Hefesto e Érebo agora mediam forças, enquanto suas espadas estavam com suas lâminas cerradas uma contra a outra, fazendo uma pressão assustadoramente descomundal.
O ar se agitava de maneira quase emergente, fazendo com que toda a pressão se espalhasse aos arredores de onde lutavam. A gravidade se dissolvia, e atmosfera tremia diante do chocar de suas armas. Suas imagens eram apenas um borrão cintilante, que tremulava vez ou outra, parecendo não ser nada mais que uma distorção de luz e de escuridão.
A luz avermelhada envolvia os arredores, assim como a escuridão cobria o centro do conflito. O cheiro de sangue, e morte era visível no local, assim como o fétido e podre cheiro dos membros espalhados pelo chão.
Logo uma grande onda de choque varre o local, isso em consequência de um pilar de fogo se erguer e fazer um manto negro ser arremessado em direção aos prédios próximos.
– Você não me vencera senhor das trevas – Diz uma voz estridente.
– Tu que não me venceras senhor do fogo – Diz outra voz em resposta
Então um pila de escuridão se ergue e vai em direção do de fogo, e quando se encontram um som estridente de metal ecoa não só pelo local, mais sim por todo os cantos do plante e da galáxia.
No Olimpo...
– O que fora isso? – Diz um deus com duvida.
– Não sei, pareceu como se... se duas lâminas se chocassem... –
Então o senhor dos céus diz com duvida:
– Como? Mais a onde? –
– Esse som fora causado por Érebo e Hefesto – Diz uma voz chamando a atenção dos demais.
– Quem és tudo? –
Então o ser de pele dourada e olhos azuis, se vira para eles respondendo.
– Eu sou Urano! –
No campo de batalha...
No campo de batalha deuses, semi-deuses, soldados, monstros, demônios, criaturas mágicas e sobrenaturais, se engajavam em uma luta sangrenta e brutal. Uma batalha de proporções milhares de vezes maior que a primeira e segunda guerra mundial.
O cheiro de sangue e carnificina ali era aterrador, e completamente torturante. Insuportável se me permitem dizer. Porem a maior das lutas acontecia mais a cima. Bem a cima deles.
Fora da atmosfera, dois seres se engajavam em um conflito mortal, que fazia as paredes do espaço tempo tremerem. Suas auras eram centenas de milhões de vezes maior que todas as auras ali a baixo, bilhões de vezes, até podia dizer.
A cada choque de suas armas, rachaduras surgiram pelo espaço a fora, o próprio sol oscilava e tremia perante o confronto, os planetas em volta quase saiam de suas orbitas perante a batalha das duas entidades primordiais.
Ambos mediam forças e travavam uma batalha a beira do incompreensível, impossível podendo se dizer assim. Logo uma onda de energia cortou o espaço fazendo se estilhaçar, revelando uma camada branca, em meio a uma fissura que se abrira.
Os primordiais então se afastaram, isso enquanto a fissura soprava um pelo local, o primordial do fogo então, apontou sua mão para a fissura, e a fez desaparecer. Logo ele então fez uma lança negra surgir, essa tinha um toque azulado, e então ganhou a forma de um tridente dourado. Ele então olhou para Érebo, e disse:
– Reconhece isso? –
O primordial então o encarou, e direcionando seu olhar ao tridente, respondeu debochado.
– Deveria? –
Érebo então deixa morrer seu sorriso, pois Hefesto se posiciona e segurando o tridente como se fosse arremessar-lo diz:
– Claro a final, mataste seu dono. –
Então ele envolve o tridente com uma aura gigantesca, e o lança na direção do primordial das trevas, que sua arma para defender, porem o tridente brilha e o impulsiona para trás o arrastando espaço a dentro, deixando um rastro escuro distorcido.
Érebo era arrastado a uma velocidade centenas de milhares de vezes maior que a da luz, o mesmo tenta usar a escuridão para frear, mais não conseguia. Afinal a aura do tridente, era luminosa, e o privava dessa habilidade.
