Capítulo 7 - Ressentimento.

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Olá, meus amores. 

Antes de mais nada, não tem um capitulo 6 ok? Ele foi substituído por um aviso. Agora seguindo.

Como estão essa noite? Sei que prometi que postaria ontem, mas tive alguns probleminhas e não tive como. Mas aqui estou com um capitulo novinho! Obrigada a todo mundo que comentou, que está espalhando e divulgando Fallen Angel por aí, chegamos até os trends na ultima atualização, e isso é maravilhoso. Obrigada mesmo!

Agora, vamos ao que importa. Esse capitulo está bem leve, pra amenizar o clima do capitulo passado. Aproveitem!



Karla Camila Cabello's point of view.


Girei as chaves na fechadura da porta de meu apartamento, sentindo a mesma travar no meio do caminho, retirei com força e enfiei a outra chave do molho, fazendo com que em poucos instantes a porta se abrisse, dando-me espaço para entrar no cômodo. Larguei a mala no interior do apartamento, e joguei a chaves sobre a estante próxima a entrada. Retirei minha jaqueta enquanto caminhava em direção a sala de estar. Minha cabeça estava fervilhando com todos os acontecimentos de horas atrás, e mesmo que eu tentasse a todo custo evitar que algo me abalasse, manter a tranquilidade com a volta era quase impossível. Em todas as vezes que imaginei esse momento, minhas atitudes seriam superiores, quase majestosa; e foi exatamente o que fiz, mas diferente do que imaginei, eu não havia saído totalmente livre de pesos na consciência ou de ódio em meu coração. Em um espaço alternativo criado por minha cabeça, eu mostraria a Lauren que eu havia me tornado alguém totalmente diferente, que nada e nem ninguém poderia me abalar, nem mesmo ela, que um dia foi tão importante para mim.  

- Você devia ter ficado naquela droga de cidade! 

- Bom dia, Srta. Cabello. – Anabel, uma de minhas empregadas domesticas murmurou ao se aproximar.  

- Bom dia. 

- Deseja alguma coisa?  

- Pegue qualquer bebida na cozinha pra mim, por favor. 

- Mas a senhorita Kordei disse que... 

- Faça o que estou mandando, ok? Vá e pegue.  

A mulher assentiu de forma receosa, e se retirou da sala rapidamente. Normani além de ser minha melhor amiga, agente pessoal, também tratava de cuidar de mim. Ela ditava algumas regras em minha casa, para manter tudo em ordem. E uma delas era a proibição de bebidas alcoólicas em excesso. Os empregados eram totalmente proibidos de me dar qualquer tipo de bebida com teor alcoólico; Normani achava que a qualquer instante eu voltaria a beber incansavelmente como há tempos atrás. Quando na verdade, eu tinha controle sobre isso. Eu tive uma fase ruim, mas ela já havia passado. Deitei sobre o sofá branco da sala de estar, deixando meu corpo relaxar sobre as almofadas macias e aconchegantes. Eu não conseguia pensar em mais nada que não fosse aquela mulher. Mesmo depois de tantos anos, sua volta havia caído como uma bomba em meus ombros. 

- Aqui está senhora.  

- Me deixe sozinha agora, pode ir para sua casa. 

- O que? Mas... 

- Santo Deus! Vá embora, mande todos os outros irem para suas casas! Eu estou te dando folga, e você ainda questiona? – soltei de forma impaciente. 

- Tudo bem, vou deixar meu numero na agenda da cozinha, caso precise de algo.  

- Obrigada, Anabel. Agora, por favor, me deixe sozinha na minha casa. 

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