Capítulo 20

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Observo a bebê dormindo, seus cabelos loiros já estavam maiores, assim como a própria, faltando apenas duas semanas para completar um ano. Estela já estava quase andando, e se tudo der certo, quando ela der os primeiros passos, será no local onde tenho em mente. Venho pensando nisso a algumas semanas, só faltava um plano.

Um som vem do meu celular, uma notificação de mensagem, me afasto do berço e sento na poltrona.

Fred: Em casa?

Eu: Sim, pq?

Fred: Estou indo ai, quero mostrar como anda indo nosso trabalho

Mal havia se passado alguns segundos quando ele manda outra mensagem.

Fred: Ben vai estar ai?

Eu: Felizmente não, ele já saiu a horas

Fred: Que droga! Talvez eu vá mas tarde, um horário que o Deus grego ruivo estaja em casa

Rio enquanto dígito.

Eu: Vou falar pro segurança libera sua entrada

Fred: Ok gatinha

Fico bastante tempo sorrindo olhando para o celular. Abençoado seja o dia em que Fred quase me atropelou.

✖  ✖  ✖

Fred começou a distribuir simpatia desde do momento que passou pelo portão onde estava Silvio, até a cozinha, onde estava Célia, a mulher sorriu como nunca havia sorrido antes. Quando Estela acordou, olhou estranho para Fred, provavelmente se perguntando quem era o homem brincando com suas bonecas e as tirando do lugar. Mas não demorou muito até a pequena se encantar por ele. Por onde Fred andava, parecia solta arco-íris. Em algum momento, acabei tendo a idéia de irmos passeia com Estela, e Fred é claro, topo.

Já na praça, eu e Fred andávamos cada um lado do lado de Estela segurando suas mãos. Enquanto andávamos, acabei contando minha idéia sobre o aniversário de Estela a ele.

— Eu acho perfeito! — é a primeira coisa que diz quando término de falar.

— Está dizendo isso porque é meu amigo, ou porque gosto mesmo da idéia?

Paro de andar.

— Eu gostei mesmo, da idéia. — ele pega Estela e começar a levá-la em seus braços. — Tenho certeza que os pais dessa pequena, onde é que estejam no céu, estarão concordando comigo.

Por algum motivo, suas palavras fizeram meus olhos encherem de lágrimas.

— Ai, me desculpa Lô — ele me puxar pra um abraço — Não tinha a intenção de fazer você chorar.

— Estou bem — escondo meu rosto na camisa de Fred, não queria que as pessoas me visse chorar — É só que … eu queria tanto que eles estivessem aqui, com eles aqui eu não teria feito tantas merdas.

— Que tipo de merdas?

— Que eu não vou contar agora. — me afasto de seu abraço confortável.

— Qual é Lola, você não pode solta uma bomba dessas e fugir.

— Não estou fugindo, só não vou conta agora, e se Alice descobrir que contei primeiro para você, ela me mata.

— Então isso que dizer que sou a segunda opção? — ele coloca a mão livre no coração fingindo está magoado.

— Eu vou contar para vocês dois, juntos.

— Ben esta no meio dessas merdas? — ele é um merda.

— Não. — minto.

— Hm — retornamos a andar — Quando vai contar a Ben?

LolaOnde histórias criam vida. Descubra agora