Treze

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Oi gente :)

Desculpa pela demora, mas é aquela coisa, eu sei que sou um poço de vacilo mas eu amo vocês tá, não me abandonem.

Espero que gostem :D

(...)

O caminho até a casa de Dean foi tranquilo. O taxista seguia as ordens que o loiro dava no caminho para seguir enquanto, no banco de trás, o casal dava as mãos e riam um do outro feito um casal adolescente. A viagem não demorou mais que alguns poucos minutos, logo eles estavam parados em frente á um grande prédio com mais de quarenta andares com um design moderno, tendo sua frontal totalmente espelhada.

O loiro pagou o taxista e ajudou o ômega a sair do carro, como o exímio cavaleiro que ele era. Dean pegou a mochila que Cas levava, ignorando os protestos do mesmo, que dizia não ser uma donzela que não pode levar peso. O alfa pegou a pequena mão do moreno, o puxando para dentro do prédio de forma animada.

A portaria do prédio era, de certa forma, comum, se tirar o fato de ter um enorme lustre pendurado no teto que era feito de pedras preciosas mais caras que a própria vida de Castiel. O moreno olho ao redor impressionado com a arquitetura interna do local, que, além de ser compacta em certos locais, conseguia mesclar o moderno com o clássico de modo que não ficasse extravagante, como Cas estava acostumado a ver nas mansões das novlas mexicanas que Gabriel adorava.

— Vamos, eu mal posso esperar pra você ver a vista que o meu apartamento tem! — o alfa falou animado, puxando o moreno novamente, desta vez em direção ao elevador, que, por sorte, estava parado no andar deles.

O casal entrou no elevador, que estava vazio. Dean apertou o botão do andar que iriam parar - o último - e voltou para o lado de Cas, agarrando a mão pequena do moreno e entrelaçando seus dedos, ele não queria desgrudar do seu companheiro nem por um minuto, sua pele queimava por qualquer toque vindo do ômega. Castiel, por sua vez, estava corado. Ele sentia uma sensação boa de nostalgia ao entrar naquele elevador com o loiro, lembrando-se da primeira troca de olhares deles, que foi exatamente num elevador. Só que agora as coisas eram diferentes, eles não estavam indo para o trabalho, onde tinham que ignorar seus instintos carentes por carinho um do outro, estavam indo para a casa de Dean, o local onde o alfa vivia e dormia todas as noites. E lá pode acontecer qualquer coisa, pensou Cas.

Castiel abraçou o loiro, sem nenhum motivo em especial, apenas o seu lobo interior querendo o toque de seu alfa. Dean não foi negligente, entrelaçou o corpo do ômega em seus braços e o trouxe ainda mais para perto de si, sentindo os contornos do corpo do moreno contra seu corpo. Cas esfrega levemente seu rosto no peito do alfa, sentindo o familiar aroma de couro e liberdade preenchendo suas narinas de modo avassalador, fazendo todos os pelos do corpo do menor se arrepiarem. O rosto de Castiel sobe, saindo do peito do alfa, passando pelo pescoço - onde ele inala novamente seu cheiro - e indo para o rosto. O loiro se abaixa um pouco para que fiquem do mesmo tamanho, deixando seus narizes se tocares, feito um beijo de esquimó, porem eles não ficam só nisso, Dean logo sente o cheiro do desejo em seu companheiro e o puxa para um beijo intenso. Suas línguas se tocavam com maestria, como se tivessem sido feitas para isso. As mãos do ômega encontraram o cabelo do alfa, Cas os puxou, trazendo seu companheiro para mais perto de si, se é que isto era possível.

O barulho do elevador indicando que haviam chegado á seu andar obrigou eles a se separarem, ofegantes e com os lábios vermelhos e ligeiramente inchados de tamanha força que haviam feito no beijo. O casal saiu do elevador, entrando em um corredor comum de prédios, com quatro portas que davam para apartamentos diferentes. Dean puxou Cas até a última porta do corredor, no lado esquerdo, onde ele colocou a chave na fechadura e a girou, abrindo a porta que dava á sua casa.

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