Dezessete

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Oi gente :)

Desculpa a demora pra postar, eu deveria ter postado esse capítulo quinta-feira, mas tava ocupada passando raiva com os escritores de SPN que acham que isso é sexta temporada pra fazer um Castiel não confiável. 

Se eu to com raiva e com o coração destruído? Claro que sim, eu sou trouxa e na fila do cu eu já nasci tomando.

Enfim, espero que gostem do capítulo :)

(...)

Castiel olhava para o computador a sua frente de um modo vazio. O dia estava corrido na empresa, e mesmo assim ele não conseguia achar o ânimo necessário para começar a fazer seu trabalho. O ômega sentia seu corpo pesado, como se a tarefa de levantar o braço fosse custar metade de suas energias.

— Hey, Cas, o departamento de economia mandou esses relatórios e eu vou precisar de ajuda para — Dean interrompe a frase ao ver o estado do ômega. — Cas, você 'ta bem?

O alfa colocou a pilha de papeis que antes segurava na mesa do moreno, se agachando ao lado da cadeira do ômega para conseguir analisa-lo. Colocando as mãos na testa e no pescoço de Cas, Dean se assustou ao sentir a pele do moreno quase queimar sob seus dedos de tão quente que estava.

— Cas, você precisa ir pra casa agora. — O alfa disse, já se levantando para ajudar o ômega a fazer o mesmo.

— Na-não. Eu vou ficar, preciso ser útil em alguma coisa aqui. — O menor respondeu, usando suas forças para levantar a mão em direção aos relatórios na mesa.

— Não seja teimoso, Cas. Você está pálido, queimando de febre e parece que está levando meio-mundo nas costas de tão lento que está se movendo. — Dean retrucou, pegando a mão do ômega no ar. — Agora vamos, vou te ajudar a chegar em casa.

O alfa colocou o braço do menor ao redor de seu ombro, colocando sua mão destra na cintura do ômega para dar mais estabilidade para o mesmo andar. Num só impulso, o loiro conseguiu levantar o moreno da cadeira, e juntos eles foram andando em direção ao elevador, evitando sempre os corredores mais movimentados do andar, para não ter risco de trombar com alguns funcionários apressados e atrapalhar o trabalho deles.

Já dentro do elevador, Castiel não resistiu a dar uma risadinha ao perceber que, meses depois, os dois estavam no mesmo elevador em que eles começaram a relação deles. É tão incrível como esse pequeno cubículo marcou o início de tudo, e é exatamente nele que eu vejo o fim diante de meus olhos, era o que o moreno pensava. A mente do menor vagueava entre pensamentos quando a parada brusca do elevador no térreo o fez voltar a realidade.

Ainda se apoiando em Dean, o moreno andou até a portaria da empresa, onde se preparava para se afastar do loiro e iniciar o caminho de volta, quando vê o loiro tirar as chaves de seu carro do bolso e rapidamente o impede.

— Dean, eu posso muito bem ir para minha casa sozinho. Sem falar que a empresa precisa de você. — Castiel protestou, saindo do apoio do corpo do maior para se segurar em pé sozinho.

— Mas você não está em condições de ir sozinho pra casa, Cas. — O loiro tentou argumentar.

— Eu vou pegar um táxi e ir para casa. — O ômega falou, pegando sua pasta que Dean havia trago no ombro em que ele não estava se apoiando.

Ambos ficaram esperando ali por alguns minutos, Castiel atento na rua, para caso algum táxi aparecesse, enquanto Dean apenas ficou de cabeça baixa, de braços cruzados e fazendo biquinho feito uma criança mimada que tivesse levado um não da mãe. Não demorou muito para um táxi aparecer no horizonte, e ele rapidamente parou assim que viu Cas levantar a mão para fazer o sinal. Antes de entrar no carro, Cas teve de rir de seu alfa emburrado e dar um breve selinho nele, dizendo que mandaria mensagem assim que chegasse em casa.

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