Chocando Geral

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AUTORA: (com Biriel e Asria no colo, na sala de estar, cantarolando para as bebês)

São os meus raios, meus raios de sol

Me deixam feliz se estou só

Vocês não sabem como eu as amo

Não sumam nunca, meus raios de sol

UNIVERSO: aaaaaaaaaahhhhhhwnnnnn!

UNDYNE: (emocionada, chorando baixinho com Smyle no colo) awn...

PAPYRUS: (rindo) cê tá chorando, Undyne?

UNDYNE: (secando o olho e fazendo uma voz durona) ora, claro que não! È que (solucinho) tinha uma coisa no meu olho.

METTATON: isso se chama lágrima, Undyne.

UNDYNE: se ferrar (quase pede um lencinho, mas aí lembra que não tem nariz)

A porta da sala se abre, e Asgore entra, acompanhado de ninguém menos que W. D. Gaster, Todo mundo se levanta, botando crianças para trás e conjurando suas armas e blasters, fazendo uma barricada a frente de Bia e os pequenos.

UNDYNE: VOLTA PRA BANHEIRA DO GUGU, EXU! TE AMARRO, TE DESCONJURO!

Só não acontece uma explosão em conjunto por que Asgore ergue seu tridente, num sinal de alerta.

ASGORE: ei, calma, pessoal. Ele não veio fazer mal pra gente (dá passagem para Gaster se aproximar, com Alphys surgindo logo atrás) ele está reabilitado. Alphys cuidou disso.

ALPHYS: (rindo nervosamente, enquanto Gaster acena para os presentes) ah, não foi nada demais. Esses meses, andei fazendo pesquisa de reversão de almas. O coloquei essa manhã no Extrator de DT, que tirou um pouco da parte cruel da alma dele. Foi bem simples, no fim das contas.

PAPYRUS: (emocionado) papai!

SANS: (animado) pai! Você tá bem!

Numa cena ridiculamente fofa, Papyrus pega Sans pela touca e corre até Gaster, fazendo os três se juntarem num abraço emocionado.

TODO MUNDO: QUE FOFO!

GASTER: (sorrindo) ei... senti falta de vocês, crianças (ergue a cabeça, vendo quase todo mundo que ele tentou matar uns capítulos atrás) ahn... (solta os filhos) desculpem pelo que houve... ahn... um tempo atrás.

ASRIEL: tem nada não, Gaster... tirando que arruinou nossa lua de mel... ai, Bia (massageia o esôfago que Bia chutou)

AUTORA: o que Asriel quis dizer é que você pode se sentir bem-vindo aqui, Gaster.

GASTER: (olhando para Asria e Biriel) suas filhas? (Bia assente) são umas graças. Parecem com você... quer dizer... com sua forma monstra.

PAPYRUS: (empurra Mettaton e Calibri até Gaster) papai... ahn, a gente não teve tempo de apresentar antes, mas... esse é meu marido Mettaton... e esse (afaga o cabelinho de Calibri) é nosso filhão Calibri.

CALIBRI: (abraça Gaster) vovô!

TORIEL: (morrendo de fofura com metade do castelo) awnt...

SANS: (puxa Muffet) pai, essa aqui é minha esposa Muffet (Muffet cumprimenta Gaster com uma das mãos) e... (olha o relógio no pulso) em alguns minutos, o senhor pode conhecer nossos filhotes.

UNDYNE: (sorrindo) já estão rachando?

SANS: (sorrindo ainda mais do que já faz) sim. Viemos chamar você pra assistir.

Animados, todos vão até o quarto de Sans e Muffet, onde eles aninharam os ovos azulados, que começam a emitir uns barulhinhos engraçados.

AUTORA: (dando as meninas no colo de Asriel e pegando a câmera que Frisk lhe estende) opa. Vou gravar. Vamos assistir ao nascimento de dois bichos inéditos aqui em Underground, galera!

Todos fazem silêncio, ao que os únicos sons do quarto são só ovos rachando e a pequena Biriel resmungando no ombro do pai, pateando o focinho de Asria como se quisesse acordá-la.

ASRIEL: ei. Pare, filhota (Biriel guincha de novo, como quem tá definitivamente indignada pro não poder agredir a irmãzinha em paz)

Por fim, alguns segundos depois, ambos os ovos racham ao meio, feito uma abertura do show da Beyoncé. Todos arfam, espantados, ao visualizarem os dois bebês emergirem das cascas rachadas.

CHARA: (tampando a lente da câmera da Bia) cara. RESETEM AGORA.

AUTORA: (abestalhada) são... são... esqueletos de aranha?

Ninguém consegue acreditar quando duas aranhinhas, com fisionomia muito parecida com a de Muffet – exceto por seus corpos serem completamente brancos e feitos de ossos – saem do ninho improvisado, balbuciando e escorregando pelo piso do quarto.

SANS: (emocionado) eles são... lindos! (pega um dos bebês, uma menina, enquanto Muffet pega o menininho que arrulha alto, rindo) vem com o papai, princesa!

MUFFET: oi, filhinho (abraça o bebezinho, que pisca as seis órbitas para a mãe) awn...

FRISK: awn... (começa a paparicar a aranhazinha no colo de Sans) depois que se acostuma com os cabelos branquinhos e os crânios de aranha, até que eles são fofos!

AUTORA: verdade (dá uma risadinha) quem diria... já escolheram os nomes?

SANS: (dando uma piscadela para a esposa) sim... demos a sorte de escolher um nome pra cada gênero, então vai dar certo. Ela via ser Ruby... (indica a menininha de pupilas vermelhas) e aquele garotão ali vai ser Sky (indica o filhote de pupilas azuis)

TORIEL: adorei os nomes!

GASTER: (erguendo um dedo esquelético para os bebês, que começam a brincar com o buraco em sua mão) umas gracinhas... (pigarreio) estou me sentindo velho agora. Eu, avô?

SANS: (rindo) pois é, pai... já podemos adicionar isso à crâniologia da nossa família! Hehe!

UNDYNE: (enquanto todos riem) TA QUE PARIU, SANS! POUPA TEUS BEBÊS DISSO!

AUTORA: viu só, Chara? Eles são fofinhos! E você querendo que a gente resetasse... (nota que Chara não está ao seu lado) Chara? (guincho) Senpai, cadê tua irmã?

Um a um, todos também se dão conta do sumiço de Chara.

FRISK: amor? Cadê você?

Uma voz medonha – mais do que já ouviram desde o início – ecoa do corredor fora do quarto, fazendo todo mundo congelar.

CHARA: chamaram meu nome?

FRISK: não, não, não, não... de novo não. Agora não!

AUTORA: (arregalando os olhos) ai, não (engole em seco) a Chara encapetou outra vez.

Todos recuam, congelados, enquanto as luzes do quarto escurecem ligeiramente. Na penumbra, dois olhos vermelhos e cruéis começam a dançar na escuridão. E ninguém fica mais tranquilo quando reconhecem o brilho de uma adaga muito familiar no breu diante do cômodo.

CHARA: (surgindo diante de todos com sua cara mais demoníaca) vamos brincar de "matar ou morrer"... eu começo.

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TRETA: (se esconde dentro de um guarda-roupa cantando o Alcorão e rezando pra ele levá-lo à Nárnia)

Undertale do Humor (Humortale I) Onde histórias criam vida. Descubra agora