Vendida pelo meu pai.

Capítulo 20

- Podem entrar. Ela está esperando. - Grant diz e entra no quarto sendo seguido por uns cinco homens.

Fecho os olhos instantaneamente já pensando no que aqueles homens estão fazendo aqui.

-Maravilhosa. Vamos nos divertir muito. - Um homem careca e alto diz enquanto lambe os lábios.

- Mas ela não está muito machucada? Parece cansada. - Um dos cinco homens diz e passa um dedo pelo meu braço.

- Ela é dura na queda, estava precisando de um corretivo. Agora se me derem licença. - Grant diz e sai do quarto, o careca tira minhas algemas e me empurra em cima da cama.

- Vamos brincar docinho. - Ele abre um sorriso nojento. E abre minhas pernas.

Meu coração bate tão acelerado que quase acredito que vou ter um troço.

Lágrimas de ódio e desespero caem dos meus olhos. E pela primeira vez eu sou estuprada por cinco homens.

Cinco monstro que sentem prazer em ver uma mulher chorar e implorar para que parem de fazer aquilo.

Eu só sei que em algum momento daquela atrocidade eu apaguei. Apago e agradeço por isso.

Quando acordo tenho somente um lençol jogado pelo meu corpo nu. Lincoln me observa com um sorriso no rosto.

- Gostou do presente que lhe dei? Você desmaiou, deixou os homens bem frustados e eu perdi uma boa grana. Ganhei só metade do que eu iria ganhar. E a culpa foi sua. - Dito isso o maldito chicote se conecta contra minha pele.

Mordo o lábio para conter um grito de dor. E ele continua as chicotadas.

- Vamos lá sua vadia eu quero ouvir você gritar de dor. Grant, Pablo, venham aqui. - Ele grita e seus carrapatos entram no quarto.

- Prendem ela, tirem a roupa dela por completo. - Lincoln diz quase espumando.

- Me soltem, não toquem em mim. - Grito e me debato contra o colchão.

- Vamos. - Grant arranca o lençol de cima do meu corpo. Depois prende meus pulsos contra uma corrente que está pendura no teto. Meus pés quase não tocam o chão.

- Eu quero que vocês acabem com ela. Não a matem, quero ela inconsciente. - Lincoln diz e se senta na cama. Grant tira um cordão do pescoço e sorri.

Quando aquela merda acerta minha pele, um grito sai de mim. E meus olhos lacrimejam.

- Isso Grant acerta mais. Eu quero ouvir essa menina gritar até não aguentar mais. - Eu faço exatamente o que ele quer, grito até não aguentar mais. Minha pele está totalmente machucada e esfolada.

E meus olhos se fechando, a cada porrada que ganho.

O que me deixa mais puta, é o sorriso de satisfação no rosto de Lincoln. Mas com a pouca força que me resta, eu cuspo um pouco de sangue no rosto de Grant e abro um sorriso.

- Ele vai vir... atrás de mim e vocês... vão ser mortos por mim. - Digo e vejo o rosto de Lincoln se transformar, ele levanta e agarra meu rosto.

- Ele quem? De quem você está falando.

- Eu vou acabar... com vocês.- Falo antes de cair na inconsciência.

Max narrando.

Bato na mesa com o ódio que estou.

- Eu quero todos os homens armados até os dentes. - Grito e bato o telefone contra a mesa. Respiro fundo e passo a mão pelo cabelo.

- Calma Max, até a semana que vem, todos os homens estarão aqui.

- Eu não quero semana que vem pai, eu quero amanhã. Ela está lá a dois dias, aqueles homens devem está judiando muito dela.

- Deixa que eu resolvo isso, me dê o telefone. - Jogo o celular pra ele e saio do escritório. Vou até a biblioteca e me sento no sofá que tem lá.

Savannah vinha passando muito tempo aqui, um dia peguei ela lendo um livro da estante de Sophie.

Pego o livro e abro um sorriso, lá dentro tem um desenho que Sophie fez. Ela era uma menina maravilhosa e muito esperta. A luz da minha vida, depois que ela se foi eu passei a viver na escuridão.

Mas depois que comecei a enxergar Savannah com outros olhos, eu estava começando a sair pra luz novamente. E mais uma vez eu levo uma rasteira da vida, mas agora eu vou correr atrás da pessoa que vai me ajudar.

Savannah pode me odiar, mas eu vou lutar por essa mulher, vou conquistar ela a cada dia, vou resgatar ela e trazer ela pra luz.

Juntos vamos conseguir.

- Max, resolvido. Você vai ter sua mulher de volta o quando antes. - Meu pai diz e abre um sorriso.

- Vamos finalmente ter nossa vingança filho, finalmente vamos acabar com aquele homem. - Meu pai diz com um sorriso no rosto. E eu balanço a cabeça, não vou deixar Savannah lá nem mais um minuto.

O grande dia. (Haha)  *Part: 1

Aperto mais meu colete a prova de balas, e enfio duas pistolas em meu cinto com suportes para arma e faca.

Desço e na sala da casa do meu pai tem um arsenal de homens. Como o meu pai conseguiu isso tudo de homens em menos de 24h é um mistério.

- Max. - Fábio um amigo grita e me abraça. - Soube o que o maldito do Lincoln fez. Não vejo a hora de explodir a cabeça dele. - Paro no ato e olho pra todos.

- Vocês tem que seguir uma única ordem. Eu quero o Lincoln vivo, ninguém mata ele. - Grito para todos ouvirem e eles me olham confusos.

- Como assim Max? - Meu pai pergunta.

- Só façam isso por favor. Agora vamos. - Digo e partimos pros carros e vans.

Hoje eu tiro ela daquele lugar.

Continua...