Doze

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Heya genten!

Eu sei que passei um mês ou mais sem postar, mas desculpe gente

Eu estou passando por um bloqueio criativo muito ruim com JTWYA, eu tive que me esforçar muito pra conseguir escrever esse capítulo e acho que não ficou bom como os anteriores devido a minha escrita, que eu senti estar diferente

Mas enfim, O IMPORTANTE É TRAZER O CAPÍTULO PRA VOCÊS :D

ALLONS-Y

(...)

— Gabriel, você acha que Miguel volta hoje? — Lucy pergunta na esperança que a resposta fosse não.

— Não, quando ele dá esses pitis de alfa e sai de casa ele costuma demorar.

— Bom. — o ômega coloca o recipiente no qual estava comendo o doce em cima da mesa de centro da sala, se sentando de lado no sofá para encarar Gabriel. — Precisamos falar sobre Adam.

Gabriel sente seu corpo retesar, agradecendo mentalmente ao outro loiro o fato dele ter esperado Miguel sair de casa para tocar num assunto tão delicado. Rapidamente o loiro deixa o doce de lado, de repente a guloseima parecia tão sem atrativo para ele quanto um pote de salada.

— Ele... — Gabe respirou pesadamente, o ar parecia ter ficado escasso de repente. — Ele está bem depois de tudo que meu irm- que Miguel fez? — o loiro se corrige, não querendo lembrar que o outro é seu irmão em momentos como esse.

— Sim, quer dizer, relativamente sim. Depois daquele dia no pátio do shopping ele nunca mais foi o mesmo, sabe? Mesmo depois de anos e de vários psicólogos e psiquiatras eu sinto que ele ainda se sente... Atingido pelas palavras de Miguel. — Lucy parecia não muito confortável ao falar sobre o assunto aos olhos do ômega baixinho. — A cirurgia dele será daqui a alguns dias e... — o beta engoliu a seco antes de continuar a falar. — ele quer vir aqui, falar com você e Castiel.

Gabriel sentiu seu corpo fraquejar por um milésimo de segundo, depois de quase seis anos ele conseguiria reencontrar um dos seus melhores amigos da escola. Entretanto as amargas lembranças do fatídico dia lhe abateram com todas as forças: como ele conseguiria olhar novamente na cara do amigo sabendo que fora um tremendo covarde, que, diante de uma cena horrenda e humilhante, ele não teve coragem de enfrentar o irmão por medo, como ele olharia novamente nos olhos de Adam?

— Gabriel. — Lúcifer chamou a atenção do ômega, estalando os dedos diante do rosto do mesmo, o tirando de seu mar de pensamentos. — Eu sei que é algo difícil pra você, que se culpa por não ter reagido diante das ações de Miguel, mas entenda, Adam nunca culpou você por nada, muito menos te julgou por não ter agido diante das ações de Miguel. Ele entende que, na época, você era só um garoto incrível que só queria um pouco de atenção do irmão, e morria de medo de enfrentar ele. Mas isso é importante pra ele, Adam praticamente cresceu com vocês, o seu pai foi que o acolheu quando os nossos se separaram. Ele praticamente cresceu aqui, e ele quer vê-la em seus últimos dias como ômega.

— Está tudo bem, Lúcifer. Darei um jeito de tirar Miguel de casa e ele poderá vir.

O beta o abraçou fortemente, sussurrando um agradecimento atrás do outro incessavelmente ao ômega, que apenas deixou seu olhar divagar para lugar algum enquanto lembrava de uma época que ele queria apagar.

Depois de uma hora ou duas Lúcifer teve que ir embora, dizendo que Adam estava tão ansioso pela resposta que provavelmente ainda estaria o esperando acordado, mesmo sendo tarde da noite. Os dois se despediram com um abraço - e mais um agradecimento por parte de Lucy - e então o beta se foi, entrando em seu fusca amarelo um pouco (muito) chamativo e saindo noite afora em direção a sua casa. Ainda no batente da porta, Gabriel puxou o celular do bolso, não exitando em mandar uma mensagem para a pessoa que ele mais precisa no momento:

Just The Way You AreOnde histórias criam vida. Descubra agora