Ele então foi arrastado por centenas de milhões de quilômetros, até que finalmente conseguiu parar, então logo uma onda de luz surgiu a sua frente, e deu forma a Hefesto que ergueu uma das mãos, e fez o tridente vir para ela, ele então o girou e se pôs e rente e firme a frente do senhor das trevas.
– Admito essa doeu! – Disse o primordial das trevas, pouco antes de endireitar-se, e fazer sua arma desaparecer em uma nuvem negra.
A escuridão então envolveu a mão do mesmo, e ele sorriu a apontando para Hefesto, logo dizendo:
– O que fara contra isso? –
Então ele lança uma esfera negra que se torna em um buraco negro, esse que vai em direção a Hefesto, porem ele o corta ao meio, logo outros vieram e novamente ele os cortou para azar de Érebo. Porem então o primordial sorriu e atirou centenas de buracos negros, Hefesto tentava defender-lo, porem o tridente de Pontos cedeu se partindo, logo ele pôs os braços em X, tentando se defender, enquanto uma aura dourada o envolvia.
Logo os buracos negros começaram a atingir-lo e se juntar em um ultra massivo, esse que começou a atrair planetas, estrelas e outros astros, fazendo um disco luminoso surgir, assim fazendo o se tornar um quasar, a força mais destrutiva do universo.
Então crente da sua vitória Érebo sorriu e logo disse:
– Não se preocupe Hefesto, cuidarei bem de Nix... primeiro vou matar aquela sua cria, e depois vou me divertir muito com aquela vadia. – Disse o primordial das trevas.
Dentro do quasar Hefesto permanecia parado, aquilo tinha muito poder, e a escuridão o envolvia, prendia. Ainda assim ele ouvia Érebo, e estava quase sedendo.
– Aposto que ela vai adorar, principalmente quando eu matar aquela cria que ela carrega. –
Então o primordial do fogo abre seus olhos, e lembra do que Caos o disse a alguns anos.
– "Meu filho, Éter se foi na antiga guerra, desde então não temos um senhor da luz, ao que parece Éter disse que somente o fogo e o amor podem se tornar a luz, o que me diz?" –
– Pelo amor que cinto por Nix e nossa criança, pelo fogo que me rege... Éter, me ordene como senhor da Luz! – Então uma aura começa o envolver, essa era branca e dourada.
– Que assim seja! – Diz uma voz na mente de Hefesto.
Então uma aura dourada tomam conta de seu olhar, seus cabelos se tornam brancos, seus ferimentos desaparecem, enquanto uma camada de luz o cobre.
Do lado fora Érebo sente a aura de Hefesto crescer e renascer. Logo rachaduras cobrem, o quazer para então o envolver em uma onda luz segante, essa que o faz desaparecer em segundo.
Então Érebo encara o centro do mesmo e arregala seus olhos, principalmente quando vê os cabelos brancos e olhos dourados de Hefesto.
– Impossível... Isso é Impossível! –
Então Hefesto encara sua mão e vira seus olhos para Érebo dizendo:
– Parece que sou o novo senhor da Luz... prepare-se senhor das trevas. –
Érebo então faz a escuridão o envolver enquanto a luz envolvia Hefesto, logo ambos partem um para cima do outro iniciando novamente seu combate. Dessa fez que não abalaria apenas a galáxia e universo, mais sim toda a existência.
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Espero que tenham gostado? E me desculpe a puta demora em postar, é que tava sem muita vontade e ideia, mais em fim... a história ta no final, então aproveitem, pois ainda essa semana ela acaba.
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Hefesto: O poder da vingança - A guerra contra Érebo.
De TodoA guerra as portas dos deuses e semi-deuses está. Os exércitos de Érebo estão em movimento. E as portas dos portões do submundo estão. O destino que essa guerra reserva pode ser mais sombrios que os semi-deuses e deuses podem imaginar, muitos pelo c...