Capítulo 3

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Quando fui levada até um cassino como os de Las Vegas percebi que não fazia ideia de onde estava. Os homens me olhavam como uns cachorros no cio, eu cobri meus seios com as mãos pois o sutiã era muito transparente e dava pra vê meus seios

- Traga ela pra mim, Rick. - Um homem de meia idade falou e eu fui puxada até onde o nojento estava.

- Olha que delicinha. - Um outro cara falou e apertou minha bunda eu dei um pulo de susto, olhei ao redor e vi umas meninas ajoelhadas fazendo sexo oral em alguns homens, era horrível. Desesperador!

- Venha aqui e me chupe menina linda. - Olhei pro homem com nojo.

- Eu não vou chupar o seu pau, você é ridículo e nojento. - Digo entre dentes e o aperto do cara ao meu lado se intensifica. Ele segura minha cabeça e me obriga a ficar de joelhos.

- Se você por esse troço na minha boca a força eu vou arrancar um pedaço dele. - Dou o aviso antes de ser obrigada a chupar o homem, ele me olha e depois olha pro homem que está ao meu lado.

- Eu pago uma pequena fortuna pra essa vadia falar assim comigo? - O homem pergunta e eu sou mais uma vez arrastada daquele lugar, onde só existem monstros.

Sou levada pro terceiro andar até o escritório do dito cujo da corja toda. Ele estava sentado em sua cadeira e me fuzilou com os olhos, continuo com a cabeça levantada olhando dentro dos seus olhos.

- Você está me dando um grande trabalho, mas eu já sei o que vou fazer. Levem ela pro porão botem essa menina junto com os ratos e esqueçam ela lá. - Ele diz e abre um sorriso.

Sou levada pro subsolo da casa e jogada em um quarto totalmente sem iluminação e com um grande cheiro de mofo nem parece que estamos no mesmo lugar de antes, o homem me prende contra um ferro que fica no meio do quarto.

- Espero que aprenda. - Ele diz antes de sair, ouço seus passos na escada e respiro fundo, tentando me soltar.

Consigo ouvir o barulho dos ratos, e meu corpo todo se arrepia. Eu odeio esses roedores, e odeio mais ainda ficar no escuro me da um desespero sem igual...

***

Quatro dias depois de me jogarem nesse buraco, eu não tenho forças nem pra pensar eles me deram um pão em dois dias, e os outros eu não comi absolutamente nada eu estou seca por dentro e absolutamente fraca, meus braços já estão totalmente esfolados pelas algemas. Já me acostumei com a escuridão e com o cheiro de mofo até o barulho agonizantes dos ratos eu me acostumei.

Quando finalmente abriram a porta e me soltaram eu caí em cima da pessoa e tive que ser carregada no colo como um saco de baratas, bati minha cabeça umas duas vezes mas nem pra isso tive forças para reclamar. Era deplorável a minha situação.

- Coma e beba alguma coisa. - Puro osso diz e me senta em uma cadeira.

Alguns minutos depois uma mulher aparentando está em seus cinquenta anos entra onde estou e deposita um prato de comida na minha frente e uma garrafa d'água, eu bebo a água desesperadamente e como o prato de comida rapidamente. Chego a me engasgar tamanho meu desespero, não olho pra mulher nenhuma vez a ignoro completamente, ela me da nojo como todos eles, essa porra é mulher como ela pode trabalhar pra essa corja?

Depois de ter raspado o prato de comida e ter bebido a água toda, puro osso volta pra sala e me olha.

- Você vai se arrumar e ser uma menina boa Savannah, ou vai ficar um mês presa naquele porão. - Passo esbarrando nele, mas o traste segura meu braço e me leva até o quarto. Allison já está vestida como uma tremenda puta, como eu vou estar daqui a alguns minutos.

- Oh meu Deus eu pensei que eles tivessem lhe matado. - Ela diz e me abraça, eu fico sem reação e afasto ela.

- Eu estou bem. - Vou pro banheiro e me tranco lá, ligo o chuveiro e entro debaixo da água morna, bebo mais água pois aquela não foi o suficiente.

Depois de arrumadas Allison é levada do quarto e eu continuo lá. Grant entra no quarto e eu abro um sorriso quando vejo a marca que deixei em seu rosto.

