Chapter Twenty-Eight - Shelter

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- Ficou simplesmente lindo, Russell - sorrio para os móveis novos.
Sofá, televisão, internet e cama. Tudo novo e a minha cara.
- Não tão criativo - fala rindo fraco.
Me viro, olhando para seus olhos que encaravam o sofá.
- Perfeito - murmuro mas era ele que era perfeito. Seus olhos agora me fitavam. Estavam mais azuis.
Me aproximei dele, fazendo carinho em seu rosto. Oh, eu estou apaixonada.
Mais do que imaginei.

Seus olhos me encaravam intensamente, me perfurando.
- Me deixa ser sua - sussuro em seu ouvido.
- Você já é minha - fala me apertando em seu corpo.
Passo meus dedos pelo seu rosto, contornando seu nariz e depois sua boca perfeita.
Seu rosto milímetros do meu, sua respiração batendo em minha boca.
Em um segundo, nossas bocas já não tinham mas espaço, elas estavam grudadas uma na outra mas de um jeito tao leve, que nunca demos antes.
Me afasto dos seus lábios e começo a soltar cada botão de sua camisa. Respiro pesado a cada raspada que meus dedos faziam em sua pele.
A luz da chaleira batia em sua pele branca, agora descoberta.
Passo minhas mãos pelo seu peito, descendo pela sua barriga, dando um selinho em seus lábios.
Seus dedos afastam meu cabelo para atrás e vão em direção ao meu suéter.
- Pensei que tinha pedido isso de volta - sussurra enquanto solta cada botão.
- Pensei que tinha dito que eu amo seu cheiro - sussuro de volta, passando meu dedos pela sua barba.
Meu sueter é jogado no chão, junto com sua camisa.
Russell me pega no colo e me deita na cama, ficando em cima de mim.
Seus lábios vão para o meu pescoço, dando mordidas.
Suas mãos descem para os meus seios. Ele puxa meu tronco ao seu e tira com cuidado meu sutiã. Encaro seus olhos e gemo com seu olhar excitante.
Meus seios são envoltos pelas suas mãos enquanto meus mamilos eram chupados pelos seus lábios.
Aperto com força o lençol branco e curvo meus pés. Eu já me sentia pronta para te-lo.
Ele desce seus lábios e mãos para minha barriga, fazendo uma trilha de beijos molhados.
Suas mãos desfazem meu zíper e descem minha calça jeans com calma, soltando ela no chão.
Seu rosto se aproxima da minha intimidade, cheirando-a. Gemo alto e rebolo em sua direção.
Ele ri e volta para cima de mim, beijando meus lábios.
Arranho suas costas e ombros. Oh meu homem das costas perfeitas.
Minhas mãos vão em direção a sua calça, desabotando-a.
Russell levanta e fica na frente da cama. Levanto meu tronco, me apoiando com o ante-braço para vê-lo melhor.
Ele tira seu jeans, levando a cueca junto e eu não consigo tirar meus olhos do seu corpo. Russel não é malhado, nem tem gominhos.
Seu corpo tem estrutura grande na qual eu queria poder tocar cada parte, mas também lamber, chupar e morder. Me levanto, engateando até a ponta da cama, onde ele estava.
Seus olhos estavam tomadas pela luxúria e acreditava que o meu também estava. Mas o meu também queimava em paixão.
Puxo suas pernas para perto de mim e pego seu membro com cuidado, lambendo e chupando.
Os pequenos gemidos que ele deixava escapar, me deixava mais quente e com mais desejo.
Não tirava meus olhos dos seus e ele fazia o mesmo.
Quero encarar cada pedaço da alma dele, mostrar que estava completa ali.
Ele passa suas mãos pela minha bunda e seus dedos dedilharam a ponta da calcinha, que ele trata de abaixar.
Paro de lhe acariciar com a boca e deito de volta.
Suas mãos terminam de puxar minha calcinha e ele se afunda na minha intimidade me fazendo ter prazeres que nunca havia sentido antes.
Afundo minhas unhas em seus ombros em busca de reprimir os gemidos altos que eu queria dar.
Quando eu estava pronta para soltar fogos de artifício, ele para e beija minha boca novamente.
Seus movimentos em cima de mim começaram lentos, me deixando acostumar com essa nova sensação.
A cada movimento a dor que sentia ia diminuindo. Entretanto, o prazer aumentava, querendo que eu nunca parasse.
Nunca me senti tão inteira ali, tão completa com Russell em mim.
A luz da lareira, seu corpo suado em movimentos constantes em cima de mim e a música envolvente que nossos gemidos faziam me fez chegar ao mundo que não havia mais ninguém além de nós dois.
Apenas o sentimento de satisfação. Olhei para Russell e meu amor por ele era certo e incontrolável.
Ele encostou sua testa na minha e depois me beijou calmamente, como tudo que fizemos esse noite.
Ele se deitou ao meu lado e tirou a camisinha que eu até então não havia notado.
- Quer tomar um banho? - ele pergunta me puxando - Você sangrou - sussurra em meus ouvidos.
- Talvez amanhã - sorrio fraco, colocando meu rosto em seu peito com certa vergonha.
- É normal, amor - ele sussurra e eu me desmancho por ele ter me chamado daquela forma.

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Sweater WeatherOnde histórias criam vida. Descubra agora