Finalmente Luhan pediu a conta depois que nós havíamos terminado os hambúrgueres. Abri minha mochila e fiz questão de puxar minha carteira a abrindo e tirando meu cartão de crédito no momento em que o garçom voltou na mesa.
— Hey, eu falei que pagava a sua parte hoje. - Luhan falou enquanto abria a carteira.
— Não precisa. - Pague a parte da sua amiga. Estendi o cartão para o garçom afastando esse pensamento ridículo da minha cabeça.
Luhan encarou meu rosto por alguns segundos antes de suspirar e tirar a quantidade de notas da carteira que pagariam sua parte, Olívia fez o mesmo e olhou no relógio de pulso fazendo uma expressão preocupada.
— Oh, eu nem vi a hora passar, está quase na hora da minha aula de piano. - Ela se levantou pegando os livros encima da mesa. — Foi bom ver vocês, mas eu preciso ir.
— Tudo bem, a gente se vê no colégio. - Luhan acenou e Olívia virou-se para mim sorrindo.
Não movi em um centímetro minha expressão facial, ela acenou para nós dois enquanto dizia um último adeus antes de apertar o passo até a saída da lanchonete...
Revirei os olhos e suspirei me levantando da mesa, Luhan fez o mesmo e nós fizemos nosso caminho até a saída da lanchonete. Paramos assim que saímos pela porta da frente, Luhan encarou-me pela segunda vez e menos de meia hora e eu desviei o olhar dele pegando meu pacotinho de balas de menta no meu bolso.
Tirei uma e joguei para dentro da minha boca tentando ignorar o olhar de olhar sobre mim. Então, ele foi rápido ao roubar o pacote das minhas mãos e pegar uma balinha para ele fazendo o mesmo processo que eu. Olhei para ele indignada e o vi sorrir divertidamente com a bala entre os dentes, segurei uma risada e, ao invés de rir, bufei apertando a alça da mochila em minhas costas enquanto começava a fazer o caminho até minha casa.
Luhan me seguiu cantarolando uma música em chinês com as mãos nos bolsos, até que eu parei e me virei de frente para ele perguntando:
— Por que está vindo comigo?
— Vamos terminar o trabalho de artes para amanhã, se esqueceu? - Ele ergueu o cenho e eu abaixei meu olhar xingando-me internamente por ter marcado aquilo logo naquele dia.
— Tá, que seja.
Eu sabia que estava sendo ignorante com Luhan, já o motivo? Eu não sabia precisamente, também não sabia identificar aquele sentimento estranho no meu coração. Talvez ele merecesse, talvez não, eu estava confusa e principalmente emburrada.
O caminho foi silencioso até a porta de casa, no momento em que eu coloquei a chave na porta eu ouvi Luhan parar atrás de mim e perguntar:
— Seus pais estão em casa?
— Não. - Respondi seca, girei a chave e em seguida a maçaneta.
Então, eu senti as mãos de Luhan enlaçando minha cintura e me empurrando para dentro de casa, protestei sendo pega de surpresa pelas minhas costas contra a porta e pelo som que a porta provocou ao bater contra o batente.
Luhan pôs as mãos acima dosemos ombros, com ambas as palmas na superfície da porta, aproximando seu rosto do meu fitando meus olhos. Eu larguei a chave e a minha mochila sentindo meu coração disparar.
— Ah, ah, você fica tão linda quando está com ciúmes. - Ele falou me fazendo encolher sob seu olhar.
— Ciúmes? Eu apenas não podia fazer nada se aquela garota queria ficar grudada em você... - Falei colocando minhas mãos em seu peitoral e o empurrando.
Luhan se afastou rindo sapeca enquanto eu me dirigia até o estúdio na garagem. Os braços dele me envolveram de novo, mas dessa vez, por trás. Ele pôs o queixo sobre meu ombros apertando minha cintura enquanto eu tentava me livrar do seu toque.
— Você é tão cruel, baobei, eu não fiz nada... - Ele choramingou e eu senti seus lábios beijarem meu ombro.
— Exatamente, você não fez nada! - Eu finalmente falei e ele me virou de frente olhando para meus lábios, com certo desejo e vontade.
Engoli seco e ele ergueu as orbes para as minhas mordendo o lábio inferior e perguntando:
— Você queria que eu fizesse algo? Me perdoe. - Suspirei não resistindo em descer meu olhar para os lábios vermelhos de Luhan sentindo minhas pernas bambearem. — E agora? Eu posso me redimir?
Aproximei meus lábios dele, mas antes que eu pudesse quebrar aquele orgulho ao meio, Luhan riu e empurrou-me para trás, vi meu corpo cair sobre o colchão e, em seguida, Luhan puxar o moletom que vestia para fora de seu corpo, jogando a peça em algum lugar do studio.
Não tive tempo de dizer nada pois, o chinês já estava sobre mim no colchão, olhando-me como se estivesse sedento. Meu pescoço encaixava perfeitamente em sua mão direita, então Luhan os encaixou juntos, chocando seus lábios nos meus.
Ele se apoiava no colchão com os joelhos e a mão livre, enquanto aprofundava o beijo me deixando com falta de oxigênio. Separei nossos lábios arfando a procura de ar.
— Você sabe que não precisa sentir ciúmes lá fora, quando aqui dentro eu sou apenas seu... - Senti seus lábios encontrarem meu pescoço e minhas unhas descerem pela sua blusa cinza.
— L-Luhan, meus pais vão desconfiar se você deixar marcas... - Ele chupou forte a área perto da minha orelha me causando gemidos.
— Sinto muito, é uma pequena vingança pelo que você me fez hoje mais cedo. - Senti seus dentes em minha pele e choraminguei agarrando o tecido de sua blusa.
Senti sua mão percorrer minhas coxas até chegar em minha bunda e aperta-lá sem piedade, fazendo meu quadril ir para frente gerando contato entre nós. Ambos liberamos um suspiro ao mesmo tempo que nossos quadris se contrastaram.
— Babe, se fizer isso outra vez, eu temo que isso possa acabar no seu quarto com você gemendo e sua cama rangendo.
Luhan sussurrou perto da minha orelha fazendo um arrepio descer pela minha coluna. E eu agradeço à ele por ter sussurrado em baixo tom, porque se não, eu não sabia o que minha mãe seria capaz de fazer comigo naquele momento.
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AMERICAN SKY 》 Luhan
FanfictionLuhan, aos seus 16 anos se encontra sem saída junto com sua família, que vê seu negócio ir a falência no interior da China. Com a falta de dinheiro, os pais do rapaz o transferem para a casa da avó materna nos Estados Unidos para passar um tempo lá...