Capítulo 15

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O primeiro pensamento que tenho quando meu corpo da sinais de que vai acordar, e que tem alguma coisa muito pesada em minha cabeça, e que vou morrer se isso não for retirado. Mas depois de mexer minhas mãos e por sobre a cabeça, percebo que não tem nada, e sim uma dor de cabeça dos diabos. Faço sons incoerentes, resmungo tentando me mexer e quase choro quando tento levantar minha cabeça do travesseiro. Eu não deveria ter bebido tanto, alguém deveria ter me parado. Alice por exemplo, aquela amiga irresponsável, ou até mesmo Emily, e Ben, com aquele papinho de que tava sendo minha babá ... O simples fato de pensar em Ben me faz levantar a cabeça latejante do travesseiro. Merda! O que foi que eu fiz? Olho ao redor e vejo que estou em meu quarto, olho para minha roupas, estão todas no lugar, quase respiro aliviada, quase.

Saio da cama rastejando, vou até o banheiro de meu quarto e fico parada na porta do box. O aquecedor do chuveiro do meu quarto havia quebrado, e em dias normais eu já estaria reclamando, mas não hoje. Água gelada era tudo que eu precisava. Retiro minhas roupas com toda coragem do mundo sobre mim e as deixo jogada no chão. Quando entro debaixo d'água e as gotas gelada entrem em contado com minha pele, dou um grito. Gelada! Muito gelada!

Não me demoro nessa tortura, quando me sinto limpa, saio do box, puxo a toalha de onde sempre coloco e vou em direção a pia escova os dentes. Pego minha escova verde, coloco a pasta e levo a boca, bem, pelo menos eu ia levá-la até a boca. Meus movimentos são interrompidos quando vejo a marca em meu pescoço, não estava roxo, mas ficaria. Filho da mãe! Respiro diversas vezes tentando me deixar calma, apoio às duas mãos na pia do banheiro e continuo respirando. Quando fecho os olhos e penso na noite passada, tudo parece acontecer como um filme diante dos meus olhos.

Meus lábios e os de Ben se tocam, ele mexe os seus sobre os meus em um beijo lento, como se não tivesse certeza se deveria ir adiante com isso, mas eu tinha. Minha mão que repousava sobre seu tórax sobe, seguro sua nuca e trago sua boca ainda mais a minha, iniciando um beijo de verdade.

Não passamos muito tempo na pista de dança. Ben segurou minha mão e nos conduziu para um lado menos movimentada, onde poucas pessoas passavam por ali, mas não perdi meu tempo observando essas pessoas. Ben seguro meu rosto com uma de suas mãos, enquanto a outra repousava sobre minha cintura. Nos olhamos nos olhos, esperando o momento que um de nós dois fosse interromper, como isso não aconteceu nos três segundos que se seguiram, nos beijamos. E como beijamos. Estava indo tudo muito bem, depois, ficou mil e uma maravilhas quando ele mostrou suas habilidades com a língua. Já eu, não estava mais me reconhecendo, e quando trocamos a parede da boate para o sofá em formato de U, a Lola sonsa foi esquecida e outra Lola tomava conta de mim. Uma Lola que parecia está dormindo, apenas esperando o momento certo para dá as cara, e aqui estava ela, montada em cima de Ben. Mal havíamos nos sentado quando subir em seu colo, ele não desaprovou a ação, pareceu até gostar, pois devido a essa posição, meu pescoço estava facilmente a sua disposição. Enquanto dava beijos em meu pescoço, eu mordia meu lábio inferior, tentando não fazer sons incoerentes. Quando Ben beijou meu queixo e em seguida meus lábios  — dando uma puxada de leve em meu lábio inferior fazendo meus dentes os soltar — solto um som desconhecido aos meus ouvidos. O som do prazer.

Eu já beijei alguns cara, mas nada se compara a isso. Nenhum deles me fez perder a cabeça, nenhum deles me fez querer fazer isso, nenhum deles era homem o suficiente. Nenhum deles era Ben.

As mãos de Ben, que esteve todo momento em minha cintura, descem e vão diretamente em minhas coxas. Involuntariamente mexo meu quadril, fazendo Ben apertar minhas coxas. Gostando muito disso, repito o gesto, e dessa vez Ben liberar meus lábios e geme. Baixo um pouco minha cabeça e beijo sua clavícula, já ele, desce e sobe com suas mãos sobre minha perna. Faz esse gesto diversas vezes até aperta minhas coxas novamente, me fazendo mais uma vez mexer meus quadris. Dessa vez sinto algo ganhar volume na calça de Ben. Isso deveria me deixar constrangida, mas isso não aconteceu. A nova Lola adorou isso, e em vez de parar, continuei com os movimentos. Os beijos ficaram urgente, nós dois já estamos sem fôlego mas não paramos. Eu precisava de mais, eu não fazia idéia de como era esse mais que tanto meu corpo necessitada, mas eu precisava de mais. Precisava de Ben.

LolaOnde histórias criam vida. Descubra agora