- Sua puta, arranque esse sorriso do rosto. - Minha vontade era gargalhar só que estava muito esgotada pra isso.

Ele me puxa pra fora do quarto e eu sou levada pro quarto andar, até então desconhecido pra mim. Ele abre uma porta e eu entro em um quarto enorme.

Uma cama King size está no centro do quarto e uma TV enorme na frente da cama, tem um frigobar, uma mesa com quatro cadeiras e um bar.

Me sento na cadeira pois não aguento ficar de pé, passo a mão pelos meus pulsos e olho pro Grant.

- O que estou fazendo aqui?

- Não é da sua conta. - Ele diz e sai do quarto me deixando sozinha, eu vou até onde tem uma janela e olho lá pra baixo.

- Se você pular é morte na certa. - Dou um pulo com a voz grossa e olho pra trás, um homem alto e muito bonito por sinal sai de uma porta que eu não tinha percebido antes.

- Prefiro a morte a ter que estar aqui nesse lugar, nessa porcaria de quarto com um tarado como você. - Cuspo as palavras em seu rosto, e ele passa as mãos pelo cabelo castanho.

- Agora eu quero ser chamado de Mr. Carter. - Me viro de costas pra ele e volto a me sentar.

- Não estou interessada no seu nome.

- Que língua afiada que você tem. - ele diz e me puxa pelo braço colando meu corpo no dele. - Adoro mulheres como você, pena que está mais magra e pálida desde a vez em que te vi. - Ele diz próximo ao meu ouvido e eu sinto vontade de vomitar na cara dele.

- Tira suas patas de cima de mim. - Tento me soltar mas sou jogada contra a cama, ele sobe em cima de mim.
Ele é diferente do que vi dos homens desse lugar, sua aparência é bem jovial e seus olhos verdes parecem ser de um cara bom, só parecem mesmo.

- Vamos logo ao que interessa. - Ele diz e rasga o sutiã que estou usando, sua boca cai sobre meu mamilo e eu me debato embaixo dele.

- Me solta seu desgraçado. - Com muita dificuldade consigo sair debaixo dele e corro até o banheiro me trancando lá dentro. O banheiro é enorme do mesmo tamanho que o quarto onde durmo com a Allison, tem uma hidromassagem e um box com um chuveiro enorme, e o espelho que ocupa quase toda a parede, mostra meu reflexo. Eu estou horrível, meu cabelo escuro está uma bagunça e meus olhos azuis fundo e com bolsas pretas logo abaixo, parece que eu emagreci uns vinte quilos.

- Abre essa porta sua vagabunda, vamos. - Cansada de vê meu reflexo no espelho, eu pego um vaso de flores que está sobre o balção e jogo contra o espelho o fazendo quebrar. Todos os produtos de limpeza pessoal que está em cima da bancada eu jogo no chão e contra a parede.

- Eu não vou ficar com essa desequilibrada dentro do quarto. - Ouço o homem que tentou me violentar falar alto demais, sua voz transborda autoridade.

- Vamos arrombar. - Ouço a voz de outra pessoa e a porta é arrombada, Grant entra com cara de poucos amigos sendo seguido pelo puro osso e mais um cara. Ele me pega pelo braço e me puxa pra fora do banheiro.

- Ela destruiu essa merda. - Puro osso diz e respira fundo.

- Eu paguei um bom dinheiro pra transar com essa garota, mas ela é uma descontrolada. Vocês não souberam como fazer ela ficar na linha seus incompetentes. - Ele grita e seu rosto fica vermelho de raiva, eu fico feliz por ter me dado um troço. Prefiro apanhar, ficar sem comer a ter que transar com esse crápula em minha frente.

- Levem ela daqui e me traga uma menina que me faça ter prazer.

- Espero que ela morda seu pau e o arranque fora. - Digo e quando passo por ele faço o mesmo que fiz com Maicon, cuspo em seu rosto. E em troca levo um tapa na cara do mesmo, sinto minha bochecha arder.

- Eu não sei o que fazer com você.

- Prenda ela em uma algema e a bote no salão principal como destaque pros nossos clientes. - Grant diz e abre um sorriso maligno, meu estômago se revira e meu coração bate rapidamente no peito. Isso não está me cheirando bem.

Vendida pelo meu pai.Onde histórias criam vida. Descubra agora