Noiva de um Rapper em ascensão ,Sarang está cansada de ser constantemente deixada de lado por causa de sua carreira e da intromissão das fãs em seu relacionamento.Ela procura em suas aulas de pintura uma fuga para sua frustrada "vida de casada".Mas...
Obs: Esse é o penultimo capitulo pessoal. Já já nós damos adeus a mais um casal .
Espero que gostem !!!
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Taehyung
—O que é isso?—pergunto para a Sarang pegando os dois envelopes que estava em cima da cômoda no seu quarto e levantando para que ela pudesse ver do que eu estava falando.
Ela estava pintando uma encomenda que uma de suas alunas havia pedido a ela. Ela estava feliz como sempre ficava com um pincel na mão, nem parecia a mesma Sarang que voltou para casa dois dias atrás, esgotada, parecendo derrotada e com uma tristeza ecoando no seu olhar distante quando ela fitava a paisagem da janela de seu apartamento.
O almoço na casa da sua mãe afetou não somente a mim, que ainda me sentia como se tivesse sido atropelado pela imagem da realidade que a mãe da Sarang pintou de nosso futuro. Eu tinha ate mesmo sonhado com isso.
"Não é como se fosse durar de qualquer maneira." Foi o que a Sra. Cha disse para a Sarang ao telefone,eu pude ouvir mesmo a Sarang tentando encobrir a voz de sua mãe. Mas no meu sonho, quem as profere é a Sarang pouco antes de beijar o Kai na minha frente, olhando para eles dois, rindo de mim sem conseguir fazer nada além de olhar.
Eu sabia que era apenas um sonho, mas a sombra dessa quase profecia da mãe da Sarang ficava pairando sobre mim e eu acabei me deixando afetar por isso.
—Ah...Isso é o convite para o show do Kai.— Ao ouvir o nome dele novamente, eu fico tenso. Era disso que eu estava falando, ele parecia ser uma presença constante entre mim e a Sarang.—Eu não irei.—disse ela perto de mim. Absorto que eu estava em meus pensamentos, não a vi se aproximar.
—Por que não?—quis saber e ela não precisou pensar para me responder.
—Porque isso machuca você.
—Eu não me importo.—tentei fazer com que essas palavras soassem verdadeiras, mas soou como uma negação de uma criança mimada.
—Mas eu sim.—Ela sorriu para mim e passou a mão em meu rosto suavemente. Eu fechei meus olhos, me deixando levar pelo seu carinho, mas não fiquei assim por muito tempo. Eu estava confuso demais, precisava de um pouco de espaço para conseguir colocar meus pensamentos em ordem, meus sentimentos no lugar.
—Você devia ir.—digo e me afasto. Ela deixa sua mão cair ao lado de seu corpo.
—Por que?—Ela espera eu responder, mas eu não digo nada. Não tem nada que eu possa dizer na verdade. A verdade é que eu não quero que ela vá, não quero que ela chegue perto do Kai, que ela sequer fale o nome dele na minha frente. Mas eu não posso pedir isso a ela, seria egoísmo demais da minha parte. Ele foi uma parte importante da vida dela e eu não podia querer que ela simplesmente o apagasse da sua mente.
