O sangue fortemente, corria-me nas veias, a brisa embatia em meu cabelo, as pupilas hiperbolicamente se dilatavam, redobrando o seu tamanho. Estava eu novamente sob a adrenalina que a condução proporcionava. Contudo, sem a ajuda influente da nicotina ou do licor. Era puro, nato. Por isso, talvez, sentia um realismo vibrar, enquanto o cantar dos pneus soavam com vivacidade, evitando em vão, não colidir com o enorme rochedo que escapara de minha mirra descuida.
O capô expelia a fumaça tóxica, a lataria frontal do sedã toda amolgada, impregnada na enorme pedra. O reparo do estrago sairia-me uma nota preta!
Retirei a chave da ignição, e saí da viatura, não mais prestável. Teria de caminhar até... até onde meus pés entrarem numa fase fervente.
Em volta, um terreno vasto e esquecido pelos seres, além dos abutres e outros infelizes, como eu, que viessem parar aqui revoltados com as próprias vidas mundanas pacatas.
(Maldito sejas!)
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Gritos Aos Ventos De Tasménia (PARADA)
Misterio / SuspensoPara aqueles que se sujeitaram a morar em uma cidade, na qual a Nação caiu em disfunção e desrespeito, as consequências não só designam fenômenos que determinam as nossas escolhas como também é uma sentença mortal. *PLÁGIO É CRIME* Primeira capa fei...