Em uma bela tarde de sexta-feira Anahí ajeitava as ultimas coisas no quarto dos gêmeos quando sentiu uma pontada no pé da barriga. Aquilo para ela era normal, já que durante a gravidez de Manuela e Sophia sentia também quando estava nos últimos dias.
Os bebês poderiam nascer a qualquer momento, faria uma cessaria. Esperaria a bolsa romper, e se num prazo que seu medico havia dado não rompesse, ai sim marcaria uma data para o procedimento cirúrgico. Anahí ignorou a dor e foi conferir a bolsa dos bebês. Havia arrumado uma para cada um. Quando terminou sentiu outra fisgada, dessa vez mais forte. Levou a mão até o local onde sentiu a dor e veio outra pontada. Um liquido escorreu por suas pernas e ela sentiu os olhos marearem.
Se desesperou e pegou o celular em mãos. Estava sozinha em casa e por estar a ponto de dar a luz a qualquer momento não desgrudava do celular. Discou rapidamente um numero e o telefone chamou, chamou e ninguém atendeu. O desespero aumentou. Discou outra vez, chamou três vezes até alguém atender.
Anahí: Vem aqui, por favor... Eu... A bolsa estourou – falou chorando.
Xxx: Calma, eu já chego aí. Não se mexe, senta e tenta se acalmar. – disparou nervoso.
Ela desligou o telefone, caminhou até o sofá de amamentação e fechou os olhos, implorando para que não acontecesse nada aos gêmeos, e que ele chegasse ali rápido.
Em menos de dez minutos José estava ao lado de Anahí, ajudando ela a ir até o carro.
Anahí: Liga pra minha mãe, pro papai e...
José: Primeiro vamos ao hospital princesa, depois eu ligo. – falou tentando a acalmar – Nossos filhos querem vir ao mundo, primeiro eles ok? – Anahí assentiu.
No hospital Anahí foi encaminhada para o pré-operatório, para preparar-se. Nesse meio tempo José ligou para Alice e Ricardo, Dulce e Pablo e para os próprios pais. Andava de um lado para o outro, nervoso. Lembrou-se do dia em que esteve ali quando Sophia nasceu. Estava tão nervoso como naquele dia.
Uma enfermeira se aproximou informando de que Anahí havia ido ao centro cirúrgico e que se ele quisesse assistir ao parto teria que ir se trocar. Imediatamente seguiu a enfermeira. Não perderia a oportunidade de ver os filhos nascerem.
Quando entrou no centro cirúrgico, parou ao lado de Anahí e segurou sua mão. Ela já estava anestesiada, apenas aguardando que o médico iniciasse a cessaria.
Anahí: Obrigada por estar aqui – sorriu para ele com lágrimas nos olhos.
José: Nunca te deixaria sozinha nesse momento princesa – beijou-lhe a testa – Daqui a pouco teremos dois pedacinhos que vão tirar o nosso sono em nossos braços – falou emocionado e Anahí assentiu.
Quinze minutos depois o médico puxou o primeiro bebê: Arthur que logo abriu o bocão, mostrando a força dos pulmões. Dois minutos depois foi a vez de Júlia abrir o bocão. A enfermeira trouxe os gêmeos para próximo dos pais. Anahí e José emocionados, beijavam os filhos.
Anahí chorou mais quando a enfermeira levou os dois para que fossem feto os procedimentos de limpeza, pesagem e outros.
No quarto Anahí estava chorosa, queria ver os filhos outra vez. José e os demais que estavam com ela tentavam acalma-la. Foi então que no quarto entraram duas enfermeiras, uma com um embrulho azul e a outra com um rosa. Anahí abriu um largo sorriso.
Xxx: Olha quem veio ver a mamãe! – se aproximou de Anahí e lhe entregou Júlia. José pegou Arthur e sentou na cama ao lado de Anahí.
Anahí: São lindos... Obrigada! – agradeceu a José emocionada.
José: Eu que te agradeço por esse privilégio... Você me deu o maior e melhor presente do mundo. Quatro filhos maravilhosos... – falou também emocionado.
Anahí: Eles não abrem os olhos – falou fazendo um biquinho.
Alice: Ainda duvida de que cor eles serão? – indagou com um sorriso. Anahí aumentou o bico nos lábios.
Ricardo: A curiosidade dela é se são azuis como os dela ou os de José, não é isso filha? – Anahí assentiu feliz.
Dulce: E porque essa frescura toda? Eles são lindos e saudáveis! – disse se aproximando, pegando Arthur do colo de José. – Ei coisinha linda da titia! Abre o olhinho, dá um sorriso banguela pra sua tia mais linda?
Anahí: Ué não é frescura querer ver a cor dos olhos Dul? – perguntou a fitando com os olhos estreitos. Dulce deu a língua para a irmã.
Ali no quarto todos dispararam a rir. Manuela e Sophia entraram acompanhadas de Guilherme. Inicialmente as duas ficaram com ciúmes, mas depois já se soltaram e queriam pegar os gêmeos, disputando entre elas quem cuidaria de quem.
Anahí sabia que ajuda para cuidar dos bebês não faltaria. José tinha se prontificado a pagar uma babá para auxiliar Anahí. Ela se negou, mas ele insistiu. No fim acabou cedendo porque a mãe interviu dizendo que seria necessário para que ela pudesse descansar também.
Alfonso não apareceu para conhecer os gêmeos. Dulce havia ligado avisando a ele, mas preferiu ficar por casa. Da ultima vez Anahí havia o tratado com frieza e pedido um tempo e ele respeitaria. Deixaria para conhecer os futuros enteados mais tarde. Não estava preparado para ver com os próprios olhos José a cercando por todos os lados.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Empezar Desde Cero (Mini)
Hayran KurguSerá que fotos dizem mais do que palavras? Alfonso recebeu fotos comprometedoras de Anahí. Possuído por uma ira incontrolável e cego de ciúmes expulsou-a de casa, duvidando de sua fidelidade e de seu amor. Anahí saiu do apartamento com o coração d...