Capítulo 15

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Alfonso: Podemos conversar? – perguntou quando viu Anahí fechar a porta do quarto das filhas. Ela deu um pulo, levando as mãos ao peito. – desculpa, não queria te assustar. Podemos conversar agora? – perguntou carinhoso. Anahí assentiu. Alfonso abriu a porta do quarto que um dia foi deles. Anahí respirou fundo, permaneceu um tempo parada – Eu não vou te morder pequena! – brincou. 

Anahí olhou pra ele mordendo o lábio inferior.

Entrou no quarto e ele entrou atrás. Sentou-se na cama, não demoraria muito ali. Queria ir descansar, ligar pra José para que ele a acalmasse. Alfonso sentou do seu lado e beijou o pescoço de Anahí. Ela se encolheu, soltou um gemido e levantou.

Anahí: O que quer conversar? – pediu de costas pra ele. 

Seu coração estava pra saltar pela boca. A proximidade de Alfonso denunciava perigo. Ela sabia que seria dificil resistir. amava aquele homem com todas as suas forças.

Alfonso: Quando falou pra Manuela me dar uma segunda chance, eu te perguntei se me daria uma também – ele parou atrás dela e Anahí sentiu um nó se formar na garganta – vai me dar uma outra chance pequena? – disse com a boca encostada no ouvido de Anahí. Ela fechou os olhos. Alfonso afastou os cabelos de Anahí e roçou seu nariz na pele dela, dando vários beijinhos ali. Anahí gemeu baixinho. – me diga, sente as mesmas coisas quando ele te toca? – mordeu a orelha dela.

Anahí: Você disse que queria conversar Alfonso – falou nervosa se afastando dele. 

Alfonso se aproximou outra vez e Anahí saiu de perto. Por um bom tempo ficaram assim, ele se aproximando e ela fugindo.

Alfonso: Para de fugir de mim pequena! – ele estendeu o braço e segurou o dela, trazendo o corpo de Anahí para junto do seu. Ela virou o rosto. – para de resistir...

Anahí: Eu não quero – disse colocando as mãos sobre o peito dele, tentando o empurrar.

Alfonso: Porque será que o seu corpo não diz isso? – a encarou. Anahí passou a língua nos lábios e Alfonso colou a testa dele na dela – esquece tudo e todos, pense em nos dois, no agora, nesse momento – avançou na boca dela.

Anahí tentou não retribuir, mas a língua de Alfonso foi mais rápida. Quando ela pensou em trincar os dentes, a língua dele já estava buscando desesperadamente pela sua. Pensou em parar, em resistir, mas estava difícil. Todo aquele sentimento que tinha por aquele homem voltou com força, amassando o seu coração.

Beijavam-se desesperadamente, tentando matar toda a saudade que sentiam um do outro. Alfonso arrancou a camisola que ela vestia e a jogou longe. Tirou a própria camisa e abriu o fecho da calça. Seu membro já estava ereto e incomodava com a calça apertada. Só Anahí tinha o poder de deixa-lo assim, totalmente duro. Em questão de segundos estavam apenas com roupas intimas. Alfonso foi caminhando com ela até a cama, sem deixar de beija-la. Sentou-se na ponta, trazendo-a para sentar em seu colo, com uma perna de cada lado do corpo dele. Alfonso desceu os beijos para o pescoço dela. Tocou no fecho do sutiã, jogando ele para trás. Olhou para os seios fartos de Anahí que estavam com os mamilos rígidos. Abocanhou um deles e Anahí gemeu tombando a cabeça para trás.

As mãos de Alfonso apertaram a cintura de Anahí, descendo pelas coxas. Voltou a beija-la na boca e Anahí mordeu seu lábio inferior o puxando. Se olharam cheios de desejo por alguns segundos.

Ele a deitou na cama, se ajoelhou ao lado dela e percorreu com os olhos o corpo de Anahí. Livrou-se da única peça que ainda faltava a ela, afastou suas pernas. Anahí fechou os olhos imaginando o que estava por vir. Alfonso a torturaria antes de estar dentro dela. Precisava dele imediatamente, mas se bem conhecia Alfonso, isso ainda demoraria.

Anahí: Não me tortura – suplicou.

Ele abaixou a cabeça, dando um beijo nos lábios da intimidade dela. Anahí gemeu. Alfonso sentou sobre as pernas, puxou Anahí pelo quadril, colocou uma perna de cada lado em seu ombro e caiu de boca na intimidade dela.

Enquanto investia com a língua no clitóris, penetrou dois dedos nela. Anahí gemeu alto. Sabia que estava perto do ápice quando seu ventre se contraiu. Alfonso acelerou o vai e vem que fazia com os dedos e tremeu a língua no clitóris dela.

Ela mordeu os lábios para abafar o grito. Alfonso sem esperar ela se recuperar, largou as pernas de Anahí, mantendo-as uma em cada lado de seu corpo e se encaixou entre as pernas dela, a penetrando de uma só vez. Fundo. Ficou parado uns segundos e iniciou um vai e vem lento.

Anahí gemia o nome dele e Alfonso o dela. Sentiam tanta falta de estar assim, juntos, com os corpos unidos. Alfonso aumentou as estocadas e não demorou muito para os dois alcançarem o ápice juntos.

Alfonso deitou ao lado dela ofegante e realizado. 

Empezar Desde Cero (Mini)Onde histórias criam vida. Descubra agora