Dias depois..
Eu já não aguentava mais esse lugar. Mas pelo menos eu finalmente ganhei o direito de ficar trinta minutos no jardim da mansão junto com as meninas. Eu calculei tudo, os guardas não saem dos seus postos pra nada, tem três olheiros em cima de torres com os olhos pregados nos nossos movimentos. Um portão de garagem que demora trinta segundos para fechar, e muros enormes que é impossível pular. Eu não vi nenhuma brecha que daria para eu fugir daqui, só consegui perceber uma coisa. O tal do "adestrador" que agora sei que seu nome é Max, ele não tranca seu carro.
Vi também a foto dele com uma mulher morena e uma garotinha com olhos azuis, acho que é a família dele. Ele tem uma filha e... Trabalha nesse lugar maltratando meninas, será que ele não pensa na sua filha?
- Savannah? - Max diz me tirando dos meus pensamentos, atualmente eu estou trancafiada em um quarto pequeno e fedido, nem parece que esse lugar faz parte da mansão, acho que o destruíram de propósito.
- O quê?
- Vá se arrumar, um dos clientes está vindo aqui. - Ele diz e sai do quarto, eu me levanto e boto a humilhante lingerie e fico sentada na cama esperando o homem careca, muito magro e alto entrar no quarto. Ele trás com ele uma mochila, ele é nojento e posso sentir um cheiro ruim misturado com álcool de longe.
- Olá minha querida submissa. - Ele diz com uma voz também nojenta e abre a bolsa tirando de lá vários apetrechos. Algemas, chicotes, venda para os olhos, uma mordaça e várias outras coisas.
- O que você vai fazer com essas coisas? - Pergunto já sabendo sua resposta.
- Eu vou te da prazer através da dor. - Ele diz se aproximando com o chicote e antes de qualquer movimento ou pensamento vindo de mim ser realizado, o chicote se conecta com minha pele me fazendo da o maior grito de dor...
Max narrando.
Estou encostado contra a parede de frente pra porta do quarto onde está Savannah e o sadomasoquista do Philip. Trabalho pro Lincoln a um ano e meio. E nesse tempo já "adestrei" várias garotas, mas essa tal de Savannah está me dando um grande trabalho, ela só faz algo que eu quero se eu a deixar sem comida e água. De resto? Ela me confronta até dizer chega.
Vim trabalhar com o Lincoln porque, sou, digamos que um infiltrado aqui. Ele deu um golpe no meu velho (pai) e eu quero pegar todo o dinheiro do meu velho de volta. Meu pai também é um mafioso de merda, também negocia meninas. Mas nada justifica o Lincoln de roubar ele, eu vou tirar cada centavo do meu pai desse velho nojento e depois mato todos que estão nesse lugar. Lincoln não sabe que eu sou filho de Manuel Levy seu inimigo, sou um filho de ouro admirado pelo pai mas que passou um tempo fora tomando conta de sua família que por sinal foi destruída, uns inimigos meu e amigos de Lincoln mataram minha mulher e filha agora quero vingança, quero derramar o sangue de todos esses canalhas.
Quem sabe eu não leve essas garotas pro meu pai? Elas dão um bom dinheiro. Depois da morte da minha família, eu fiquei mais frio que já era agora não sinto pena de mais nada e eu quero que o mundo se exploda.
Ouço vários outros gritos de dor atrás da porta e sei que o Philip está dando um bom castigo pra essa garota, ele queria uma menina para castigar então trouxe ele até a meu bichinho preferido.
Uma hora e alguns minutos depois mais ou menos Philip sai do quarto carregando sua mochila, ele me olha e aponta com a cabeça pro quarto.
- Essa menina é muito fraca. - Ele diz e sai, eu me levanto do sofá onde eu estava e vou até o quarto.
Savannah está encolhida contra a parede, nua agarrando as pernas e com o queixo apoiado no joelho. Sua pele branca agora está vermelha e com um pouco de sangue em alguns pontos. E o melhor é que ela não derrama uma lágrima se quer.
- Vai ficar aí? Você tem direito a um banho. - Digo e ela me olha, seus olhos azuis estão tristes e com ódio.
- Um dia pode ser ela. - Savannah diz baixinho e eu não entendo nada do que está dizendo, acho que ela está tendo alucinações.
- O quê? - Pergunto e olho pra ela com mais atenção.
- Sua filha, um dia pode ser ela no meu lugar. - Ela está falando da Sophie, como ela sabe sobre minha filha? Como ela ousa falar isso?
Vou até onde ela está e agarro seu pescoço com toda minha força, suas mãos se fecham ao redor do meu pulso e ela crava as unhas na minha pele. Mas o que eu mais quero agora é acabar com essa garota.
- Nunca mais fale sobre isso. Nunca mais pense na minha filha. - Rosno perto do seu rosto e solto sua garganta pois já estava vendo a hora dela desmaiar. Savannah puxa o ar e encosta na parede, ela cobre sua nudez com um lençol.
- Eu só digo a verdade, pense nela Max, um dia pode ser ela.
- Cala a boca, CALA A BOCA. - Grito e agarro seu rosto com as mãos, encosto minha testa na dela e fecho os olhos.
- Eu nunca deixaria isso acontecer com ela, você não pode falar isso eu era um bom pai. Diferente do seu.
Mas eu não vou poder proteger ela de nada pois fui incompetente com a segurança da minha família. Minha filha está morta. Você ouviu? MORTA PORRA! - Ela conseguiu me tirar do sério.- Bem feito, você merece a dor da perda. Você merece muito mais que isso, sua filha deve te odiar agora. Ela deve da graças a Deus por está morta. Você acha que era um bom pai, mas você nunca foi, nunca será. Você é um grande merda uma vergonha pra memória de sua filha. - Eu nunca bati em mulher nenhuma, mas pra tudo tem uma primeira vez, eu viro minha mão no rosto dela e agarro seu cabelo com toda a força.
- Se você não calar a boca eu vou acabar com você. - Digo próximo ao seu ouvido, e olho dentro dos seus olhos. Ela sabe que achou meu ponto fraco, ela sabe que conseguiu me ferir e me desestabilizar. Consigo ver prazer em seus olhos, e em um momento de loucura eu ataco seus lábios rosados e enfio minha língua em sua boca. Ela passa a mão pelo meu cabelo e aperta os fios deliciosamente, suas mãos seguram minha cabeça enquanto ela me beija de uma forma maravilhosa.
Mas, seus dentes entram em contato com o meu lábio inferior e ela o morde de uma forma muito violenta e prende minha cabeça me impedindo de sair, eu aperto seu peito brutalmente fazendo ela soltar meus lábios.
- Sua cadela. - Digo, eu acho que ela arrancou um pedaço do meu lábio.
- Nunca mais me beije, seu merda. - Ela diz e cospe no meu rosto. E pra mim não fazer coisa pior, eu levanto e saio do quarto a trancando lá dentro. Ela vai se arrepender por isso.
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Vendida pelo meu pai.
RandomCOPYRIGHT TODOS OS DIREITOS RESERVADOS (SE POSTAR SEM AUTORIZAÇÃO EM OUTRA PLATAFORMA SERÁ DENUNCIADO(A) POR PLÁGIO) Vendida pelo pai a um mafioso, Savannah é levada a força até uma mansão onde vai ser usada como escrava sexual, Savannah vai passar...