Capítulo Oito - A carne é fraca (parte 4)

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Um relâmpago, uma professia carnal, cujo a racionalinazição fora ilibada.

Pouco fez de mim, para meu corpo despenhar contra o deleite protegido pelos, de aura solene, lençóis, mas bons frutos recolheria ele disso.

Derrame vindos dos céus, labaredas vindas de um inferno mundano, a insanidade mental, a indução dos prazeres carnais... Não houvera antes melhor sintonia, ao sabor de um perigo de mera discrição. O ódio que era ainda o motivo para muitas desavências mundiais, ali tornara-se numa consagração e louvores ao seu criador.

Oh, o criador da humanidade, como fora tão bom para com a natureza de um homem e uma mulher... Ou era o anjo traidor que merecia venerações?

Com louvores incorporados em gestos e carícias. Em adoração corporal recíproca.

Com tal rejúbilo, descontraindo os músculos de ambos corpos, fizeram-se suspirar palavras com míseras três ou quatro sílabas, nada mais. Suficientes para tornar os dois em plena loucura, e das melhores em toda face terrestre já vista. As paredes que segredavam-nos, testemunhas de tal acto. Elas que o digam!

(Amaldiçoado sejas!)

Faziam-se já ecoar pelos quatro cantos cultos, respirações entrecortadas, suspiros descompassados, e priveligiado pela luxúria da impregnação das fragâncias suscitadas das vozes carnais e das endorfinas perdidas.

(Amaldiçoado sejas!)

Havia muito que discordar, porém havia tal facto cujo restava somente admitir; a carne é fraca.

Gritos Aos Ventos De Tasménia (PARADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora