atirava com farinha.

O Harry começou a correr atrás de mim, então eu também comecei a correr, quando fomos a ver estávamos os dois a correr feitos doidos pela cozinha, de tanto rir escorreguei sem querer e caí, o Harry veio logo ter comigo com uma cara de preocupado.

Harry: Como é que estás? Estás bem? Precisas de ir ao hospital?

Eu quando olhei para a cara dele e ouvi o que ele perguntou, comecei-me a rir feita doida.

Harry: Pronto ok, acho que exagerei um bocado com isso de ir ao hospital. – Riu-se. – Mas estás bem?

Eu: Não se nota? Acho que nunca estive tão bem desde o que aconteceu à minha mãe. És um grande apoio para mim. – Disse-lhe a sorrir. – Obrigada.

Harry: Oh pequenina, não tens nada que agradecer. – Abraçou-me.

Eu: Estás cheio de farinha! Ahahahah!

Harry: Deixa lá que não sou o único. – Começou-se a rir também.

Almoçámos e depois arrumámos a cozinha.

Harry: Bem, se calhar é melhor irmos mudar de roupa, não? – Perguntou-me.

Eu: Eu até mudava mas não tenho roupa.

Harry: Eu empresto-te, não há problema. – Sorriu.

Eu: É capaz de me ficar um bocaaado grande, mas ok, obrigada.

Fomos até ao quarto dele, ele foi-me buscar uma roupa dele e fui vestir-me para a casa de banho do seu quarto. Quando saí o Harry ainda estava sem camisola.

Eu: Ah, desculpa. – Fiquei bastante atrapalhada. - Pensei que já estavas vestido, se quiseres eu vou para a sala.

Harry: Não faz mal, não precisas de sair. Age como se estivesses em tua casa (* no teu quarto*) – Disse sorrindo.

Comecei a ver o quarto dele, até que vi um álbum de fotografias.

Eu: Posso ver? – Perguntei apontando para o álbum.

Harry: Claro. – Sorriu.

Sentei-me na cama dele e comecei a folhear o álbum, o Harry sentou-se ao meu lado e começou a descrever as fotos, até que chegámos a uma foto dele e mais três rapazes, 

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Eu: Quem são? – Perguntei.

Harry: Era a minha banda.

Eu: Tu tinhas uma banda?

Harry: Sim, era o vocalista, éramos os “White Eskimo”.

Eu: Não me queres mostrar os teus dotes vocais? – Perguntei-lhe sorrindo.

Harry: Por que não? – Sorriu e começou a cantar. 

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Eu: Meu Deus! Estou maravilhada! Tens uma voz tão linda, é tão suave, adoro mesmo! E para além do mais cozinhas bem! Ahahahah. – Disse-lhe rendida.

Harry: Oh, muito obrigado. – Sorriu. – Ainda bem que gostaste (das duas coisas).

Eu: Eu não gostei, eu amei. – Disse-lhe.

Harry: Não me elogies tanto, olha que eu fico convencido!

Eu: Ahahahah, tu já és! – Sorri-lhe.

Harry: Ai sou? – Perguntou com uma cara triste.

Eu: Não totó. – Sorri e deitei-lhe a língua fora.

Harry: Ah bom, por momentos pensei que achavas mesmo isso de mim. – Começou a rir-se.

Eu: Claro que não, tu és um amor de pessoa, apesar de seres assim como és, giro e para além de cantares bem, és super carinhoso, simpático, preocupado e tens os pés bem assentes na Terra. É raro encontrar um rapaz como tu e eu sou uma sortuda por te ter como amigo.

Harry: Oh, até me fazes corar. – Disse-me enquanto punha as mãos na cara.

Eu: Posso dar-te um abraço? – Perguntei-lhe.

Harry: Não precisas de pedir, dá logo. – Sorriu. – Os melhores abraços são aqueles com que nós não contamos. – Abraçou-me.

No fim de ver as fotos arrumei o álbum e decidimos ir ver um filme.

Harry: Queres pipocas? – Perguntou.

Eu: Pode ser, mas eu ajudo-te. – Disse-lhe.

Harry: A tua sorte é que as pipocas não têm farinha. – Riu-se.

Eu: Deves querer guerra! Não te metas comigo, eu sou perigosa! Ahahahah!

Harry: Ai és perigosa? – Dirigiu-se a mim e começou-me a fazer cócegas.

Eu deitei-me no chão porque não aguentava mais. Apanhei-o desprevenido e comecei a fazer-lhe também.

Harry: Ok, eu rendo-me. – Disse-me a rir-se quase sem ar.

Eu: Ah, ganhei! Então sou perigosa ou não?

Harry: Não, és uma fraquita. – Disse, levantando-se rapidamente.

Never Give UpOnde histórias criam vida. Descubra agora