Bagunças em Hotland

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SANS: (caminhando amuado ao lado do povo, finalmente entrando em Hotland) hum... tá ficando quente.

AUTORA: (se entreolhando com Asriel e meneando a cabeça na direção de Sans) ei, Sans. Ta tudo bem?

SANS: (dá de ombros com a mão nos bolsos) é. Tô sim.

ASRIEL: (cochichando com Bia) acho que ele tá bolado por ser o único que vai ficar pra titia (olha desconfiadamente para Asgore, que não para de namoricar Toriel com o olhar) até por que tô achando que meus pais vão voltar a se entender nesse ritmo (risadinha)

UNDYNE: (virando nugget de peixe ao lado de Alphys) eu... odeio... Hotland... (sacode regata e assopra o próprio busto) falta muito... pro teu laboratório... Alphys?

ALPHYS: (pega um lencinho umedecido de limpar bumbum de nenê e dá pra Undyne, que começa a se esfregar toda com ele) não muito. Só falta atravessar essa ponte.

CHARA: (olha com sua cara psicótica por cima do ombro de Alphys, encarando a enorme ponte adiante, cujo abismo está recheado com um enorme rio de lava, num tom de voz paranóico) hã... está falando dessa ponte da morte, onde quem cair vai ser incinerado até morrer, sem ossos que sobrem pra contar a história?

ALPHYS: (piscando indolentemente) sim. Exatamente essa ponte (começa a andar) vamos logo. E tomem cuidado com as toras que estão se soltando.

CHARA: É O QUE? (tenta fugir) TO FORA! QUERO MORRER NÃO! AINDS TENHO ROTAS GENOCIDAS PRA CUMPRIR!

FRISK: (revira olhos e pega Chara no colo) deixa disso, medrosinha (dá beijinho na testa dela) eu te levo no colo. Tá bom? Te ajudar vai encher euzinho de determinação.

CHARA: (suspirando) meu herói.

TODO MUNDO: awnnnnnn...

A galera atravessa a ponte silenciosamente depois disso, exceto pelos guinchos de Chara e os choramingos de Undyne. Por fim, chegam ao outro lado, aliviados, e vão correndo beber um pouco de água de um bebedouro convenientemente disposto á frente, enquanto Frisk solta Chara no chão.

CHARA: até que não foi tão ruim (dá beijinho na boca de Frisk) brigada.

AUTORA: ei, casal incesto (empurra os dois) vamos entrar logo na droga do laboratório.

Sem querer discutir com Bia, todos, agora devidamente hidratados, entram no laboratório-casa de Alphys.

ALPHYS: bem vindos ao meu cafofo (risadinha, enquanto acende as luzes) desculpem a bagunça. Tive uma festa temática das Duper Gatinhas há uns dias, e nem arrumei nada.

UNDYNE: (rindo) é. Ainda tenho as orelhinhas que você me deu. A noite foi louca (se cala)

TODO MUNDO: (olhando com lenny face pras duas) huuuuuuuuuuuuummm...

ALPHYS: errr... quer dizer, foi... divertido. A festa. A FESTA QUE FOI DIVERTIDA. Não o que aconteceu depois. Quer dizer... ahhhhh (tampa o rosto, envergonhada)

AUTORA: quanto mais tu fala, mais piora as coisas, Dyne (dá tapinha nas costas dela, segurando o riso, enquanto Alphys finge ser uma pera) se acalma.

Todo mundo dá risada.

ASRIEL: licença! (sai correndo) preciso ir ao banheiro! (entra na porta com a placa de "banheiro")

ALPHYS: ESPERA, ASRIEL! AÍ NÃO É O... (tampa a boca quando Asriel berra ao longe, num som que lembra alguém berrando em queda livre) ... banheiro...! (todos se encolhem quando ouve um baque muito alto) é o buraco de elevador... (guincho)

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