Our Dream pt. 2

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Sarang

―Eu fiz o café da manhã. ― Disse a ele quando percebi que ele havia acordado.
Eu o estava observando desde a hora que eu acordei. Ele parecia feliz em seu sono, tranquilo. Era bom observar ele dormir assim. Estar em seus braços ainda parecia um sonho e eu tive que tocá-lo quando eu acordei para ter certeza que não era. Minha sorte foi que ele parecia realmente exausto e não acordou facilmente.
Ele se vira e me puxa para cima dele, ainda de olhos fechados e eu vou sem resistência nenhuma. Eu não me cansava de sentir a sua pele na minha, o calor do seu corpo no meu. Ele me manteve em cima dele e não disse nada, apenas me manteve ali. Eu gostava da forma como ele me fazia sentir segura, a forma como ele me fazia sentir-me bem. Eu sorrio quando ele acaricia meu cabelo e me dá um beijo rápido entre eles.
―Eu tinha a intenção de fazer isso. ―Ele começou a dizer preguiçosamente. Eu levantei a cabeça e o olhei enquanto ele continuava. ―Você arruinou meus planos de te surpreender com meus dotes culinários.
Eu não posso deixar de rir para isso. A Unnie uma vez me disse que o JungKook e seu amigo, na época eu não o conhecia, Taehyung tentaram fazer uma surpresa para ela no aniversário dela. Um almoço em família e eles tentaram cozinhar. No final, eles tiveram que pedir pizza e refrigerante para comerem enquanto eles limpavam a bagunça sob a supervisão da Soo Jin.
―Se eu bem me lembro, a Unnie me disse que nesse quesito você é que nem o Jungkook. ―Eu disse a ele tentando manter o riso sobre controle depois de lembrar daquela história.
Ele me virou e eu dei um pequeno grito, surpresa quando ele se colocou em cima de mim e perguntou sorrindo.
―E o que isso quer dizer?
―Quer dizer que você gastaria muito dinheiro na padaria para tentar me surpreender. ―É impossível não sorrir quando ele faz cara de ofendido.
―Yah...Isso é injusto a Noona ficar falando sobre os meus dotes com você...―Me olhou sério demais antes de acrescentar. ―Ou a falta deles. ―Nós dois caímos na risada e ele me beija por todo o rosto e pelo meu pescoço.
Mas de repente, parecendo se lembrar de algo, ele para seu ataque a mim e me olha com preocupação.
―Sarang ...¨―Começa a dizer e eu o olha já imaginando mil coisas e eu começo a ficar nervosa. ―Eu sei que é um pouco tarde para falar sobre isso, mas nós não usamos proteção ontem à noite e ... ―Eu olho para ele aliviada e interrompo em um tom suave, entendo seu medo.
―Não se preocupe, eu tomo remédio e fiz o exame não tem muito tempo, então. ―Ele me olha, não com alivio, mas com entendimento. Não acho que ele estava preocupado em me engravidar ou pegar uma doença de mim, ou vice-e-versa, e sim que eu ficasse com raivo por ele ter se descuidado.
―Eu também fiz. Depois que comecei a me apaixonar por você. ―Explicou ele passando a mão em meus cabelos e brincando com uma mecha .
―Você já queria me levar para cama desde então? ―Pergunto com falsa indignação e ele ri alto e me beija antes de explicar.
―Eu tinha esperanças de um dia, quem sabe... ―Ele dá de ombros, fingindo desinteresse e eu rio. Ele me olha nos olhos de forma sonhadora e complementa, me fazendo rir feito uma boba com sua declaração. ― Um monte de esperanças na verdade.
―Mas não tinha preservativos? ―indago e ele fica em um tom rosa adorável.
―Bem... minhas esperanças não sabem ser práticas. ― Ele começa a passar a mão em minha barriga e de repente estou me contorcendo e implorando para ele parar de fazer cosquinhas em mim.
Estava sendo uma manhã de sonhos para mim. Fazia tempos que eu não sabia o que era acordar com alguém ao meu lado. O Kai deixou de fazer isso quando começou a prestar mais atenção em sua carreira do que em mim. Ele passava mais tempo no dormitório que em casa nesses últimos meses e eu acordava sempre sozinha. Quando ele ficava em casa, eu sentia como se fosse um presente, mas nunca foi.
―Me beija? ―Pedi e ele que me olhou confuso por um momento. Ele coloca os dedos debaixo de meu queixo e inclina a minha cabeça para cima, para que eu olhe diretamente em seus olhos quando ele me questiona.
―Por que? Não que eu não queira fazer isso... ―Ele sorri para tentar aliviar a tensão que as minhas palavras trouxeram para ele. Ele espera que eu responda e quando eu o faço, é difícil olhar em seus olhos.
―Quero saber se eu ainda estou dormindo ou se você está mesmo aqui. ―É uma confissão sussurrada cheia de um temor que ele parecia entender. Por alguma razão o meu peito está apertando, esperando por sua resposta.
Seus olhos se suavizam diante disso e ele acaricia meu cabelo antes de me beijar os lábios com ternura que, quem não o conhecia, poderia pensar que ele não era capaz de ter, apesar de sua fachada agradável.
―Boba. ―Ele diz contra meus lábios e eu sorrio, a pressão em meu peito sendo aliviada pelo sentimento contido naquela pequena palavra.
―Sou é? ― Abraçando-me um pouco mais apertado, ele suspira e diz afetado.
―Sim, você é.― Ele se afasta e aperta a ponte do meu nariz e eu faço uma careta para isso. Ele ri da minha reação e beija a minha testa. Ele desliza a sua mão por meu corpo, em minha cintura e a deixa ali, exercendo uma pequena pressão antes de continuar a dizer. ― Eu sei que sou lindo e super incrível e que meu charme é irresistível, por isso você está pensando que sou um sonho. ―Eu rolo os meus olhos para seu acesso de falta de humildade e bato em seu peito antes de confirmar com sarcasmo.
―Sim, você tem toda razão. ― Ele ri e começa a me dar pequenos beijos no canto dos lábios.
―É, eu tenho. ― Digo tentando fazer com que ele me dê um beijo de verdade, mas ele tem outros planos. Ele desce com seus lábios para meu pescoço e eu seguro seus cabelos tentando não gemer alto demais. Ele continua. ― E eu acho que vou ter que te dar uma prova maior de que você não está sonhando. ―Ele para e me olha com carinho. Meu coração bate forte em meu peito diante da emoção evidente em seus olhos. Ele passa a mão em meu rosto e complementa com um sorriso que era só dele, que ele estava dando apenas para mim. ―Um beijo só nunca será o suficiente para eu acreditar que você está comigo.
―E o que você pretende fazer? ―Pergunto realmente curiosa e cheia de desejo por ele. Ele se move em cima de mim e faz com que eu abra um pouco a s minhas pernas. Ele passa a mão em frente das minhas coxas e sobe até chegar ao centro delas. Ele começa a esfregar em pequenos círculos ali. Suspirando, eu fecho os meus olhos e inclino a cabeça para trás, aproveitando cada sensação que ele me faz sentir.
―Eu tenho algumas ideias... ― É o que ele diz antes de me beijar.
E isso é tudo que ele precisa fazer para que eu acredite que o meu sonho se tornou real em seus braços.

My Little SecretOnde histórias criam vida. Descubra agora