Apresentação da Cambada Toda

1.1K 59 153
                                    


CHARA: (afiando sua faca numa pedra de amolar e aparecendo do nada na entrada das Ruínas) EAE, SEUS VIADOS!

AUTORA; (assustada, batendo em Chara) ei, psicótica. Mais respeito com os leitores.

CHARA: Ahhhhh... (risadinha maníaca, batucando na tela) tem mais gente aí, é? Tem mais leitor nessa fanfic de virgem aqui, é?

AUTORA: (morrendo de vergonha) Chara, melo amor. ME POUPE, SE POUPE, NOS POUPE.

CHARA: (olhando pra Bia, petulante) ta pedindo... PRA MIM... Chara Dreemurr... TE POUPAR?

AUTORA: pronto, começou (ergue a mão, impedindo a encapetada de continuar) sério, Chara...

CHARA: ah, Bia. A gente tem que já dizer pros leitores. Eles tem que entender (o rosto dela fica pálido, os olhos enormes e negros e sua voz distorcida) por que, neste mundo...é trollar... ou ser trollado.

AUTORA: (joga água benta em Chara, que volta ao normal) Chara... parou. Não é verdade (rosna baixo) ai daquele monstro que tentar trollar meus leitores.

CHARA: (secando-se com a toalha que Bia gentilmente lhe estende, surgida do nada em sua mão) qual é. Faz ERAS que eu não mato ninguém. E já que não sou mais a alma assassina dessa bagaceira, posso ao menos ser a personagem escrota da história... ou não posso?

AUTORA: Chara, por favor. Só vamos apresentar a galera pros leitores. Só isso. Só hoje. MISERICÓRDIA. Nunca te pedi nada.

CHARA: hum...s e tá ruim pra você, imagina pro descarregador de cimento que colocou a encomenda no endereço errado... afs... (finca a faca na mesa surgida magicamente no meio do pátio) tá. Dane-se (assobia) aí, cambada! Aparece aqui!

Vindos de uma porta enorme no fundo das Ruínas, começam a se reunir vários monstros: um bode enorme de coroa, uma cabra roliça cheia das curvas, uma dinossaurinha amarela gordinha, uma peixe humanoide magricela de olhar feroz, um robô andrógino preto e rosa, dois esqueletos – um baixo e gordinho e outro alto e magro, e, fechando o grupo, um cabrito ridiculamente másculo de chifres longos e encurvados. Atrás dele, surge um humano de cabelos curtos e roupa listrada.

AUTORA: demoraram (pigarreia) bem, galera (aponta cada um dos monstros pros leitores) vou apresentar o pessoal pra vocês (aponta pra cabra) essa aqui da roupa roxa é a Toriel...

TORIEL: prazer em conhecê-las, minhas crianças... (leitores sorriem pra ela)

AUTORA: aqueles ali são Sans e Papyrus... (aponta pros esqueletos)

SANS: (o esqueleto baixinho acena) ei. E aí, pirralhos?

PAPYRUS: (o esqueleto alto) olá, humanos! Eu sou o grande Papyrus!

AUTORA: (revirando os olhos para Papyrus e apontando para a peixe de armadura) essa doida aqui é a Undyne...

UNDYNE: (estreitando o olho que o tapa-olho não cobre) doida é tua mãe, que teve saco pra te criar (desmancha a cara zangada e sorri pros leitores) ah, prazer em conhecê-los, fracotes!

AUTORA: (facepalm) ai, Undyne... (aponta pra dinossaura) essa é a tampa da panela da Undyne, a Alphys...

ALPHYS: (gaguejando, nervosa) n-não sou exatamente uma t-tampa... (tosse, acenando) olá, leitores!

AUTORA: (apontando pro robô) aquele metrossexual sem gênero definido, que se acha o último Toddynho da rave, é o Mettaton EX... ou só Mettaton...

METTATON: (ronronando roboticamente e fazendo alguns leitores desmaiarem) ooooolá, queridos!

AUTORA: (indica Chara) essa tapada sem noção aqui vocês já conheceram (ignora o rosnado da Chara). È a Chara, filha adotiva da Toriel (aponta pro outro humano) aquele ali é Frisk. Também é filho adotivo dela.

FRISK: (tímido) oi, gente.

AUTORA: ah, aquele ali (aponta pro bode de coroa - hum, bode coroa) é o ex-marido da Toriel e o rei dos monstros, Asgore.

ASGORE: (bufando) podia só falar meu nome... (suspiro) hum, olá, humanos...

AUTORA: que seja (aponta pro cabrito, suspirando audivelmente) ahhhn... então... finalmente... aquele ali é... (outro suspiro, já audível) Asriel Dreemurr...

CHARA: e a Bia tá gemendo feito uma atriz pornô por que... (Bia tampa a boca dela, em pânico, vendo Asriel erguer a sobrancelha)

AUTORA: ainda não acabei, Chara (empurra a cara de Chara, que vai parar do outro lado das Ruínas) bem... (fica corada com Asriel olhando ela) ahn... tem mais gente, mas vamos apresentando a galera conforme formos passando pelo subterrâneo até o palácio... já que é lá que a gente realmente mora.

ASRIEL: vocês vão adorar (segura o riso quando Chara reaparece, irritada)

CHARA: já apresentou todo mundo? Ou vou ter que começar a rota genocida?

Sans dá um arroto tão forte que assusta todo mundo.

SANS: (sem graça) o que? Você falou "a rota". Achei que era minha deixa.

*Ba tum tiss*

Apesar de tentar, ninguém aguenta e cai na risada – exceto Toriel, que enfiou as mãos no focinho, alarmada.

CHARA: (rindo) ok, comediante. Dessa vez você conseguiu.

AUTORA: (também gargalhando) ah, é. Alguns detalhes sobre eles. Sans é piadista. Geralmente ruim. MUITO RUIM. Não é todo dia que fale algo que preste (Sans fecha a cara pra ela). Chara é meio bipolar, então não a irritem. Asriel (finge que ninguém notou que ela gaguejou) vira uma flor toda quinta feira, e fica meio que... irritante. E, ahn... (bufa) Papyrus faz o melhor macarrão do subterrâneo (olha como quem diz "melhor é diferente de mais comestível"), então, se ele oferecer pra vocês... hum... deem... uma chance.

PAPYRUS: obrigado mesmo, Bia! Você é a melhor!

AUTORA: (suspirando) bem... por hoje, acho que é só. Afinal, foi um dia longo, e nossos leitores têm que descansar... (sorri)

TODO MUNDO: BEM-VINDOS Á UNDERTALE DO HUMOR!

Undertale do Humor (Humortale I) Onde histórias criam vida. Descubra agora