Triste setembro

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O sol entra pela fresta
Esse será o único ponto iluminado do meu dia?
Ver a luz entrar e invadir a escuridão
Mas ela logo vai
E me deixa sozinha
Se fecho os meus olhos
Ainda vejo em minha frente
Um tormento escuro
Em silêncio sofro
Choro por dentro
Choro por fora
As lágrimas escorrem doloridas
As anteriores já rasgaram o caminho
Meu coração também está dilacerado
Os meus olhos desesperados
Já contemplou a figura da desesperança?
Do desamor?
Olhe para mim e verá
Sem palavras expresso minha angustia
Ela mora dentro de mim
Sem saída
A vida é injusta!
Ela mata os seus filhos
E come a carne deles
Ao menos essa que eu vivo
Tão tormentosa
Me sinto abandonada
Largada
Desesperada
Desamada
Mais um segundo aqui e eu me atiro
Me suicido
Setembro
Ele realmente deve ter algo contra mim...
Tudo começou nesse maldito setembro

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