Fecho a porta do táxi com força. Não olho para trás para ver a reação do motorista. Quando empurro as portas de vidro com força, minha caminhada é direto até a recepção, o garoto que estava distraído mexendo no celular, se assusta com minha súbita chegada.
— Boa Tar …
— Cadê o crápula do seu chefe? — interrompo o rapaz.
— Como?
— Seu chefe. Ruivo, alto, conhecido como filho do diabo, que se identificar pelo nome de Ben. Ele está?
— M-me desculpe, eu não … — o garoto gaguejar. Eu sei que é maldade está jogando minha raiva em um rapaz que não tinha nada haver com os meus problemas, mas eu estou ficando louca, e se eu não bota logo tudo isso pra fora, eu vou explodir. — Eu te conheço.
O rapaz diz do nada, ele pegar um papel, que está longe do meu campo de visão, e observar.
— Me conhece? — das vezes que eu tinha vindo na empresa eu nunca tinha visto esse garoto.
— Pode entrar. — ele sorrir pra mim. Fico um tempo olhando para ele, me perguntando o que exatamente acabou de acontecer, mas não me demoro. Dou-lhes as costas e vou em direção ao elevador.
Moscow é uma empresa de dois andares, e pelo visto com pessoas bastante preguiçosas. Qual era a necessidade de um elevador? Se eles morassem em meu prédio, eu até entenderia. A porta é aberta e entro no "coração" da empresa. Onde ficavam os fotógrafos, o local que se fazia a magia da fotografia.
Assim que entro, as pessoas olham para mim e abrem sorrisos. Que merda foi que Ben fez? Será se ele já espalhou para sua equipe que pretende tirar Estela de mim? Bastardo!
Passo pelas pessoas me encarando e vou direto para a sala do chefe, não me dou o trabalho de bater na porta, entro logo.
Não me deixo abalar quando vejo Ben, ignoro o nervosismo dentro de mim e falo:
— Guardar compartilhada?! — digo mais alto do que pretendia.
Ben parece não acredita no que está vendo, então passar vários segundos apenas me encarando sem dizer nada. Ele estava sentado, olhando algumas fotos em cima de sua mesa e que com minha chegada, foram esquecidas.
— Sim. — finalmente diz.
— Você só pode estar de brincadeira. — balanço a cabeça rindo amargo. — Você sabe, que Estela é minha por direito.
— Sim, eu sei. — ele junta as fotos em cima de sua mesa e as arrumar.
— Então por que diabos mandou um advogado me procurar dizendo que deseja a guardar compartilhada de Estela? Aquilo era para me assusta?
— Não. — diz calmo. Que era exatamente o que estava me irritada. Ele guarda as fotos na gaveta, apóia os cotovelos na mesa e olha para mim como se fosse meu chefe. Não mesmo! — Não era para assusta você.
— O que pretendia então?
— A guarda compartilhada de Estela.
Espero ele dizer que estava brincando, mas ele não diz nada. Então eu finalmente explodo.
— Uma ova que vai! Estela é minha, minha! E você, e nem ninguém, vai tirá-la de mim.
— Eu não quero tirar ela de você.
— Não, imagina. Então o que pretende com essa palhaçada toda?
— Ficar perto de minha sobrinha, eu sou tio dela, tenho todo o direito de querer participar de seu crescimento. Afinal, eu sou um dos poucos parentes vivo dela.
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Lola
RomanceAos dezoito anos você pode esperar e desejar muitas coisas. Como uma bolsa na faculdade, finalmente encontrar o amor da sua vida, ter seu coração partido pelo mesmo. Até mesmo ganhar na loteria! Haviam mil e uma possibilidades para o futuro de Lola...