Capítulo Dez - Viva àqueles mascarados vitalícios (parte 3)

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O sangue fortemente, corria-me nas veias, a brisa embatia em meu cabelo, as pupilas hiperbolicamente se dilatavam, redobrando o seu tamanho. Estava eu novamente sob a adrenalina que a condução proporcionava. Contudo, sem a ajuda influente da nicotina ou do licor. Era puro, nato. Por isso, talvez, sentia um realismo vibrar, enquanto o cantar dos pneus soavam com vivacidade, evitando em vão, não colidir com o enorme rochedo que escapara de minha mirra descuida.

O capô expelia a fumaça tóxica, a lataria frontal do sedã toda amolgada, impregnada na enorme pedra. O reparo do estrago sairia-me uma nota preta!

Retirei a chave da ignição, e saí da viatura, não mais prestável. Teria de caminhar até... até onde meus pés entrarem numa fase fervente.

Em volta, um terreno vasto e esquecido pelos seres, além dos abutres e outros infelizes, como eu, que viessem parar aqui revoltados com as próprias vidas mundanas pacatas.

(Maldito sejas!)

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⏰ Última atualização: Nov 05, 2016 ⏰

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