Um Último Olhar

Prólogo

Acordo assustada, uma sala branca, aparelhos desligados estão conectados a mim e como uma facada no estômago lembro o acidente que sofri.

Minha mãe dirigia calmamente, até que um cervo apareceu do nada no meio da pista, assim fazendo minha mãe virar bruscamente para o acostamento, fazendo o carro perder o controle. Bato com a cabeça no vidro, olho para frente.

Batemos em uma árvore. Sigo o galho que atravessou o vidro, e vejo que ele entrou na cabeça de minha mãe, solto um grito agudo, e me desespero, logo tudo fica escuro, graças a baixa tolerância a dor.

Entro em choque, minha mãe está morta? Não pode ser! Justo quando decidimos voltar para Atlanta, poderíamos continuar em Minessota, mas não, tinha que voltar e passar as férias aqui.

Saio do transe quando um filhote de labrador late ao meu lado, olho em volta e vejo um saco de ração rasgado e um pouco de ração no chão devido ao rasgo.

— Garoto, você fez uma sujeira e tanto — Falo e ele balança o rabo, vejo uma coleira azul escrito ''MIKE'' em dourado — Então seu nome é Mike? Nome bonito — Falo e faço carinho em sua cabeça.

Olho para o aparelho que deveria emitir os meu batimentos cardíacos, mas está desligado. Uma estante ao lado vejo um livro, levanto tirando os fios que transmitiam o soro por meu corpo, me apróximo da estante, "Marley e Eu", um ótimo livro, mas quem deixou? Minha mãe está morta, meu pai morreu em um acidente de carro quando voltava da Marinha, meus avós maternos moram em Oregon, bom talvez ficaram sabendo do acidente, mas não puderam vir e mandaram como presente. Estou sozinha no mundo e só tenho 12 anos, Para onde eu vou? Um orfanato? Ou alguém pagará um ônibus para eu ir para Oregon? ARGH! Odeio pontos de interrogação. Vejo que tem uma mochila no pé da cama, me a próximo e abro a mesma, roupas, e um bilhete.

"Minha neta, como está?Espero que esteja reagindo bem devido a morte de sua mãe, estou bem, não se preocupe, envio estas roupas para você vestir, e com várias opções de escolhas, sei que você é criativa. Assim que você acordar do coma, estaremos indo para ir te buscar.
                           Beijos da vovó"

Pego um short preto e uma regata branca com um desenho de uma caveira, e meus chilenos. Troco de roupa e Mike está deitado me esperando. Quem o trouxe? Em quanto tempo estou em coma? Pego o livro e ponho dentro da mochila faço o mesmo com o saco de ração.

Pego Mike no colo e abro a porta do quarto me deparando com um corredor totalmente vazio e bagunçado, sangue nas paredes, pessoas mortas no chão, uma maca impedia a minha passagem. Empurro a maca, saindo e indo para direita.

— Enfermeira! Ajude-me! Enfermeira! — Um grito, instantaneamente eu corro em direção ao som.

Ele continua, eu passo por uma porta que tem uma maca na frente, o grito fica mais alto empurro a maca e entro no quarto, um homem caído no chão olha para mim assustado.

— Quem é Você? —Ele pergunta.

— Emma, Emma Jones — Falo me aproximando do homem — E você? — Pergunto, o mesmo se remexe no chão, ainda com cara de dor.

— Chame a enfermeira, estou com dor — Ele fala tentando se levantar o ajudo.

— Não tem enfermeira — Digo. Não deixa de ser mentira, do jeito que o hospital se encontra não tem enfermeira. Ele me olha confuso.

— Como não tem enfermeira? — Ele indaga bruscamente e logo botando a mão na sua costela esquerda.

— Olhe você mesmo — Falo, ele assente e caminha até a porta.

Ele olha e ficar surpreso. Começa a ir em direção onde parecia ser a saída.

— Você não respondeu minha pergunta — Falo e ele para de caminhar. — Quem é você? — Pergunto parando na sua frente.

— Rick Grimes, Um homem procurando sua esposa e filho — Ele fala e volta a caminhar, eu o sigo.

Sinto que devo seguí-lo, caminhar ao seu lado, sinto que ele vai me ajudar.
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PS: Capítulo betado (editado) por MikaellyChan