Onze

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  HEYA GENTE
Desculpa o atraso de uma semana, mas eu estava muito ocupada com estudos e coisas do tipo, e sempre que eu arranjava um tempo livre eu usava pra tentar atualizar minhas leituras pq TA TUDO ATRASADO
Minha caixa de notificação ta chegando no 100 só de capitulo de fanfic que eu tenho q ler
Férias, me possua
Então gente vcs pediram um capítulo maior mas eu acho que me empolguei um ''''pouquinho'''' *vendo o editor mostrar 3.543 palavras*
Exagerei? Talvez
Espero que aproveitem e ALLONS-Y  

(...)

— Isso não é verdade, e eu vou te mostrar.

Dean se levantou da cama e, sob os olhares atentos do ômega, foi até o interruptor apagar a luz. Sem a lâmpada ligada sobrava apenas a luz suave do abajur ao lado da cama, que dava á Cas uma visão pouca, mas suficiente para ver o que o alfa iria lhe mostrar. O loiro se poe de pé em frente a cama onde o moreno está sentado, se sentindo envergonhado por, pela primeira vez em anos, ter que contar sua vergonhosa história, algo que ele gostaria de apagar para sempre. Com um pesar no peito, ele toma coragem e tira a camisa.

— Quando eu era menor eu não era como os outros meninos alfas, eu era magrelo, branquelo e usava um óculos ridículo do Pernalonga. Tudo isso por causa de uma glândula que não funcionava direito, fazendo os hormônios não circularem.Eu era o esquisito da escola, o nerd sem amigos que sentava no fundo da sala, o que ficava sozinho na hora do recreio, o CDF que todos tiravam proveito na hora da prova, o único amigo que eu tinha era meu irmão, e ele era quatro anos mais novo que eu. Tinha uma garota, a típica menina que só por ser bonita e popular gostava de pisar nos outros, essa garota era a Lisa, e, como nos filmes de Hollywood, eu gostava dela. Talvez pelo fato dela me parecer inalcançável, não sei, mas eu gostava dela, mesmo que ela não desse bola para mim e nem soubesse que eu existia. — Dean pausa a fala e coloca a mão abaixo em seu tronco. — Meus pais, loucos para me curarem, procuraram ajuda com os mais diversos especialistas em todo o mundo, já que dinheiro não era problema. Até um dia um médico alemão descobriu como me curar, e foi questão de dias até ele vir para os Estados Unidos me operar. Foram 15 horas deitado naquela maca sob efeitos fortes de anestesia. Para alcançar minhas glândulas endócrinas tiveram que me abrir. Eles fizeram a cirurgia e, por um milagre, eu sobrevivi sem mais incidentes, porem a cirurgia deixou uma cicatriz incurável. Eu carrego essa cicatriz até hoje como uma lembrança de tudo que meus pais fizeram comigo, um troféu de agradecimento.

Dean estende a mão para Castiel, que a agarra de bom grado. Com um movimento meio hesitante, o alfa leva a mão do menor até seu torso, então ele solta o braço do moreno, o deixando livre para explorar a cicatriz em si. Era perceptível que o corte fora profundo, chegando a afundar um pouco a pele ao redor, e, além disso, era um pouco extenso, indo do umbigo até o fim do peito do loiro. O homem menor explorava a velha cicatriz com toques leves de delicadeza, como se o corte ainda estivesse aberto e qualquer movimento brusco pudesse machucar o loiro.

— Quando voltei pra escola, eu estava diferente. Era como se as glândulas quisessem compensar tantos anos paradas e assim elas começaram a trabalhar aceleradamente, me fazendo crescer e ficar mais alto que a maioria dos garotos alfas, não que isso significasse muita coisa, já que era o 6º ano. Não precisei mais usar óculos e pude entrar pro time de beisebol, o meu maior sonho. E a garota que eu gostava me notou. Lisa e eu começamos a namorar, e era como um sonho. Só que a popularidade não é tão boa assim, pessoas com 12/13 anos não são nada legais. Eu comecei a virar o tipico merdinha que humilhava os outros por ser maior, tudo isso para conseguir manter meus 'amigos' e minha namorada. Eu odiava cada minuto e comecei a matar aula só para não ter que ir pra lá, mas também não fui capaz de simplesmente parar de falar com eles, a possibilidade de voltar a ser um garoto solitário me assustava mais que qualquer coisa. — o loiro afastou-se do carinho suave de Cas, não querendo ser digno se tamanho amor que o moreno transmitia apenas com um toque.

Just The Way You AreOnde histórias criam vida. Descubra agora